Universidade
de São Paulo (USP)
Instituto
de Psicologia
Disciplina
Isolada História da Psiquiatria
PROPOSIÇÃO
DE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA CEREBRAL DO MEDO DESDE A
PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE SOB O PRISMA DAS CONCEPÇÕES
TEÓRICAS DE CÉREBRO EMOCIONAL EM JOSEPH LEDOUX VISANDO, DENTRE
VÁRIAS OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA CIÊNCIAS CONTEXTUAIS
Gilberto
Martins Borges Filho.’.
Atividade
Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de
Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da
Psiquiatria”
São
Paulo – 2019
Gilberto
Martins Borges Filho.’.
Proposição
de Evolução Histórica do sistema cerebral do medo desdes a
Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das Concepções
Teóricas de Cérebro Emocional em Joseph LeDoux visando, dentre
várais outras contribuições para Ciências Contextuais
Atividade
Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de
Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da
Psiquiatria”
São
Paulo – 2019
Epigrafe
[1-CANDIDATA
A EPÍGRAFE]
A
emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a
eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e
exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do
organismo quando este entra em contato com as contingências
(Skinner, 1974/1999).
[2-CANDIDATA
A EPÍGRAFE]
A
essência do behaviorismo radical pode ser resumida em quatro
palavras: contextualismo, monismo, funcionalismo e antimentalismo.
Esta não é, obviamente, a ocasião adequada para envolver-se em uma
discussão prolongada acerca do behaviorismo radical, mas,
felizmente, para os nossos propósitos presentes, podemos focalizar
somente uns poucos aspectos da natureza do comportamento e da
causalidade dentro da análise do comportamento e, então, aplicar
isto ao possível papel que os pensamentos teriam na ação humana.

Ficha
Catalográfica
Proposição
de Evolução Histórica do Cérebro Emocional desdes a
Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das
Concepções Teóricas de Joseph LeDoux visando, dentre varias
outras contribuições para Ciências Contextuais.
Projeto
de Trabalho de Término de Curso (TCC) da Disciplina Isolada
intitulada “História da Psiquiatria” da Pós-Graduação da
Psicologia do Instituto de Psicologia da USPPesquisa a ser
apresentado para a Coordenação da Reunião Científica do
Ambulatório de TEPT, Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) no
Instituo de Psiquiatria - Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo sob as Coordenações dos Professores
DoutoresFelipe D'Alessandro F Corchs Coordenador da Reunião
Científica Márcio BernickDD. Coordenador do
AMBAN
Departamento e Instituto de Psiquiatria/Hospital das
Clínicas/Faculdade de Medicina.
PALAVRAS
CHAVES [KEY WORDS]=medo [fear]; cérebro emocional [emotional
brain]; emoção [emotion]; eventos privados [ private
events] cognição [cognition]; comportamento verbal [verbal
behavior]; consciência [consciousness]
OR comportamento consciente [CONSCIOUS BEHAVIOR; psicologia
[psychology ]; behaviorismo [behaviorism] , behaviorismo radical
[radical behaviorism]; auto-conhecimento [selfo knoledge/self
awareness/ self discovery/self appraisal/self/self-consciousness]
|

Através
de um estudo que procurará fazer uma retrospectiva histórica,
poderíamos tanto satisfazer os pré-requisitos das Disciplina
Isolada História da Psiquiatria, bem como de outras disciplinas que
necessariamente estariam envolvidas como a Biologia, a Psicologia, em
Especial a Psicologia Evolutiva, O Behaviorismos Radical de Skinner,
e sem desmerecer a participação das Neurociências, haja visto a
ousa hipóteses de Joseph Ledou de se posicionar que todo
comportamento os públicos e os privados, neste caso as emoções em
especial o “medo” tenha localização específica a nível de
estruturas cerebrais.
Tendo
como ponto de partida as principais evidências relacionadas com
Cérebro Emocional cujo seu principal interlocutor foi Jospeh Le Doux
abaixo relacionadas:
Segundo
Le Doux, as evidências seguintes: mostra, por exemplo, que
nosso cérebro é capaz de detectar o perigo, antes que sintamos
medo;
A
experiência com pacientes com cisão do cérebro e considerando
também as experiências de conotação emocional com pacientes com
cisão do cérebro em pacientes específicos (no caso um de Nome PS -
esse paciente era considerado especial, porque embora ele só
conseguisse falar de objetos que eram reconhecidos pelo hemisfério
esquerdo, ele podia ler palavras em ambos os hemisférios, o que
não acontecia com outros pacientes) as conexões nervosas entre
os dois lados ou hemisférios (ponte calosa) do cérebro são
rompidas na tentativa de controlar a epilepsia grave, realizada
essa cisão do cérebro, os dois lados não podem mais se comunicar
desta maneira, como as funções da linguagem do cérