Monday, September 9, 2019

EMOTIONAL EFFECTS OF ROAD TRAFFIC ACCIDENTS ON DRUNK DRIVERS: A LITERATURE REVIEW

EMOTIONAL EFFECTS OF ROAD TRAFFIC ACCIDENTS  ON  DRUNK DRIVERS: A LITERATURE REVIEW
AUTHORS: GILBERTO MARTINS BORGES FILHO; LEDNA BETCHER; JOÃO PEDRO MARTINS; ANTONIO PAULO HOLLANDA CALVALVANTE.
RESUME
Traffic accidents due to drinking and driving behavior are large due to the number that occur and the severity that can come from the subsequent existence of physical as well as psychological sequelae in some of the injured. Among the psychological ones, the most common is Posttraumatic Stress Disorder (PTSD), which according to US data is 3.6% of adults aged 18 to 54 years and dating to 5.2 million individuals.
General Objective: To gather in the existing literature the largest amount of information about the emotional sequelae of traffic accidents, especially those that were diagnosed as PTSD, through studies carried out outside Brazil and mainly national studies, considering the little interest aroused by the theme and also possible underreporting.
Methodology: VHL, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed databases will also be used in health services, in other institutions dealing with traffic accidents such as Federal Highway Police, Military Police, Civil, Death Verification Services, IML. , and others.
The Expected Results: As Brazil is in an unfavorable position in relation to the number of traffic accidents, being one of the world champions, ie it is at the top of the world ranking, and little has changed its position over the last decades, much more severe frames are expected, depending on notifications and records.
General Considerations: The emotional effects of traffic accidents can generate a multitude of emotions that survivors and their families can experience among them the fear, general and specific phobias of traffic accidents, flashbacks, nightmares, irritability and explosive anger. 
EFEITOS EMOCIONAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MOTORISTAS ETILISTAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
AUTORES: GILBERTO MARTINS BORGES FILHO; LEDNA BETCHER; JOÃO PEDRO MARTINS; ANTÔNIO PAULO HOLLANDA CALVALVANTE.

RESUMO
Os acidentes de trânsito devido ao comportamento de beber e dirigir são de grandes dimensões pelo número que ocorrem e pela gravidade que podem chegar tanto pela existência subsequente de sequelas físicas bem como psicológicas em alguns do acidentados. Dentre as psicológicas, as mais comuns é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), que segundo dados americanos são de 3,6% dos adultos na faixa etária de 18 a 54 anos e que remontam a 5,2 milhões de indivíduos.

Objetivo Geral: levantar na literatura existente os maior número de informações acerca das sequelas emocionais dos acidentes de trânsito, em especial aqueles que foram diagnosticados como TEPT, mediantes estudos relizados fora do Brasil e principalmente estudos nacionais, considerando o pouco interesse despertado pelo tema e também as possíveis subnotificações.

Metodologia: serão utilizados as bases dados da BVS, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed e também em serviços de saúde, em outras instituições que lidam com acidentes de trânsito como Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar, Civil, Serviços de Verificação de Óbitos, IML, e outros.

Os Resultados Esperados: como o Brasil encontra-se em posição desfavorável em relação ao número de acidentes de trânsito, sendo um dos campeões mundiais, ou seja encontra-se no topo do ranking mundial, e pouco mudou sua posição ao longo dessas ultimas décadas, espera-se quadros bem mais graves, na dependência das notificações e registros.

Considerações Gerais: Os efeitos emocionais dos acidentes de trânsito, podem gerar uma infinidade de emoções, que os sobreviventes e suas famílias podem vivenciar dentre elas o medo, fobias gerais e específicas dos acidentes de trânsito, “flashbacks”, pesadelos, irritabilidade e raiva explosiva.























Introdução

A partir de Trabalho do Professor Dr. Francisco Assumpção Junior, ao que se Refere à “História da Psiquiatria” onde sugerido por Gilberto M Borges Filho.’. e aceito como tema para releitura “Analise Evolutiva do Sistema Cerebral do Medo: abordagem histórica sob o prisma das concepções teóricas de Cérebro Emocional considerando os avanços atuais estabelecidos das Neurociências”. e feito revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando aquilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais , em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).


Objetivo Geral: levantar na literatura existente o maior número de informações acerca das sequelas emocionais dos acidentes de trânsito, em especial aqueles que foram diagnosticados como TEPT, mediante estudos realizados não somente, mas principalmente, nacionais, bem como fora do Brasil, considerando o pouco interesse despertado pelo tema e também as possíveis subnotificações.

Objetivos Específicos:

- Verificar os efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas;
- Pesquisar no sentido situar o TEPT no Trânsito causado pelo Beber e Dirigir dentro das novas classificações dentro de contextos Trantornos Emocionais e Dissociativos na décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018 e no Manual Diagnóstico e Estatístico-5 fatores socioculturais, dependência de substâncias, transtornos por uso de substâncias.
- Implementar a revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.


 Metodologia:

Foram  utilizados bases de dados da BVS, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed e também em serviços de saúde, em outras instituições que lidam com acidentes de trânsito como Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar, Civil, Serviços de Verificação de Óbitos, IML, e outros. Neste sentido, foi feito uma releitura com revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Procurou-se buscar dentro de uma visão ampla e complexa coletar informações com base na expertise dos autores, orientar os indivíduos que seriam pesquisados em estudos verificados no Comportamento de Beber e Dirigir, proporcionou-se ser verificado, o Beber e Dirigir apresenta um grande grande transtornos . E , desta forma pesquisando-se nas fontes secundárias a dados pesquisados através da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Serviços Verificação de Orgãos/IML, e de motoristas cometidos através do Serviço de Reabilitação do INSS de tratamento de reabilitados com lesões que impossibilitaram, e não tiveram retorno ao trabalho., com relação a dados principalmente, nacionais.


Resultados

Segundo Skinner, 1995, o comportamento emocional, que ocorre sob a pele“A Fisiologia e, particularmente em relação ao comportamento, a Neurologia, realizaram de fato grandes progressos. As propriedades elétricas e químicas de muitas atividades neurais são agora diretamente observadas e medidas. O sistema nervoso é, contudo, muito menos acessível do que o comportamento e o meio, e a diferença cobra seu preço. Conhecemos alguns dos processos que afetam amplas áreas do comportamento — sensório, motor, motivacional e emocional — mas ainda estamos longe de saber com precisão o que está ocorrendo quando, por exemplo, uma criança aprende a beber de uma xícara, a chamar um objeto pelo nome ou a encontrar o lugar certo de uma peça num quebra-cabeças de armar, assim como estamos longe de realizar alterações no sistema nervoso, em consequência das quais uma criança venha a fazer tais coisas. É possível que nunca cheguemos a observar diretamente o que está ocorrendo no sistema nervoso no momento em que a resposta ocorre, porque algo parecido com o princípio de Heisenberg poderia aplicar-se no caso: qualquer meio empregado para observar a mediação neural do comportamento pode perturbar este.
Desde o lançamento do Research Domain Criteria (RDoC) pelo National Institute of Mental Health (NIMH) em 2009 o debate relacionado aos modelos de classificação dos transtornos mentais intensificou-se. A decepção diante dos insucessos parciais dos modelos até então utilizados motivou as lideranças do NIMH a propor um modelo alternativo que incluísse os avanços que a neurociência produziu nas últimas décadas, apontando para a necessidade de dar ênfase em uma psiquiatria translacional. (Maia & Campos, 2017).
Segundo Cohrs, 2019 Há um reconhecimento geral de que o DMS se relaciona com as psicopatologias e, como mencionado acima, há de fato uma notável coincidência entre o fenômeno clínico e os dados produzidos pela pesquisa básica e translacional. Entender a transição de fenômenos defensivos temporários para condições psiquiátricas persistentes e prejudiciais, entretanto, é um desafio. Na seção seguinte, propomos um mecanismo pelo qual a sinergia entre os cinco componentes do DMS promove a perpetuação, levando a um comprometimento funcional e a um grande sofrimento psicológico.
As classificações nosológicas psiquiátricas atuais mantêm uma visão categórica heterogênea das apresentações clínicas que contribuem para a sobreposição de sintomas entre diferentes distúrbios, influenciando, assim, o diagnóstico e o tratamento adequados. O United States National Institute of Mental Health (NIMH) propôs o projeto Research Domain Criteria (RDoC) como uma abordagem dimensional alternativa que engloba diferentes unidades de análise para a compreensão da psicopatologia. Embora essa perspectiva possa representar uma mudança de paradigma, ainda faltam investigações sobre sua aplicação para fenômenos dissociativos presentes em várias condições clínicas. A presente revisão analisa modelos teóricos de dissociação e sua presença em uma ampla gama de condições clínicas. A revisão da literatura indicou a adequação de um conceito transdiagnóstico de estados alterados de consciência, considerando dimensões de temporalidade, narrativa, corporificação, afeto e intersubjetividade. (INDELLI, Pamela et al. 2018).
Entende-se por Transtornos dissociativos atingem, de alguma forma, praticamente toda a população mundial. Por muitas vezes manifestarem-se de forma efêmera, são esquecidos ou desconsiderados. No entanto, quando os sintomas agravam-se, há a recorrência à ajuda psicológica ou psiquiátrica. O transtorno causa a perda de habilidades táteis, psíquicas e neurais, como a memória, capacidades motoras e até personalidade. As causas são similares às do Transtorno de estresse pós-traumático, como por exemplo, uma vez provado que os transtornos não são causados por traumas físicos, muitas vezes os pacientes recusam em dizer o motivo ou um trauma que levou-os à sua condição, o que dificulta o diagnóstico pelos psiquiatras, que necessitam de ajuda para obtê-lo. [(PROCURAR BIBLIOGRAFIA)]
O diagnóstico do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) sofreu algumas modificações em seus critérios. A exigência de que o evento traumático fosse vivenciado ou testemunhado pelo próprio indivíduo (Critério A1 do DSM-IV-TR) foi expandido, aceitando que o TEPT seja desenvolvido por quem soube que um evento traumático que aconteceu com um familiar próximo ou amigo próximo, ou por quem é frequentemente exposto a detalhes aversivos de eventos traumáticos (ex. socorristas recolhendo restos humanos, policiais repetidamente expostos aos detalhes de um abuso infantil). Vale ressaltar que esse critério não se aplica à exposição através de mídia eletrônica, televisão, filmes ou imagens, a menos que esta exposição seja relacionada ao trabalho. A exigência de que o evento fosse vivenciado com intenso medo, impotência, ou horror (Critério A2 do DSM-IVTR) também foi retirada por não implicar em diferenças quanto ao diagnóstico e evolução do caso. O DSM-5 lista 20 sintomas de TEPT dividido em quatros grupos: reexperimentação (Critério B); esquiva / evitação (Critério C); alterações negativas persistentes em cognições e humor (Critério D); excitabilidade aumentada (Critério E). O manual incluiu critérios específicos para o diagnóstico de crianças com seis anos ou menos, buscando respeitar as particularidades dessa fase da vida. O diagnóstico de TEPT pode receber o especificador como "com Sintomas Dissociativos" quando a paciente apresenta sintomas dissociativos como despersonalização e desrealização. (Araujo & Lotufo Neto,1914)
O diagnóstico de Transtorno de Estresse Agudo também foi revisto e o Critério A reproduziu as mesmas modificações observadas no TEPT.(Araujo & Lotufo Neto,1914)
Os critérios diagnósticos para o Transtorno de Adaptação foram mantidos sem alterações, preservando inclusive sua divisão em subtipos.(Araujo & Lotufo Neto,1914)
A versão beta preliminar da décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018. A CID-11, a seção denominada “distúrbios devido ao uso de substâncias ou comportamentos viciantes”, no capítulo 6 (Transtornos mentais, comportamentais ou de desenvolvimento neurológico) recomendou algumas alterações importantes em termos de forma e conteúdo. Existem alterações propostas nas categorias de diagnóstico, tanto na eliminação quanto na adição de novas categorias. Também foram feitas alterações nos critérios de diagnóstico e nas classes de drogas psicoativas. Neste artigo em perspectiva, discutimos e analisamos as alterações propostas e sua relação com o Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana, 5ª edição, bem como a versão atual do CID. Em particular, também destacamos como os fatores socioculturais podem ter influenciado algumas dessas mudanças e fornecem uma perspectiva asiática sempre que relevante ( Debasish Basu, Abhishek Ghosh, 2018).
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4. Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5. 
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4.
Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5, esp”(?)
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.

Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos.
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”




Considerações finais 

Os efeitos emocionais dos acidentes de trânsito, em especial o TEPT,  podem gerar uma infinidade de emoções, que os sobreviventes e suas famílias podem vivenciar, dentre elas o medo, fobias gerais e específicas dos acidentes de trânsito, “flashbacks”, pesadelos, irritabilidade e raiva explosiva. 
Neste sentido pode-se elaborar a seguinte indagação: qual a contribuição que estudos que contemplam os Comportamentos Emocionais/Transtornos Emocionais/Transtornos Dissociativos supra mencionados, em especial o TEPT,  ora bem mais relacionados no Comportamento de Beber e Dirigir?
Mediante dessas contribuições, que jamais teriam pretensões de esgotar o assunto,  pode-se verificar que será de grande importância para que seja a fomentação aqueles que devido principalmente aso acidentes de trânsito, possam ter grandes oportunidades de se proporem novas pesquisas.
É mister ressaltar que através da releitura da teoria e das pesquisas elaboradas por Ledoux, pode-se observar que fomenta novas pesquisas com eixo de entendimento que o transtornos emocionais transtornos dissociativos verificados no Comportamento de Beber e dirigir podem trazer uma nova compreensão de aspectos pouco observados que podem trazer novas abordagens por Profissionais Médicos e Psicólogos que fazem avaliações nos Exames de Aptidão Física e Mental do Condutor, repercussões na questão legal, também na hermenêutica e principalmente buscando soluções efetivas para que os condutores tenham mais condições de cumprirem  as leis favorescendo sua aplicação mais efetiva, que deixa muito a desejar e desta forma poderia levar ao Bem Comum, que nos dia de hoje pode-se verificar que no trânsito o sentido é a vida. 




Referências bibliográficas.


    1. ABREU, Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 20, n. 3, p. 367-381,   2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  jun.  2019.

    2. Basu D, Ghosh A. Substance use and other addictive disorders in international classification of Diseases-11, and their relationship with diagnostic and statistical Manual-5 and international classification of Diseases-10. Indian J Soc Psychiatry [serial online] 2018 [cited 2019 Sep 8];34, Suppl S1:54-62. Available from: http://www.indjsp.org/text.asp?2018/34/5/54/245838

    3. Campos Valdir Ribeiro, Salgado Rogério, Rocha Mariela Campos, Duailibi Sérgio, Laranjeira Ronaldo. Bebere dirigir: características de condutores com bafômetro positivo. Rev. psiquiatr. clín.  [Internet]. 2012  [cited  2019  Sep  08] ;  39( 5 ): 166-171. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832012000500004&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832012000500004.

    4. Darwin, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo, Companhia de Bolso, 2009.
    5. Indelli, Pamela, Landeira-Fernandez, J., & Mograbi, Daniel C.. (2018). In search of connection: towards a transdiagnostic view of dissociative phenomena through Research Domain Criteria (RDoC) framework. Psicologia Clínica, 30(3), 509-540. https://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0030n03A06

    6. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

    7. LeDoux, J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27, 1998.

    8. Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETes.  

    9. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970.

    10. FSKINNER, B. F. . Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.

    11. Saunders JB. Substance use and addictive disorders in DSM-5 and ICD 10 and the draft ICD 11. Curr Opin Psychiatry. 2017 Jul;30(4):227-237. doi: 10.1097/YCO.0000000000000332. Review. PubMed PMID


    12. Yuval Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da Humanidade. 29ª Edição. Editora Harper.

    13. Watson, D. (2005). Rethinking the mood and anxiety disorders: A quantitative hierarchical model for DSM-V. Journal of Abnormal Psychology, 114(4), 522-536. http://dx.doi.org/10.1037/0021-843X.114.4.522


THE END

Sunday, September 8, 2019

08_09_19 ATUALIZAÇÃO EFEITOS EMOCIONAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MOTORISTAS ETILISTAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA



EFEITOS EMOCIONAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MOTORISTAS ETILISTAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA


AUTORES: GILBERTO MARTINS BORGES FILHO; LEDNA BETCHER; JOÃO PEDRO MARTINS; ANTÔNIO PAULO HOLLANDA CALVALVANTE.





Introdução

A partir de Trabalho do Professor Dr. Francisco Assumpção Junior, ao que se Refere à “História da Psiquiatria” onde sugerido por Gilberto M Borges Filho.’. e aceito como tema para releitura “Analise Evolutiva do Sistema Cerebral do Medo: abordagem histórica sob o prisma das concepções teóricas de Cérebro Emocional considerando os avanços atuais estabelecidos das Neurociências”. e feito revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando aquilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais , em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Desde o lançamento do Research Domain Criteria (RDoC) pelo National Institute of Mental Health (NIMH) em 2009 o debate relacionado aos modelos de classificação dos transtornos mentais intensificou-se. A decepção diante dos insucessos parciais dos modelos até então utilizados motivou as lideranças do NIMH a propor um modelo alternativo que incluísse os avanços que a neurociência produziu nas últimas décadas, apontando para a necessidade de dar ênfase em uma psiquiatria translacional. (Maia & Campos, 2017).
Segundo Cohrs, 2019 Há um reconhecimento geral de que o DMS se relaciona com as psicopatologias e, como mencionado acima, há de fato uma notável coincidência entre o fenômeno clínico e os dados produzidos pela pesquisa básica e translacional. Entender a transição de fenômenos defensivos temporários para condições psiquiátricas persistentes e prejudiciais, entretanto, é um desafio. Na seção seguinte, propomos um mecanismo pelo qual a sinergia entre os cinco componentes do DMS promove a perpetuação, levando a um comprometimento funcional e a um grande sofrimento psicológico.
As classificações nosológicas psiquiátricas atuais mantêm uma visão categórica heterogênea das apresentações clínicas que contribuem para a sobreposição de sintomas entre diferentes distúrbios, influenciando, assim, o diagnóstico e o tratamento adequados. O United States National Institute of Mental Health (NIMH) propôs o projeto Research Domain Criteria (RDoC) como uma abordagem dimensional alternativa que engloba diferentes unidades de análise para a compreensão da psicopatologia. Embora essa perspectiva possa representar uma mudança de paradigma, ainda faltam investigações sobre sua aplicação para fenômenos dissociativos presentes em várias condições clínicas. A presente revisão analisa modelos teóricos de dissociação e sua presença em uma ampla gama de condições clínicas. A revisão da literatura indicou a adequação de um conceito transdiagnóstico de estados alterados de consciência, considerando dimensões de temporalidade, narrativa, corporificação, afeto e intersubjetividade. (INDELLI, Pamela et al. 2018).
Entende-se por Transtornos dissociativos atingem, de alguma forma, praticamente toda a população mundial. Por muitas vezes manifestarem-se de forma efêmera, são esquecidos ou desconsiderados. No entanto, quando os sintomas agravam-se, há a recorrência à ajuda psicológica ou psiquiátrica. O transtorno causa a perda de habilidades táteis, psíquicas e neurais, como a memória, capacidades motoras e até personalidade. As causas são similares às do Transtorno de estresse pós-traumático, como por exemplo, uma vez provado que os transtornos não são causados por traumas físicos, muitas vezes os pacientes recusam em dizer o motivo ou um trauma que levou-os à sua condição, o que dificulta o diagnóstico pelos psiquiatras, que necessitam de ajuda para obtê-lo.
Segundo Skinner, o comportamento emocional, que ocorre sob a pele“A Fisiologia e, particularmente em relação ao comportamento, a Neurologia, realizaram de fato grandes progressos. As propriedades elétricas e químicas de muitas atividades neurais são agora diretamente observadas e medidas. O sistema nervoso é, contudo, muito menos acessível do que o comportamento e o meio, e a diferença cobra seu preço. Conhecemos alguns dos processos que afetam amplas áreas do comportamento — sensório, motor, motivacional e emocional — mas ainda estamos longe de saber com precisão o que está ocorrendo quando, por exemplo, uma criança aprende a beber de uma xícara, a chamar um objeto pelo nome ou a encontrar o lugar certo de uma peça num quebra-cabeças de armar, assim como estamos longe de realizar alterações no sistema nervoso, em consequência das quais uma criança venha a fazer tais coisas. É possível que nunca cheguemos a observar diretamente o que está ocorrendo no sistema nervoso no momento em que a resposta ocorre, porque algo parecido com o princípio de Heisenberg poderia aplicar-se no caso: qualquer meio empregado para observar a mediação neural do comportamento pode perturbar este.
A versão beta preliminar da décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018. A CID-11, a seção denominada “distúrbios devido ao uso de substâncias ou comportamentos viciantes”, no capítulo 6 (Transtornos mentais, comportamentais ou de desenvolvimento neurológico) recomendou algumas alterações importantes em termos de forma e conteúdo. Existem alterações propostas nas categorias de diagnóstico, tanto na eliminação quanto na adição de novas categorias. Também foram feitas alterações nos critérios de diagnóstico e nas classes de drogas psicoativas. Neste artigo em perspectiva, discutimos e analisamos as alterações propostas e sua relação com o Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana, 5ª edição, bem como a versão atual do CID. Em particular, também destacamos como os fatores socioculturais podem ter influenciado algumas dessas mudanças e fornecem uma perspectiva asiática sempre que relevante ( Debasish Basu, Abhishek Ghosh, 2018).
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4. Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5. 
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.
Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex., transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias) e algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico”). Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso. 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
Especificador de Ataque de Pânico 215
Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer. Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
Com relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e uso de substâncias podes verificar: Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequência um pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos que se apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos epidemiológicos, aproximadamente dois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentam o transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrões diferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos de ansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidade de também se estender aos transtornos por uso de substâncias.
Em relação ao mesmo Transtorno do Sono-Vigília do Ritmo Circadiano e uso de substâncias, em especial a ingesta de bebidas alcóolicas tem como consequências Funcionais do Tipo Trabalho em Turnos Indivíduos com o tipo trabalho em turnos não apenas apresentam baixo desempenho profissional, mas também, aparentemente, correm o risco de sofrer acidentes quando estiverem dirigindo de volta para casa. Além disso, essas pessoas correm também o risco de má saúde mental (p. ex., transtorno por uso de álcool, transtorno por uso de substâncias, depressão) e de saúde física precária (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer). Pessoas com história de transtorno bipolar são particularmente vulneráveis a episódios de mania relacionados ao transtorno do tipo trabalho em turnos, resultantes de noites passadas em claro. Com frequência, o transtorno do tipo trabalho em turnos poderá criar problemas interpessoais.
Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos.
Objetivo Geral: levantar na literatura existente o maior número de informações acerca das sequelas emocionais dos acidentes de trânsito, em especial aqueles que foram diagnosticados como TEPT, mediante estudos realizados não somente, mas principalmente, nacionais, bem como fora do Brasil, considerando o pouco interesse despertado pelo tema e também as possíveis subnotificações.

Objetivos Específicos:

- Verificar os efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas;
- Pesquisar no sentido situar o TEPT no Trânsito causado pelo Beber e Dirigir dentro das novas classificações dentro de contextos Trantornos Emocionais e Dissociativos na décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018 e no Manual Diagnóstico e Estatístico-5 fatores socioculturais, dependência de substâncias, transtornos por uso de substâncias.
- Implementar a revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estesse Pós-Traumático.


 Metodologia:

Foram  utilizados bases de dados da BVS, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed e também em serviços de saúde, em outras instituições que lidam com acidentes de trânsito como Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar, Civil, Serviços de Verificação de Óbitos, IML, e outros. Neste sentido, foi feito uma releitura com revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Procurou-se buscar dentro de uma visão ampla e complexa coletar informações com base na expertise dos autores, orientar os indivíduos que seriam pesquisados em estudos verificados no Comportamento de Beber e Dirigir, proporcionou-se ser verificado, o Beber e Dirigir apresenta um grande grande transtornos . E , desta forma pesquisando-se nas fontes secundárias a dados pesquisados através da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Serviços Verificação de Orgãos/IML, e de motoristas cometidos através do Serviço de Reabilitação do INSS de tratamento de reabilitados com lesões que impossibilitaram, e não tiveram retorno ao trabalho., com relação a dados principalmente, nacionais.


Resultados

O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4.
Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5, esp”(?)
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.
Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex., transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias) e algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico”). Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso. 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
Especificador de Ataque de Pânico 215
Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer. Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
Com relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e uso de substâncias podes verificar: Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequência um pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos que se apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos epidemiológicos, aproximadamente dois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentam o transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrões diferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos de ansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidade de também se estender aos transtornos por uso de substâncias.
Em relação ao mesmo Transtorno do Sono-Vigília do Ritmo Circadiano e uso de substâncias, em especial a ingesta de bebidas alcóolicas tem como consequências Funcionais do Tipo Trabalho em Turnos Indivíduos com o tipo trabalho em turnos não apenas apresentam baixo desempenho profissional, mas também, aparentemente, correm o risco de sofrer acidentes quando estiverem dirigindo de volta para casa. Além disso, essas pessoas correm também o risco de má saúde mental (p. ex., transtorno por uso de álcool, transtorno por uso de substâncias, depressão) e de saúde física precária (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer). Pessoas com história de transtorno bipolar são particularmente vulneráveis a episódios de mania relacionados ao transtorno do tipo trabalho em turnos, resultantes de noites passadas em claro. Com frequência, o transtorno do tipo trabalho em turnos poderá criar problemas interpessoais.
Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos.

Considerações finais 

Os efeitos emocionais dos acidentes de trânsito podem gerar uma infinidade de emoções, que os sobreviventes e suas famílias podem vivenciar, dentre elas o medo, fobias gerais e específicas dos acidentes de trânsito, “flashbacks”, pesadelos, irritabilidade e raiva explosiva. (DESENVOLVER MAIS)
Referências bibliográficas.


    1. ABREU, Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 20, n. 3, p. 367-381,   2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  jun.  2019.

    2. Basu D, Ghosh A. Substance use and other addictive disorders in international classification of Diseases-11, and their relationship with diagnostic and statistical Manual-5 and international classification of Diseases-10. Indian J Soc Psychiatry [serial online] 2018 [cited 2019 Sep 8];34, Suppl S1:54-62. Available from: http://www.indjsp.org/text.asp?2018/34/5/54/245838

    3. Campos Valdir Ribeiro, Salgado Rogério, Rocha Mariela Campos, Duailibi Sérgio, Laranjeira Ronaldo. Bebere dirigir: características de condutores com bafômetro positivo. Rev. psiquiatr. clín.  [Internet]. 2012  [cited  2019  Sep  08] ;  39( 5 ): 166-171. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832012000500004&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832012000500004.

    4. Darwin, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo, Companhia de Bolso, 2009.
    5. Indelli, Pamela, Landeira-Fernandez, J., & Mograbi, Daniel C.. (2018). In search of connection: towards a transdiagnostic view of dissociative phenomena through Research Domain Criteria (RDoC) framework. Psicologia Clínica, 30(3), 509-540. https://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0030n03A06

    6. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

    7. LeDoux, J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27, 1998.

    8. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970.
    9. Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETes.  

    10. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.

    11. Saunders JB. Substance use and addictive disorders in DSM-5 and ICD 10 and the draft ICD 11. Curr Opin Psychiatry. 2017 Jul;30(4):227-237. doi: 10.1097/YCO.0000000000000332. Review. PubMed PMID


    12. Yuval Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da Humanidade. 29ª Edição. Editora Harper.

    13. Watson, D. (2005). Rethinking the mood and anxiety disorders: A quantitative hierarchical model for DSM-V. Journal of Abnormal Psychology, 114(4), 522-536. http://dx.doi.org/10.1037/0021-843X.114.4.522

THE END

Saturday, September 7, 2019

EM CONSTRUÇÃO POSTER Efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas: uma revisão da literatura


Efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas: uma revisão da literatura 
AUTORES: GILBERTO MARTINS BORGES FILHO; LEDNA BETCHER; JOÃO PEDRO MARTINS
ANTÔNIO PAULO HOLLANDA CALVALVANTE



Introdução


A partir de Trabalho do Professor Dr. Francisco Assumpção Junior, ao que se Refere à História da Psiquiatria onde se verificou a possibilidade (possibilidade de quê?) sendo proposta complementação de pesquisa intulada “Analise Evolutiva do Sistema Cerebral do Medo: abordagem histórica sob o prisma das concepções teóricas de Cérebro Emocional considerando os avanços atuais estabelecidos das Neurociências”. 
Segundo Skinner, o comportamento emocional, que ocorre sob a pele “A Fisiologia e, particularmente em relação ao comportamento, a Neurologia, realizaram de fato grandes progressos. As propriedades
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elétricas e químicas de muitas atividades neurais são agora diretamente observadas e medidas. O sistema nervoso é, contudo, muito menos acccssível do que o comportamento e o meio, e a diferença cobrc seu preço. Conhecemos alguns dos processos que afetam amplas áreas do comportamento — sensório, motor, motivacional e emocional — mas ainda estamos longe de saber com precisão o que está ocorrendo quando, por exemplo, uma criança aprende a beber de uma xícara, a chamar um objeto pelo nome ou a encontrar o lugar certo de uma peça num quebra-cabeças de armar, assim como estamos longe de realizar alterações no sistema nervoso, em conseqüência das quais uma criança venha a fazer tais coisas. É possível que nunca cheguemos a observar diretamente o que está ocorrendo no sistema nervoso no momento em que a resposta ocorre, porque algo parecido com o princípio de Heisenberg poderia aplicar-se no caso: qualquer meio empregado para observar a mediação neural do comportamento pode perturbar este.
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4. 
“Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5, esp”
“Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.
Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex., transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias) e algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico”). Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso. 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
Especificador de Ataque de Pânico 215
Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer. Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
Com relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e uso de substâncias podes verificar: Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequência um pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos que se apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos epidemiológicos, aproximadamente dois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentam o transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrões diferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos de ansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidade de também se estender aos transtornos por uso de substâncias.
Em relação ao mesmo Transtorno do Sono-Vigília do Ritmo Circadiano  e uso de substâncias, em especial a ingesta de bebidas alcóolicas tem como consequências Funcionais do Tipo Trabalho em Turnos Indivíduos com o tipo trabalho em turnos não apenas apresentam baixo desempenho profissional, mas também, aparentemente, correm o risco de sofrer acidentes quando estiverem dirigindo de volta para casa. Além disso, essas pessoas correm também o risco de má saúde mental (p. ex., transtorno por uso de álcool, transtorno por uso de substâncias, depressão) e de saúde física precária (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer). Pessoas com história de transtorno bipolar são particularmente vulneráveis a episódios de mania relacionados ao transtorno do tipo trabalho em turnos, resultantes de noites passadas em claro. Com frequência, o transtorno do tipo trabalho em turnos poderá criar problemas interpessoais.
Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos. 


Objetivo Geral: levantar na literatura existente o maior número de informações acerca das sequelas emocionais dos acidentes de trânsito, em especial aqueles que foram diagnosticados como TEPT, mediante estudos realizados não somente, mas principalmente, nacionais, bem como fora do Brasil, considerando o pouco interesse despertado pelo tema e também as possíveis subnotificações.

Objetivos Específicos: 

- Verificar os efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas

Metodologia: serão utilizados bases de dados da BVS, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed e também em serviços de saúde, em outras instituições que lidam com acidentes de trânsito como Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar, Civil, Serviços de Verificação de Óbitos, IML, e outros. Neste sentido, foi feito uma revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados.

Os Resultados Esperados: como o Brasil se encontra em posição desfavorável em relação ao número de acidentes de trânsito, sendo um dos campeões mundiais, ou seja, encontra-se no topo do ranking mundial e pouco mudou sua posição ao longo dessas últimas décadas, espera-se quadros bem mais graves, na dependência das notificações e registros.

Considerações finais: Os efeitos emocionais dos acidentes de trânsito podem gerar uma infinidade de emoções, que os sobreviventes e suas famílias podem vivenciar, dentre elas o medo, fobias gerais e específicas dos acidentes de trânsito, “flashbacks”, pesadelos, irritabilidade e raiva explosiva.

10. Referências bibliográficas.


    1. ABREU, Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 20, n. 3, p. 367-381,   2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  jun.  2019.

    2. Darwin, C. A expressão das emoções no homem e nos animais. São Paulo, Companhia de Bolso, 2009.
    3. Indelli, Pamela, Landeira-Fernandez, J., & Mograbi, Daniel C.. (2018). In search of connection: towards a transdiagnostic view of dissociative phenomena through Research Domain Criteria (RDoC) framework. Psicologia Clínica, 30(3), 509-540. https://dx.doi.org/10.33208/PC1980-5438v0030n03A06

    4. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

    5. LeDoux, J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27, 1998

    6. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970

    7. Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETes.  

    8. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.

    9. Saunders JB. Substance use and addictive disorders in DSM-5 and ICD 10 and the draft ICD 11. Curr Opin Psychiatry. 2017 Jul;30(4):227-237. doi: 10.1097/YCO.0000000000000332. Review. PubMed PMID


    10. Yuval Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da Humanidade. 29ª Edição. Editora Harper.


THE END

Sunday, September 1, 2019

PROPOSIÇÃO DE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA CEREBRAL DO MEDO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE SOB O PRISMA DAS CONCEPÇÕES TEÓRICAS DE CÉREBRO EMOCIONAL EM JOSEPH LEDOUX VISANDO, DENTRE VÁRIAS OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA CIÊNCIAS CONTEXTUAIS


Universidade de São Paulo (USP)
Instituto de Psicologia
Disciplina Isolada História da Psiquiatria


PROPOSIÇÃO DE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA  CEREBRAL DO MEDO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE SOB O PRISMA DAS CONCEPÇÕES TEÓRICAS DE CÉREBRO EMOCIONAL EM JOSEPH LEDOUX VISANDO, DENTRE VÁRIAS OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA CIÊNCIAS CONTEXTUAIS


Gilberto Martins Borges Filho.’.


Atividade Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da Psiquiatria”
















São Paulo – 2019


Gilberto Martins Borges Filho.’.
Proposição de Evolução Histórica do sistema  cerebral do medo desdes a Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das Concepções Teóricas de Cérebro Emocional em Joseph LeDoux visando, dentre várais outras contribuições para Ciências Contextuais








Atividade Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da Psiquiatria”




















São Paulo – 2019



Epigrafe
[1-CANDIDATA A EPÍGRAFE]
A emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do organismo quando este entra em contato com as contingências (Skinner, 1974/1999).


[2-CANDIDATA A EPÍGRAFE]
A essência do behaviorismo radical pode ser resumida em quatro palavras: contextualismo, monismo, funcionalismo e antimentalismo. Esta não é, obviamente, a ocasião adequada para envolver-se em uma discussão prolongada acerca do behaviorismo radical, mas, felizmente, para os nossos propósitos presentes, podemos focalizar somente uns poucos aspectos da natureza do comportamento e da causalidade dentro da análise do comportamento e, então, aplicar isto ao possível papel que os pensamentos teriam na ação humana.





Ficha Catalográfica
Proposição de Evolução Histórica do Cérebro Emocional desdes a Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das Concepções Teóricas de Joseph LeDoux visando, dentre varias outras contribuições para Ciências Contextuais.


Projeto de Trabalho de Término de Curso (TCC) da Disciplina Isolada intitulada “História da Psiquiatria” da Pós-Graduação da Psicologia do Instituto de Psicologia da USPPesquisa a ser apresentado para a Coordenação da Reunião Científica do Ambulatório de TEPT, Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) no Instituo de Psiquiatria - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sob as Coordenações dos Professores DoutoresFelipe D'Alessandro F Corchs Coordenador da Reunião Científica Márcio BernickDD. Coordenador do AMBAN
Departamento e Instituto de Psiquiatria/Hospital das Clínicas/Faculdade de Medicina.

PALAVRAS CHAVES [KEY WORDS]=medo [fear]; cérebro emocional [emotional brain]; emoção [emotion]; eventos privados [ private events] cognição [cognition]; comportamento verbal [verbal behavior]; consciência [consciousness] OR comportamento consciente [CONSCIOUS BEHAVIOR; psicologia [psychology ]; behaviorismo [behaviorism] , behaviorismo radical [radical behaviorism]; auto-conhecimento [selfo knoledge/self awareness/ self discovery/self appraisal/self/self-consciousness]


[Veja DIREITO AUTORAL LINK: http://cms.alternative6.webnode.com/blog/ ]

    1. Apresentação

Através de um estudo que procurará fazer uma retrospectiva histórica, poderíamos tanto satisfazer os pré-requisitos das Disciplina Isolada História da Psiquiatria, bem como de outras disciplinas que necessariamente estariam envolvidas como a Biologia, a Psicologia, em Especial a Psicologia Evolutiva, O Behaviorismos Radical de Skinner, e sem desmerecer a participação das Neurociências, haja visto a ousa hipóteses de Joseph Ledou de se posicionar que todo comportamento os públicos e os privados, neste caso as emoções em especial o “medo” tenha localização específica a nível de estruturas cerebrais.
Tendo como ponto de partida as principais evidências relacionadas com Cérebro Emocional cujo seu principal interlocutor foi Jospeh Le Doux abaixo relacionadas:
Segundo Le Doux, as evidências seguintes: mostra, por exemplo, que nosso cérebro é capaz de detectar o perigo, antes que sintamos medo; 
A experiência com pacientes com cisão do cérebro e considerando também as experiências de conotação emocional com pacientes com cisão do cérebro em pacientes específicos (no caso um de Nome PS - esse paciente era considerado especial, porque embora ele só conseguisse falar de objetos que eram reconhecidos pelo hemisfério esquerdo, ele podia ler palavras em ambos os hemisférios, o que não acontecia com outros pacientes) as conexões nervosas entre os dois lados ou hemisférios (ponte calosa) do cérebro são rompidas na tentativa de controlar a epilepsia grave, realizada essa cisão do cérebro, os dois lados não podem mais se comunicar desta maneira, como as funções da linguagem do cérebro estão localizadas no hemisfério esquerdo, o indivíduo é capaz de falar somente daquilo que o cérebro esquerdo conhece.
Contrariamente, sendo apresentados a esta pessoa estímulos que acontecem que são registrados apenas pelo lado direito do cérebro, ela é incapaz de expressar verbalmente de que estímulo se trata. No entanto, a pessoa é capaz de reagir sem ter que expressar, o que fica claro que o estímulo foi registrado, mas incapaz de expressar verbalmente de que estímulo se trata. Porém, a pessoa é capaz de reagir sem ter que expressar, o que fica claro que o estímulo foi registrado. Porém, quando o estímulo era apresentado ao lado direito do cérebro ele não conseguiu descrever que estímulo era, mas ele conseguiu dizer que sensação despertava - se era bom ou ruim. Por exemplo, quando o hemisfério esquerdo viu a palavra "mamãe", o hemisfério esquerdo classificou como boa, e quando o lado direito viu a palavra "diabo", o esquerdo classificou como má.
Embora o hemisfério esquerdo não tinha a menor ideia de que estímulo se tratava (ele não conseguiu dizer que palavra era), o hemisfério esquerdo deu a avaliação emocional correta. Isto porque o significado emocional do estímulo de alguma maneira vazou para o hemisfério esquerdo, mas a identidade não. De fato, o paciente apresentava emoções conscientes, vivenciadas pelo hemisfério esquerdo, que eram produzidas por estímulos que ele dizia nunca ter visto.
Posto isso, há que demonstrar maior número de evidências possíveis e plausíveis que consubstanciem que a origem  cerebral das emoções, onde sua atenção reside em explicar a maneira como o cérebro  detecta e reage a estímulos que despertam as emoções, e como se formam as lembranças emocionais e, de que maneira aspectos  inconscientes da mente dão origem a emoções conscientes.
Além disso, todo este estudo foi motivado pelo desejo de aprofundamento no conhecimento acerca do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, que foi nesta busca que houve a descoberta do Cérebro Emocional de Le Doux podendo se aprofundar e descobrir hipóteses a esclarecer e aprofundar melhor tanto aspectos relacionados a etiologia, como se instala, e se desenvolve o TEPT, a epidemiologia, como melhor notificá-lo, tendo atenção naqueles que desenvolverão a Fobia de Dirigir, ou sofreram Acidente de Trânsito principalmente mediante o comportamento do Beber e Dirigir, vindo a desenvolver TEPT. avaliando a performance do complexo comportamento de dirigir de forma segura, responsabilidade e cidadania. Além disso, verificar o quanto intervenções tipo a Mindfulness podem ser utilizados na prevenção e tratamento do TEPT que mediante dos resgate dos conteúdos relacionados medo e pesquisas ou documentação secundária ou primária enriquecerá bastante dando elementos mais sólidos para compreensão do TEPT, e no caso TEPT pós-acidente automobilístico.
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A necessidade de eleger também como alvo de aprofundamento, a Ciências Contextuais (Steven Hayes) deveu-se contato com estes conceitos e práticas mediante curso de lato senso, práticas ambulatoriais e dinâmicas de grupos participados, supervisões acontecidas principalmente na a Terapia de Aceitação e o Mindfulness (uma das suas competências) mediante a pesquisa numa dinâmica de retrospectiva histórica poderá fazer grandes interfaces com Medicina de Tráfego, além de infectologista, clínico, e do trabalho, com afinidade com a saúde mental e Medicina de Tráfego\Psicologia de Tráfego\Educação e Planejamento de Trânsito e deixando em aberto a possibilidade de levantar já que esta a Disciplina História da Psiquiatria adveio de da História da Medicina existe ambiente de proximidade para se almejar-se buscas, mas pelo menos estar bem atento a conteúdos correlacionados com essas disciplinas – especialidades do aluno.
Há tempos pensava-se desenvolver algo relacionado com as Fobias/Ansiedades relacionadas ao Trânsito, mais especificamente o TEPT. Foi feito visita durante o curso de AT na Clínica Belina, onde tive oportunidade de conversar com Profa. Cláudia Balestero, onde achei excelente como eles abordam as fobias, principalmente o medo de dirigir, por causas das mais variadas.
Além disso, existem poucas pesquisas feitas com relação a TEPT e com o estudo ampliaria tanto na formação, como no aperfeiçoamento de profissionais da áreas da Saúde Mental, Psicologia, Psicologia de Trânsito, Educação de Trânsito na abordagem de motoristas e mesmo de candidatos a CNH.
Além disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor compreensão do processo retrospectiva histórica da Psiquiatria, e disciplinas relacionadas ou que se pretende entrelaçar elos e propiciando acondiçoes indiretas para melhoria da condução veicular e o processo ensino aprendizagem fomentado pela Educação de Transito dentro da sua transversalidade como prevê as Diretrizes Básicas da Educação, promovendo respeito pelas leis de trânsito, exercendo a cidadania e respeitando uns aos outros para poder ser respeitado numa perspectiva de trânsito humanizado e dentro de uma mobilidade sustentável. E, tudo isto repercutindo também no planejamento tanto na formação do condutor, como também no planejamento de ações para o trânsito, bem como no planejamento urbano voltado onde cada vez mais o usuários vulneráveis das vias públicas vem sendo priorizados.
Poder-se-ia ampliar na Universidade de São Paulo, especificamente no instituto de Psiquiatria-AMBAN/Instituto de Psicologia possibilidades de ampliação de linhas de pesquisas de TEPT, agora voltada para Trânsito, ampliação do serviço de Atendimento ao TEPT e considerando sua etiologia relacionada com acidentes de trânsito, bem como suas causas de fobias relacionadas também a condução veicular.
Além disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor compreensão do processo de condução veicular e o processo ensino aprendizagem fomentado pela Educação de Transito dentro da sua transversalidade como prevê as Diretrizes Básicas da Educação, promovendo respeito pelas leis de trânsito, exercendo a cidadania e respeitando uns aos outros para poder ser respeitado numa perspectiva de trânsito humanizado e dentro de uma mobilidade sustentável. E, tudo isto repercutindo também no planejamento tanto na formação do condutor, como também no planejamento de ações para o trânsito, bem como no planejamento urbano voltado onde cada vez mais o usuários vulneráveis das vias públicas vem sendo priorizados.

    1. Problema da pesquisa.

Conforme Skinner, “as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo satisfatoriamente classificadas" (p. 256), Skinner (1957/1992). Além disso, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido os dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante. Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele, não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento humano” (p. 40).A análise das emoções dentro dessa perspectiva requer que se analise o significado evolutivo biológico das experiências emocionais. Verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica.
Dessa forma, verificando a importância deste tipo de descoberta, há que suscitar as repercussões importantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja vista da possibilidade de ele ocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre à nível dos seres com sistema nervoso, podendo também ocorrer em microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos. E, por conseguinte, levando em consideração que, segundo a Teoria do Esquema de Atenção (AST - Attention Schema Theory), desenvolvida nos últimos cinco anos, pode ser capaz de responder a essas perguntas. A teoria sugere que a consciência surge como uma solução para um dos problemas mais fundamentais enfrentados por qualquer sistema nervoso: muita informação flui constantemente para ser totalmente processada. O cérebro desenvolveu mecanismos cada vez mais sofisticados para processar profundamente alguns sinais selecionados em detrimento de outros, e na AST, a consciência é o resultado final dessa sequência evolutiva.Se a teoria estiver certa - e isso ainda precisa ser determinado - então a consciência evoluiu gradualmente nos últimos meio bilhão de ano.
Uma outra perspectiva que constitui o problema é fato de a definição de comportamento verbal de Skinner não gerou consenso entre os analistas de comportamento quanto à sua adequação ao estudo do fenômeno da linguagem. Por isso (ela- tirei) tem gerado outras propostas explicativas. As críticas mais relevantes tiveram em Steven Hayes o seu principal proponente. Juntamente com seus colaboradores, o autor afirma que uma definição de comportamento verbal a partir da história do falante não seria funcional, pois não abordaria separadamente a história do ouvinte com relação aos estímulos verbais. Nesse sentido, para os autores, Skinner falhou em não ter explicitado os processos comportamentais envolvidos na compreensão do estímulo verbal pelo ouvinte que interage com um falante. No artigo, analisou-se a consistência dessa crítica por meio de uma revisão do papel do ouvinte nos operantes verbais skinnerianos. A seguir, investigou-se na concepção de Hayes e colaboradores, os processos que ocorreriam quando são estabelecidas relações arbitrárias entre estímulos, fenômeno que os autores afirmam estar na base da produção do comportamento verbal. Concluiu-se por uma possível complementação entre as análises de Hayes e Skinner com base na mediação social arbitrária do reforçamento.
Em Skinner, As “emoções” são excelentes exemplos das causas fictícias às quais comumente atribuímos o comportamento. Corremos por causa do “medo” e brigamos por causa da “raiva”; ficamos paralisados pela “ira” e deprimidos pelo “pesar”. Estas causas, por seu turno, são atribuídas a eventos em nossa história ou a circunstâncias presentes - às coisas que nos amedrontam, ou nos encolerizam, ou nos deixam tristes. O comportamento, a emoção e o evento externo anterior constituem os três elos da familiar cadeia causal. O elo médio pode ser tomado tanto como psíquico quanto como fisiológico. No caso psíquico, argumenta-se que uma circunstância externa faz com que o indivíduo se sinta emocional e que o sentimento o leva a encetar a ação apropriada.
Conforme informa o mesmo autor, a famosa teoria de James-Lange - desenvolvida pelo psicólogo norte-americano William James e pelo médico dinamarquês C. G. Lange - sustentava, entretanto, que não se sente a causa interior da emoção, mas apenas alguma parte do próprio comportamento emocional. James lançou essa afirmação em forma clássica dizendo “que nos sentimos tristes porque choramos, irados porque lutamos, medrosos porque trememos, e não que choramos, lutamos, ou trememos porque estamos tristes, irados, ou medrosos, como pode ser o caso”. Esta teoria dava importância ao estudo das mudanças fisiológicas que “sentimos” na emoção e até certo ponto identificava o elo médio psíquico com o fisiológico. As alterações mais óbvias que estão presentes quando o leigo diz que “sente uma emoção” são as respostas dos músculos lisos e das glândulas - por exemplo, corar, empalidecer, chorar, suar, salivar, e contrair os pequenos músculos lisos da pele que produzem o arrepio dos pêlos no homem e eriçam os pêlos dos animais. Muitas dessas alterações são familiares na forma dos registros do “detector de mentiras”, que detecta, não a desonestidade, mas as respostas emocionais grandes quando o indivíduo se empenha em um comportamento pelo qual anteriormente foi punido. A despeito de extensiva investigação, não foi possível demonstrar que cada emoção se distinga por um padrão particular de respostas de glândulas e músculos lisos. Embora haja alguns padrões característicos dessas respostas, as diferenças entre as emoções com frequência não são grandes e não seguem as distinções usuais. Nem servem para diagnóstico de emoção em geral, pois ocorrem também sob outras circunstâncias - por exemplo, depois de um exercício pesado ou de uma lufada de ar frio. Diz-se comumente que certas respostas executadas pelos músculos faciais e posturais, “expressam” emoção. O riso, o grunhido, o rosnar, o mostrar de dentes, e as respostas musculares que acompanham a secreção das lágrimas são exemplos.
Os organismos inferiores geralmente têm um repertório deste tipo mais extenso. As expressões emocionais podem ser imitadas pelo comportamento operante, como no teatro, e frequentemente são modificadas pelo ambiente social para se conformarem a especificações culturais. Até certo ponto uma dada cultura tem seu próprio modo de rir, de chorar de dor, e assim por diante. Não tem sido possível especificai- conjuntos dados de respostas expressivas como característicos de emoções particulares, e em nenhum caso se diz que essas respostas sejam a emoção. Na busca do que ocorre “na emoção” o cientista encontrou-se em peculiar desvantagem. Onde o leigo identifica e classifica as emoções não apenas com facilidade, mas também com coerência considerável, o cientista, preocupado com respostas de glândulas e músculos lisos não está seguro de que poderia explicar a diferença mesmo entre emoções relativamente comuns como raiva e medo. Aparentemente alguns meios de identificação válidos para o leigo foram deixados de lado. Este não diz que o homem está irado apenas porque os pequenos vasos sanguíneos dilatam-se de modo que o indivíduo fica corado ou porque o pulso acelera, ou porque certos músculos colocam o queixo e os lábios em uma posição remi- niscente do grunhido do animal não-civilizado. Tudo isso pode acontecer “sem emoção”, e o leigo com frequência julga que alguém está zangado, mesmo quando não tem conhecimento dessas respostas - por exemplo, quando diz que o autor de uma carta deveria estar zangado quando a escreveu. Sabe que uma companheira está com medo quando anda com ela por uma rua escura, mesmo que não a veja tornar-se pálida ou não saiba que a secreção de seus sucos digestivos foi interrompida ou que seu pulso se acelerou. Em outras circunstâncias tudo isso poderia estar acontecendo, e de modo algum julga-lá-ia amedrontada.

    1. Hipóteses

H0: A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados negativos, não seriam processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o controle próprio de cada indivíduo.
H1: A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados negativos, seriam processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o controle próprio de cada indivíduo.

H0: O Comportamento Emocional, não teria surgido há cerca de 3,8 bilhões anos.
H2: O Comportamento Emocional, teria surgido há cerca de 3,8 bilhões anos.

H0: A consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não evoluiu nos últimos meio bilhão de ano.

H3: A consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não evoluiu nos últimos meio bilhão de ano.

H0: O aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos, bem como micro-organismos com ênfase no processamento e compartilhamento de informações utilizando-se modelos de condicionamentos tipo condicionamento clássico não poderia esclarecer efetivamente quais as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.

H4: O aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos, bem como micro-organismos com ênfase no processamento e compartilhamento de informações utilizando-se modelos de condicionamentos tipo condicionamento clássico poderia esclarecer efetivamente quais as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.

H0: Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.

H5: Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.

H0: O Pensamento Mágico não estaria diretamente relacionado com Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente Coletivo?

H6: O Pensamento Mágico estaria diretamente relacionado com Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente Coletivo?

    1. Justificativa

Segundo Skinner, em sua obra que trata da “Ciência e Comportamento humano”, medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.
A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo.
O aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular são algumas das características físicas desencadeadas pelo medo.
O medo é uma sensação de alerta de extrema importância para a sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano.
Inconscientemente, as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto ou a fuga.
Normalmente, para surgir o medo é necessário a presença de um estímulo que provoque ansiedade e insegurança no indivíduo. Porém, em determinadas situações, o medo pode se desencadear apenas a partir da ideia em relação a algo que seja desagradável.
Nos seres humanos o medo também pode ser provocado por razões sem fundamento ou lógica racional, quando estão baseados em crenças populares ou lendas. O medo de fantasmas é um exemplo.
Existem diferentes tipos e níveis de medo, que pode ir desde uma ligeira ansiedade ou desconforto até o pavor total. As respostas do organismo também se apresentam de diferentes modos de acordo com a intensidade do medo.
Quando o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente um indivíduo no âmbito físico, psicológico e social, os psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
As pessoas podem desenvolver fobias por várias coisas, como: medo de palhaços (coulrofobia), medo de gatos (elurofobia), medo de tomar banho (ablutofobia), medo de altura (acrofobia), medo de não ter fobias (afobias), medo de ser tocado (afefobia), entre muitas outras.
O autor mencionado revela, em obra identificada, que uma das coisas que adquirimos no processo da evolução humana foi o medo que nos mobiliza para proteger nossa família contra o perigo; foi esse impulso que levou Crabtree a pegar a arma e a vasculhar a casa em busca de um suposto intruso. O medo levou-o a atirar antes de verificar perfeitamente no que atirava, e mesmo antes de reconhecer que aquela voz era a de sua filha. Reações automáticas desse tipo — supõem os biólogos — ficaram gravadas em nosso sistema nervoso porque, durante um longo e crucial período da pré-história humana, eram decisivas para a sobrevivência ou a morte. O que há de mais importante a respeito dessas reações é que foram elas que desempenharam a principal tarefa da evolução: deixar uma progênie que passasse adiante essas mesmas predisposições genéticas — uma triste ironia, se considerarmos a tragédia ocorrida na família Crabtree. Mas, embora nossas emoções tenham sido sábios guias no longo percurso evolucionário, as novas realidades com que a civilização tem se defrontado surgiram com uma rapidez impossível de ser acompanhada pela lenta marcha da evolução. Na verdade, as primeiras leis e proclamações sobre ética — o Código de Hamurabi, os Dez Mandamentos dos Hebreus, os Éditos do Imperador Ashoka — podem ser interpretadas como tentativas de conter, subjugar e domesticar as emoções. Como Freud observou em O Mal-estar na Civilização, o aparelho social tem tentado impor normas para conter o excesso emocional que emerge, como ondas, de dentro de cada um de nós.
O mesmo autor menciona em suas pesquisas que quando o homem da rua diz que alguém está com medo, ou zangado, ou amando, geralmente está falando de predisposições para agir de certas maneiras. O homem “zangado” mostra uma alta probabilidade de lutar, insultar, ou de algum modo infligir danos, e uma pequena probabilidade de auxiliar, favorecer, confortar, ou amar. Alguém “que ama” mostra uma grande tendência para auxiliar, favorecer, estar com, e cuidar de, e uma pequena inclinação para ofender de qualquer maneira. No “medo”, o homem tende a reduzir ou evitar contato com estímulos específicos - correndo, escondendo-se, ou cobrindo os olhos e os ouvidos; ao mesmo tempo tem menor probabilidade de avançar contra esses estímulos ou para um território desconhecido. Esses fatos são úteis, e algo parecido com o modo de classificação do leigo tem seu lugar em uma análise científica. Os nomes das assim chamadas emoções servem para classificar o comportamento em relação a várias circunstâncias que afetam sua probabilidade.
O procedimento mais seguro é manter a forma adjetiva. Assim como o organismo faminto pode ser explicado sem muita dificuldade, ainda que “fome” não seja um objeto, também pela descrição do comportamento como amedrontado, afetuoso, tímido, e assim por diante, não somos levados a procurar coisas chamadas emoções. Idiotismos e estrangeirices comuns, in love, "com medo”, e “com raiva”, sugerem a definição de uma emoção como um estado conceituai, no qual uma resposta especial é função de circunstâncias na história do indivíduo. No discurso casual e para muitos propósitos científicos alguns desses modos de referência à força presente, em termos de variáveis das quais ela for função, é, frequentemente, desejável. Mas a emoção, assim definida, como o impulso, não deve ser identificada com condições psíquicas ou fisiológicas.
Não há garantia de que o vocabulário do leigo sobreviverá sem modificação em um estudo científico. Na discussão que se segue, entretanto, os termos tomados do discurso casual são usados para indicar observações familiares e apontar certos problemas essenciais. Algumas emoções - alegria e tristeza, por exemplo - acarretam o repertório total do organismo. Reconhece-se isto ao dizer que uma emoção é excitante ou deprimente. Algumas emoções afetam todo o repertório, mas de modo mais específico. Provavelmente nenhum comportamento permanece imutável quando o organismo se torna medroso ou zangado, mas as respostas relacionadas a aspectos específicos do ambiente (o “objeto” do medo ou da raiva) serão especialmente afetadas. Algumas das emoções mais moderadas, como embaraço, simpatia e divertimento, podem ser localizadas, mas estritamente em pequenas subdivisões do repertório. As respostas que variam juntas em uma emoção o fazem em parte por causa de uma consequência comum. As respostas que aumentam de força na raiva infligem dano em pessoas ou objetos. Este processo muitas vezes é biologicamente útil quando o organismo compete com outros organismos ou luta com o mundo inanimado. Assim o agrupamento das respostas que definem a raiva depende em parte de condicionamento.
O comportamento que inflige dano é reforçado durante a cólera e subsequentemente será controlado pelas condições que controlam a raiva. Assim como o alimento é reforçador para o organismo faminto, também o dano infligido em outro é reforçador para quem está zangado. Assim como o faminto exclama “Boa!” quando recebe alimento, também o colérico exclama “Boa!” quando seu oponente for de algum modo ferido. Entretanto, parte do comportamento acarretado por uma emoção é aparentemente incondicionado, e neste caso o agrupamento deve ser explicado em termos de consequências evolutivas. Por exemplo, em algumas espécies, morder, golpear e arranhar parece ter sido fortalecido durante a raiva antes que o condicionamento possa ter lugar.
Essas respostas geram gritos de dor e outros indícios de dano que então reforçam outras respostas para trazê-las à classe dos “comportamentos coléricos”. Por exemplo, se uma criança irada ataca, morde ou golpeia outra criança, tudo sem prévio condicionamento - e se a outra criança chora ou foge, então as mesmas consequências podem reforçar outros comportamentos da criança zangada que dificilmente poderiam ser inatos - por exemplo, importunar a outra criança, tirar o brinquedo dela, destruir seu trabalho, ou dizer-lhe nomes feios. O adulto possui um repertório completo de respostas verbais obviamente condicionadas que causam dano, todas elas fortes “na raiva” e todas curvariam com o comportamento incondicionado como função das mesmas variáveis.
Descobrem-se as variáveis das quais os estados emocionais são função - como quaisquer outras variáveis - procurando-as. Muitos casos são comezinhos. Um som alto e repentino frequentemente induz ao “medo”. Restrição física continuada ou outra interferência com o comportamento pode gerar “raiva”. Não receber um reforço costumeiro é um caso especial de restrição que gera um tipo de raiva denominada “frustração”. O comportamento que tem sido frequentemente punido pode ser emitido em uma forma denominada “tímida” ou “embaraçada”. Entretanto, não devemos esperar muito desses termos de uso cotidiano. Desenvolveram-se de circunstâncias que dão importância a casos típicos e que nunca foram testadas em condições que requeiram definição precisa. Mesmo uma emoção aparentemente bem marcada como a raiva pode não ser redutível a uma única classe de respostas ou atribuível a um único conjunto de operações.
A raiva produzida por certa circunstância pode não ser a mesma que a produzida por outra. Novamente, a interrupção de uma sequência estabelecida de respostas tem, em geral, um efeito emocional, mas quando alguém não pode escrever uma carta por não ter caneta, ou não pode abrir uma porta porque está trancada do outro lado, ou não pode conversar com alguém que é inteiramente surdo, ou não pode falar a mesma língua, os efeitos resultantes podem diferir em tantos modos quantas as diferentes circunstâncias. Agrupá-los todos juntos como “condições frustradoras” e descrever todas as mudanças no comportamento como “raiva” é uma simplificação enganadora. O reconhecimento de emoções mistas sugere que a classificação usual faz distinções que nem sempre correspondem aos fatos. As emoções sutis são ainda mais difíceis. As condições que o leigo chama de solidão, por exemplo, parecem ser uma forma atenuada de frustração devida à interrupção de uma sequência estabelecida de respostas que foram positivamente reforçadas pelo ambiente social.
O homem solitário não tem com quem conversar. Não importa para onde se volte, o comportamento não pode ser eficiente. A solidão devida à ausência de uma única pessoa que forneceu reforço na forma de afeição pode ser especialmente profunda, como o demonstram os que têm mal de amor. A solidão do indivíduo amigável que se encontra entre estranhos por longo tempo poderá ser de caráter diferente. Uma criança perdida na multidão sofre de um modo ainda diverso: todo o comportamento que foi anteriormente reforçado pelo aparecimento da mãe ou do pai agora falha: ela olha ao redor mas não os vê; chama-os e chora, mas não respondem. Dependendo de uma variedade de circunstâncias, o resultado pode estar próximo do medo, da raiva, ou da tristeza. No presente parece não haver uma classificação geral aplicável a todos esses exemplos. Notamos que os campos da motivação e da emoção estão muito próximos.
Na verdade, de acordo com o autor ao qual nos reportamos, podem se superpor. Qualquer privação extrema age provavelmente como uma operação emocional. O homem faminto é quase necessariamente frustrado e temeroso. A nostalgia inclui tanto um impulso como uma emoção. Se removermos um homem de seus ambientes característicos, grande parte de seu comportamento social não poderá ser emitido e pode, portanto, se tornar cada vez mais provável: voltará aos ambientes antigos sempre que possível e será então particularmente “sociável”. Outras partes de seu comportamento tomam-se fortes porque são automaticamente reforçadas sob a privação prevalecente; conversará com qualquer um que ouça coisas a respeito de seus antigos ambientes, dos velhos amigos, e sobre o que costumava fazer. Tudo isso é resultante de privação. Mas a nostalgia também é uma condição emocional na qual há um enfraquecimento geral de outras formas de comportamento - uma “depressão”, que pode ser bem profunda.
Não se pode classificar isto como resultado da privação porque o comportamento assim afetado não foi especificamente restringido. As distinções desta espécie podem parecer um pouco forçadas, mas são importantes quer estejamos interessados na compreensão, quer na alteração dessas condições. Definimos uma emoção, na medida em que se quer fazê- lo, como um estado particular de alta ou baixa frequência de uma ou mais respostas induzidas por qualquer uma dentre uma classe de operações. Podemos fazer tantas distinções quantas quisermos entre emoções separadas, embora esse esforço geralmente se esvazie em um sem-número de distinções realmente possíveis.
Existem métodos e práticas disponíveis para o levantamento dos efeitos de qualquer operação dada na qual se possa estar interessado, e um enunciado da relação parece não deixar nada importante inexplicado. As respostas reflexas que acompanham muitos desses estados de força não devem ser completamente desprezadas. Podem não nos ajudar a refinar as distinções, mas adicionam pormenores característicos ao quadro final do efeito de uma dada circunstância emocional. Ao descrever o fato de que críticas a seu trabalho “enfurecem o empregado”, podemos dizer, por exemplo: (1) que ele fica vermelho, que as palmas de suas mãos transpiram, e, se os dados forem observáveis, que para de digerir o almoço; (2) que sua face assume uma “expressão” característica de raiva; e (3) que tende a bater portas, a maltratar o gato, a falar secamente com os companheiros de trabalho, a brigar, e a assistir a brigas de má ou lutas de boxe com interesse especial. O comportamento operante em (3) parece acontecer em conjunto via uma consequência comum - alguém ou alguma coisa fica prejudicado. A “emoção total” - se isto tiver qualquer importância - é o efeito total que a crítica ao trabalho teve sobre o comportamento. As assim chamadas fobias fornecem exemplos extremos. As fobias geralmente são denominadas de acordo com as circunstâncias que originam a condição emocional: na claustrofobia, por exemplo, uma mudança possivelmente violenta no comportamento é o resultado do confinamento do organismo a um pequeno espaço; na agorafobia um efeito semelhante segue-se à colocação do organismo em um espaço amplo, aberto. Muitas fobias são geradas por circunstâncias mais específicas: um homem de comportamento normal em outras condições pode revelar excessivo medo de pássaros mortos por exemplo. Como descreveríamos esta última “emoção”? Provavelmente poderíamos mostrar que a visão inesperada de um pássaro morto elicia respostas reflexas consideráveis - palidez, suor, mudança nas pulsações, e assim por diante, assim como várias expressões executadas pela musculatura da face e do corpo. Se esta fosse a dimensão da fobia, poderíamos descrevê-la completamente como um conjunto de reflexos condicionados evocados pela visão de um pássaro morto, mas há outros efeitos importantes.
O comportamento de fuga será bastante poderoso. Parte dele - como voltar-se ou correr - terá sido incondicionado ou condicionado muito cedo na história do organismo. Outra parte - chamar alguém para retirar o pássaro, por exemplo - obviamente será de origem mais recente. O restante do repertório passa por uma mudança geral. Se o sujeito estiver jantando, observamos que para de comer ou come menos rapidamente. Se estiver empenhado em alguma outra ação, observamos uma alteração que pode ser descrita como “perda de interesse”. Vemos que tem maior probabilidade de sobressaltar-se com sons repentinos e de olhar ao redor cautelosamente antes de penetrar em novos territórios. Será menos provável que fale com uma frequência natural; que ria, que brinque e assim por diante. Estará predisposto a “ver” pássaro morto em lugar de um chapéu velho caído no chão, no sentido de que esse estímulo, que em certa medida lembra um pássaro morto, pode restabelecer todas as condições emocionais acima descritas. Essas mudanças podem persistir por um considerável período de tempo depois do estímulo ter sido removido. Uma descrição completa da fobia precisaria se referir a todas elas e isto obviamente requereria uma descrição do repertório comportamental inteiro do indivíduo.
O comportamento emocional e as condições que o geram são mais facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh, chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado. O “dramalhão”, como já notamos, é um trabalho literário destinado a induzir a secreção de lágrimas. Outros repertórios verbais destinam-se a evocar o riso. O uso de estímulos condicionados para eliciar respostas emocionais dessa maneira tem grande importância prática para os atores profissionais. Quando queremos eliminar respostas desse tipo, adotamos procedimentos apropriados ao reflexo condicionado.
Quando controlamos a tendência de um comportamento de rir em uma ocasião solene desviando sua atenção do evento divertido, simplesmente removemos os estímulos para o riso. Quando conseguimos o mesmo efeito através de pontapés nas canelas, simplesmente apresentamos estímulos para uma resposta incompatível. Também se faz uso prático de certas drogas que induzem ou eliminam reações emocionais. Por exemplo, nos serviços militares uma droga que reduza as respostas características de ansiedade ou medo obviamente é de grande valor sob condições da batalha. Com frequência também é desejável alterar predisposições emocionais. Em uma “conversa pra encorajar”, o técnico de uma equipe pode tirar vantagem do fato de que os jogadores se empenham com mais agressividade contra seus oponentes se estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar o mesmo procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas verbais que de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e populações civis são levados à ação agressiva com histórias de atrocidades, lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim por diante.
Desde que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser encontradas as operações científicas, não em uma análise teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil definir as consequências particulares do comportamento “favorável”, mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado de seu nome. O autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para suas personagens descrevendo-as em situações que reforçam esse comportamento ou que contra-atacam um comportamento oposto, desfavorável, e deste modo aumenta as probabilidades de que seu livro ou peça tenha êxito; mas o comportamento em pauta pode ser nada mais que a compra de livros ou ingressos ou a divulgação de artigos favoráveis. Aqui parte do efeito é o reforço, mas podemos distinguir uma espécie de operação que deve ser classificada como emocional. O anunciante interessado em gerar “boa vontade” para seu produto emprega os mesmos procedimentos, sendo o comportamento específico em foco a venda do produto.
A frequência, a severidade e o esquema de punição geram outros aspectos do comportamento geralmente atribuídos a sentimentos ou traços de caráter. Em muitos exemplos familiares, o comportamento tem tanto consequências reforçadoras como punitivas. Se o comportamento ainda ocorre, mas de forma enfraquecida, pode-se dizer que ele revela inibição, timidez, embaraço, medo ou cautela. Diz-se que a punição excessiva produz uma deficiência mais crítica de reforço positivo e torna a pessoa “mais vulnerável a uma depressão severa e à desistência”. Tratamos aquilo que é sentido não mudando os sentimentos, mas mudando as contingências — por exemplo, evocando o comportamento sem puni-lo, de forma que os estímulos adversativos vos condicionados possam extinguir-se.
O controle exercido por orientações, conselhos, regras ou leis é mais ostensivo do que o exercido pelas próprias contingências, em parte porque é menos sutil, enquanto o outro, por isso mesmo, parecia significar maior contribuição pessoal e valor interno. Fazer o bem porque se é reforçado pelo bem de outrem merece maior apreço do que fazer o bem porque a lei assim exige. No primeiro caso, a pessoa se sente bem disposta; no segundo, pode sentir pouco mais do que o medo de ser punida. A virtude cívica e a piedade são reservadas para aqueles que não se limitam a seguir regras. Este é necessariamente o caso quando as contingências tenham sido analisadas — quando, como na poesia e no misticismo, são consideradas inefáveis.
Portanto, ao exposto no presente item, a pesquisa científica terá por exposição desenvolver trabalho na tentativa de esclarecimento científico no sentido de que a relevância de uma teoria que possa demarcar concepções teóricas de cérebro emocional para crescimento do conhecimento em âmbito das ciências contextuais.


    1. Tema


 Referencia (material estudado)


 Relevância - cientifica
- social


 Motivação – intelectual
- profissional
CRITÉRIOS teórico
a)conhecimento /
\ profissional (experiência)


leituras
Ideias – informações cursos
seminários
Pesquisadores


b) fontes, acessíveis
tempo, condições


c) encantador


d) delimitar o tema
- focalizar
- parte
- aprofundar
- ponto de vista
- exemplificar


Contexto histórico




2.2. RELEVÂNCIA ACADÊMICA
- ampliar conhecimentos
- encadeamento de estudos
- contribuição acadêmica


2.3. RELEVÂNCIA PROFISSIONAL
- aplicabilidade – Pratica
- transformação social
- utilização


2.4. RELEVÂNCIA SOCIAL
-todos devem apresentá-la
- dimensão social/política



    1. Objetivos (gerais e específicos).

Geral
Recuperar o maior número de evidências possíveis e plausíveis possíveis que consubstanciem que a origem  cerebral das emoções, onde sua atenção reside em explicar a maneira como o cérebro  detecta e reage a estímulos que despertam as emoções, como se dá o aprendizado  emocional e como se formam as lembranças emocionais e, de que maneira aspectos  inconscientes da mente dão origem a emoções conscientes tendo como ponto de partida aquelas supramencionadas na justificativa, também fatos históricos revistos dentro dos conteúdos apresentados que suscitem possibilidade de averiguação científica, no intuito de consolidar o que se propõe.
Específicos:

1) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;
2) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;

3) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com estudos, pesquisas, métodos, processos apresentados sobre emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;

4) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a cérebro humano ou de outros animais.


    1. Referencial teórico.

Há 800 mil anos começou a processar informação, se tornando Homo Sapiens. O que aconteceu na Revolução Cognitiva? História e biologia. A imensa diversidade de realidades imaginadas que os sapiens inventaram e a diversidade resultante de padrões de comportamento são os principais componentes do que chamamos “culturas”. Desde que apareceram, as culturas nunca cessaram de se transformar e se desenvolver, e essas alterações irrefreáveis são o que denominamos “história”. A Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a história declarou independência da biologia. Até a Revolução Cognitiva, os feitos de todas as espécies humanas pertenciam ao reino da biologia, ou, se quisermos, da pré-história. A partir da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio de explicar o desenvolvimento do Homo sapiens. (Harari).
Por outro lado, Segundo DARWICH, R A e  TOURINHO, E Z. R. 2005) Skinner(1981/1984) deu especial importância ao argumento segundo o qual a seleção natural apresenta uma falha na medida em que, atuando ao longo de milhões de anos, não necessariamente garante que os indivíduos sejam aptos para a sobrevivência em um ambiente diferente daquele no qual características genéticas foram selecionadas. Considerando-se um "meio que muda constantemente, a bagagem genética não acompanha o ambiente e o organismo apresenta então suscetibilidades que são pouco úteis, pouco eficientes e até ameaçadoras no mundo transformado" (Micheletto, 1995, p. 162). A sobrevivência de organismos em um ambiente constantemente em mudança tornou-se possível na ontogênese, portanto, apenas na medida em que foram selecionados mecanismos que possibilitam a aquisição de novas respostas, para além das garantidas geneticamente.
A reprodução sob as mais variadas condições tornou-se possível com a evolução de dois processos através dos quais organismos individuais adquiriram comportamento apropriado a novos ambientes. Através de condicionamento respondente (pavloviano), respostas elaboradas anteriormente pela seleção natural puderam ficar sob controle de novos estímulos. Através de condicionamento operante, novas respostas puderam ser fortalecidas ("reforçadas") por eventos imediatamente posteriores a elas (Skinner, 1981/1984,p.12).
Assim sendo, o condicionamento operante é tido como um segundo tipo de seleção por consequências cuja evolução, de acordo com Skinner (1981/1984), ocorreu "paralelamente a dois outros produtos das mesmas contingências de seleção natural a sensibilidade ou suscetibilidade a reforçamento por certos-de consequências e um suprimento de comportamentos menos especificamente ligados a estímulos eliciadores ou liberadores" (p. 12) como são, por exemplo, os conjuntos de comportamento tidos como instintivos. Antes, Skinner (1953/1965) assim se pronunciou a respeito:


Tanto no condicionamento operante, quanto na seleção evolutiva de características comportamentais, as conseqüências alteram a probabilidade futura. Reflexos e outros padrões inatos de comportamento evoluem porque aumentam as chances de sobrevivênciada. Operantesse fortalecem porque são seguidos por conseqüências importantes na vida do indivíduo (DARWICH, R A  e  TOURINHO, E Z. R. 2005, p.90).


A preocupação com os processos comportamentais é bastante antiga. No século IV a.C., Aristóteles já havia publicado obras sobre a origem, a reprodução, a anatomia e o movimento dos animais. Cunha (1983) menciona que Descartes (1641) foi considerado um inspirador inicial ao conceber o mecanismo natural do reflexo como uma explicação do comportamento animal, inclusive do comportamento humano, em que não houvesse a intervenção da razão. Ao separar radicalmente o espírito e o corpo como duas ordens incomensuráveis de substâncias, ele contribuiu para o avanço da ciência do comportamento, dividida em dois ramos: psicológico e biológico que, frequentemente ao longo da história, ora se chocam ora se aproximam.
A emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do organismo quando este entra em contato com as contingências (Skinner, 1974/1999). Eventos que ocorrem dentro do corpo podem, de fato, estar sob o controle de estímulos internos ou externos sujeitos a seqüência numa rede de relações funcionais. A escassez de estudos relacionando os aspectos fisiológicos e comportamentais das emoções contribuem para o enfraquecimento dessas duas importantes áreas de pesquisa.
Ainda assim, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido os dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante. Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele, não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento humano” (p. 40).
Segundo DARWICH, R A e  TOURINHO, E Z. R. 2005) Em suma, após afirmar que" as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo satisfatoriamente classificadas" (p. 256), Skinner (1957/1992) apontou que tais condições são relacionadas com o reforço e com estados de privação e de estimulação aversiva. Assim sendo, Skinner propôs uma análise do sentir no contexto de relações comportamentais operantes. Em outros termos, apesar de distinguir a presença de componentes respondentes e operantes de respostas emocionais, Skinner destacou aí também a importância das consequências. Pode-se concluir, portanto, que respostas emocionais são apresentadas como fenômenos complexos que envolvem tanto a e liciação de condições corporais específicas quanto a emissão de operantes. Assim, a definição ou nomeação de uma resposta emocional advém da discriminação verbal das condições corporais presentes no momento e da relação de contingência entre a presença de tais estímulos (públicos e privados ) e a emissão de operantes anteriormente selecionados. Dentre as para que uma resposta emocional seja identificada, Holland e Skinner (1961) indicaram a importância das predisposições para a ação:
A ênfase nas predisposições para a emissão de determinados operantes, nos termos de variações na probabilidade do responder, decorre da observação de que um conjunto de alterações nas condições corporais muitas vezes fisiologicamente idênticas caracteriza diferentes respostas emocionais, o que torna as condições corporais insuficientes para a discriminação verbal do que é sentido. Segundo Holland e Skinner (1961), "um estímulo doloroso ou elicia muitas respostas que fazem parte do comportamento respondente observado nas emoções de medo ou raiva" (p. 209). Casos de medo, raiva, ansiedade e mesmo sensações resultantes de esforço físico envolvem a chamada , a qual "descreve o efeito de um grande número de respostas que são eliciadas ao mesmo tempo por certos estímulos" (p. 211).
Ou seja, Skinner não levou em consideração como Staats, alguns dos comportamentos apreendidos exceto o comportamento operante. Em geral, um comportamento aprendido é aquele que um organismo desenvolve como resultado da experiência. Comportamentos aprendidos contrastam com comportamentos inatos, que são geneticamente programados e podem ser realizados sem qualquer experiência prévia ou treinamento. É claro, alguns comportamentos têm tanto elementos inatos quanto aprendidos. Por exemplo, os tentilhões-zebra são geneticamente programados para aprender uma música, mas a música que eles cantam depende do que eles ouvem de seus pais.
A propriedade de um estímulo que evoca emoção pode ter a função de produzir o condicionamento clássico. Se apresentarmos um estímulo neutro emparelhado ao estímulo eliciador de emoção, então o estímulo neutro passará a evocar a resposta emocional. Há aqui transferência de função. Além disso, um estímulo emocional tem uma segunda função: pode atuar como estímulo reforçador. Os estímulos eliciadores de emoção são importantes também pela função diretiva: no caso positivo, controlará comportamentos de aproximação e se negativos, comportamentos de fuga ou esquiva (Staats, 1996).
A análise das emoções dentro dessa perspectiva requer que se analise o significado evolutivo biológico das experiências emocionais. Quando uma pessoa experimenta estados fisiológicos ela sente, isto é, o sentir adquire funções estimuladoras. Portanto, sentir implica estímulos extras quando os indivíduos experimentam sensações corporais que são parte das reações respondentes, cuja discriminação possibilita nomear a condição sentida verbalmente.
Verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica. Em nossa versão celular deste comportamento de condicionamento, usamos um campo elétrico controlado de corrente contínua como o estímulo condicionado e um peptídeo quimiotático específico como estímulo não condicionado. Este estudo permitiu demonstrar que Amoeba proteus é capaz de vincular dois eventos passados ​​independentes, e a memória associativa induzida pode ser registrada por pelo menos quatro horas. Pela primeira vez, observou-se que uma resposta sistêmica a um estímulo específico pode ser modificada pelo aprendizado em organismos unicelulares. Esta descoberta abre um novo quadro na compreensão dos mecanismos subjacentes ao complexo comportamento sistêmico envolvido na migração celular e na capacidade adaptativa das células para o meio externo. ( De la Fuente, 2018).
Dessa forma, verificando a importância deste tipo de descoberta, há que suscitar as repercussões importantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja vista da possibilidade de eleocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre à nível dos seres com sistema nervoso, podendo também ocorrer em microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos.
Joseph LeDoux (apud fulando) considera as emoções como funções biológicas do sistemas nervoso. Ele crê que estudando como as emoções se processam no cérebro pode ajudar-nos a entendê-las. Esse estudo do funcionamento do cérebro é muito diferente dos estudos das emoções do ponto de vista psicológico, onde os mecanismos cerebrais relacionados são desconsiderados. O autor considera a investigação psicológica valiosa, mas considera que o estudo das emoções como função do cérebro é bem mais eficaz.
Por outro lado, verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica. Em nossa versão celular deste comportamento de condicionamento, usamos um campo elétrico controlado de corrente contínua como o estímulo condicionado e um peptídeo quimiotático específico como estímulo não condicionado. Este estudo permitiu demonstrar que Amoeba proteus é capaz de vincular dois eventos passados ​​independentes, e a memória associativa induzida pode ser registrada por pelo menos quatro horas. Pela primeira vez, observou-se que uma resposta sistêmica a um estímulo específico pode ser modificada pelo aprendizado em organismos unicelulares. Esta descoberta abre um novo quadro na compreensão dos mecanismos subjacentes ao complexo comportamento sistêmico envolvido na migração celular e na capacidade adaptativa das células para o meio externo. ( De la Fuente, 2018)
Com isto pode-se verificar a importância deste tipo de descoberta, pode trazer repercussões imporantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja visto da possibilidade dele ocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre a nível dos seres com sistema nervoso, pode também ocorrer em microrganismos e fazendo com que se consolidado mediante mais pesquisas poderá fazernos pensar que o Comportantento Emocional que sabemos não é privilegico dos Homo Sapiens pode com isto ter suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos.

  1. As emoções nos acontecem involuntariamente, não  adianta querer que elas aconteçam. O controle sobre nossas reações emocionais é muito  pequeno. Como temos um controle limitado sobre as emoções elas podem invadir a nossa  consciência. Isso porque existem mais conexões dos sistemas emocionais para os  cognitivos do que conexões dos sistemas cognitivos para os emocionais. Isso talvez  explique, porque às vezes somos tomados de lembranças emocionais que não conseguimos  controlar e não sabemos porque surgiram.

  1. Finalmente, as emoções podem ser tanto úteis, nos motivando a atitudes  futuras, como patológicas, quando, por exemplo, o medo dá lugar a ansiedade, o  prazer torna-se um vício, o amor uma obsessão, etc. A saúde mental depende da higiene  emocional e, na grande maioria, os problemas mentais são consequência de uma  organização emocional.


Para o seu estudo das emoções, o autor considera as emoções como funções biológicas do sistemas nervoso. Ele crê que estudando como as emoções se processam no cérebro pode ajudar-nos a entendê-las. Esse estudo do funcionamento do cérebro é muito diferente dos estudos das emoções do ponto de vista psicológico, onde os mecanismos cerebrais relacionados são desconsiderados. O autor considera a investigação psicológica valiosa, mas considera que o estudo das emoções como função do cérebro é bem mais eficaz.
As diversas  formas de emoções são mediadas por sistemas neurais distintos. Desta maneira, não  existe um único sistema responsável por todas as emoções. Por exemplo, o sistema que  fazemos uso para nos defendermos do perigo é diferente do sistema de procriação e os  sentimentos resultantes de ativação desses sistemas - medo e prazer sexual - não  possuem uma origem em comum. O que o autor quer colocar é que para entendermos como se  processa a emoção, temos que estudar as diferentes classes de emoções, já que não  existem um sistema único responsável pela emoção. E, como esses sistemas são  distintos, as descobertas realizadas específicas por cada sistema não devem ser  misturadas.

Ainda de acordo com Skinner, se o problema da emoção for concebido apenas como questão de estados interiores, não é provável que se consiga progressos em tecnologia prática. Não é de qualquer auxílio, na solução de um problema prático, dizer-se que algum aspecto do comportamento do homem se deve à frustração ou à ansiedade; precisamos também saber como a frustração ou a ansiedade foi induzida e como pode ser alterada. No final, encontramo-nos lidando com dois eventos - o comportamento emocional e as condições manipuláveis das quais esse comportamento é função - que constituem o objeto próprio do estudo da emoção. Há certos casos tipos quais três estágios podem ser identificados.
Uma condição emocional crônica às vezes leva a certas formas de doença. Por exemplo, o homem cujo negócio está às portas da falência pode se sujeitar a uma longa série de circunstâncias que geram uma condição crônica de frustração e ansiedade. Parte da emoção total pode constituir-se de respostas reflexas no trato alimentar, em resultado dos quais o homem pode vir a ser tornar fisicamente doente - úlceras, por exemplo. Aqui é lídimo atribuir a doença a uma “emoção” como causa, porque definimos a emoção como um padrão de comportamento. Poderíamos do mesmo modo atribuir crânio fraturado à emoção, se a lesão aconteceu como resultado de comportamento imprudente. Mas isto é bem diferente de argumentar que se deve o comportamento emocional à emoção. Um homem não negligencia seus negócios por causa da ansiedade ou da tristeza. Tal afirmação é, na melhor das hipóteses, meramente um modo de classificar um tipo particular de negligência. A única causa válida é a condição externa da qual se demonstra que o comportamento de negligenciar, como parte de um padrão emocional conhecido como ansiedade ou tristeza, é uma função. Negligência semelhante, que poderia ser atribuída a um caso amoroso preocupante, poderia não “ser devido a uma emoção especial”, simplesmente seria o efeito de um conjunto de circunstâncias diferentes.
Para remediar o comportamento negligente em ambos os casos, devemos atacar as circunstâncias externas que são por ele responsáveis. Não se confunda emoção com um “estado” hipotético, com o comportamento observado durante uma emoção; não se confunda com a fome nada além do comer. O homem encole- rizado, como o homem faminto, mostra uma disposição para agir de certa maneira. Pode nunca chegar a agir daquela maneira, mas, não obstante, podemos lidar com a probabilidade de que o fará. Assim como inferimos de uma história de privação que um homem provavelmente está faminto mesmo que seja incapaz de comer, também inferimos que provavelmente está zangado, mostrando que geralmente se comporta de um modo zangado em ocasiões semelhantes. Da mesma maneira que inferimos que o homem está faminto através de sua preocupação com cenas de comida, também inferimos que está zangado por causa das respostas relativamente supérfluas que covariam nessa emoção. Em nenhum desses casos o sujeito precisa emitir o comportamento final importante para o qual está predisposto. O leigo faz uma distinção suplementar entre uma emoção e uma predisposição para a emoção. Fala da última como disposição quando o estado é temporário. (“Fulano está com boa disposição”) e como um temperamento quando é de longa duração (“Tem um temperamento mesquinho”). Disposições e temperamentos representam uma espécie de probabilidade de segunda ordem - a probabilidade de que uma dada circunstância originará a probabilidade de uma dada resposta.
O comportamento emocional e as condições que o geram são mais facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh, chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado.
O “dramalhão”, como já notamos, é um trabalho literário destinado a induzir a secreção de lágrimas. Outros repertórios verbais destinam-se a evocar o riso. O uso de estímulos condicionados para eliciar respostas emocionais dessa maneira tem grande importância prática para os atores profissionais. Quando queremos eliminar respostas desse tipo, adotamos procedimentos apropriados ao reflexo condicionado. Quando controlamos a tendência de um comportamento de rir em uma ocasião solene desviando sua atenção do evento divertido, simplesmente removemos os estímulos para o riso. Quando conseguimos o mesmo efeito através de pontapés nas canelas, simplesmente apresentamos estímulos para uma resposta incompatível. Também se faz uso prático de certas drogas que induzem ou eliminam reações emocionais. Por exemplo, nos serviços militares uma droga que reduza as respostas características de ansiedade ou medo obviamente é de grande valor sob condições da batalha. Com freqüência também é desejável alterar predisposições emocionais. Em uma “conversa pra encorajar”, o técnico de uma equipe pode tirar vantagem do fato de que os jogadores se empenham com mais agressividade contra seus oponentes se estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar o mesmo procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas verbais que de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e populações civis são levados à ação agressiva com histórias de atrocidades, lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim por diante.
Desde que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser encontradas as operações científicas, não em uma análise teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil definir as conseqüências particulares do comportamento “favorável”, mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado de seu nome.
O autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para suas personagens descrevendo-as em situações que reforçam esse comportamento ou que contra-atacam um comportamento oposto, desfavorável, e deste modo aumenta as probabilidades de que seu livro ou peça tenha êxito; mas o comportamento em pauta pode ser nada mais que a compra de livros ou ingressos ou a divulgação de artigos favoráveis. Aqui parte do efeito é o reforço, mas podemos distinguir uma espécie de operação que deve ser classificada como emocional. O anunciante interessado em gerar “boa vontade” para seu produto emprega os mesmos procedimentos, sendo o comportamento específico em foco a venda do produto.

  1. Metodologia.

Coleta de Dados. Os procedimentos de coleta de dados foram realizados no período a combinar com o Coordenador, pois encontra-se sob pedido de dilação de prazo. Já encaminhado para o mesmo. C "resumo". O termo "análise do comportamento" foi retirado da estratégia em função dos resultados nulos obtidos na Coleta 1.
A identificação das especialidades médicas foi possível por meio da consulta à Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 2.005/2012, que refere 53 especialidades médicas (2012). A inserção dessas especialidades no procedimento em questão foi realizada a fim de localizar os trabalhos de analistas do comportamento que produzem conhecimento em interface com a Medicina. As 53 especialidades foram agregadas em 45 áreas e os termos combinados à palavra-chave "psicologia" corresponderam ao nome da área e/ou a outra palavra relativa ao seu objeto de estudo, com o acréscimo do operador booleano AND. Todas as combinações que compuseram o procedimento da Coleta 2 estão descritas na
Critérios de Inclusão e de Exclusão dos Artigos Encontrados. Os critérios de inclusão consistiram na publicação ter ocorrido no período de 2014 a 2019, no idioma Português/inglês, e que remetesse a artigos científicos com enfoque na Cérebro Emocional e a retrospectiva histórica fomentada pelos conteúdos da Disciplina Isolada “História da Psiquiatria”. Foram excluídos resumos: (a) repetidos; (b) incompletos (base de dados não fornecia o resumo por completo); (c) de outras áreas (d) que não se referiam a trabalhos com enfoque das neurociências e analítico-comportamental (behaviorista radical); (f) que não correspondiam à atuação da Psicologia; e (g) de autores brasileiros sem afiliação institucional no próprio país. Esse último critério foi possível por meio da consulta ao Currículo Lattes dos pesquisadores. Os critérios de exclusão foram adaptados de Ferreira, Soares, Orlandini, e Sabião (2008).
Registro de Dados Coletados. Em ambas as coletas, primeiramente, os descritores e palavras-chave foram inseridos no portal da BVS-Psi Brasil. Posteriormente, os resultados eram registrados em uma planilha do Microsoft Excel e os resumos que constavam no Index Psi Periódicos Técnico-Científicos, SciELO e LILACS foram consultados para leitura na íntegra. As listas com esses resumos foram impressas, aumentando o controle na seleção dos estudos a serem analisados. Nessa etapa, a consulta dos artigos completos foi feita nos casos em que não foi possível identificar os critérios de inclusão e de exclusão da publicação em estudo exclusivamente pelo resumo.
Definida a pertinência do material, o download do artigo científico completo foi realizado, bem como a leitura desse na íntegra, com a posterior inserção dos dados coletados em uma planilha desenvolvida no Microsoft Excel a partir das seis variáveis de estudo: Ano de Publicação, Tipo de Estudo, Objetivos, Participantes, Procedimentos e Conclusões.


9. Cronograma.

Em função da dilação de prazo já requerida por e-mail e reiterada.





10. Referências bibliográficas.


  1. ABREU, Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 20, n. 3, p. 367-381,   2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  jun.  2019.

  1. Darwin, C. A expressao das emoçoes no homem e nos animais. São Paulo, Companhia de Bolso, 2009.

  1. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

  1. LeDoux, J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27, 1998


  1. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970


  1. Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETes.  

  1. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.


  1. Yuval Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da Humanidade.29aEdição. Editora Harper.



ANEXO I – ATESTADO DE TER CURSADO DISCIPLINA ISOLADA HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA COM DESEMPENHO EXCELENTE COM DIREITO A CRÉDITO E REGISTRO NO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL




THE END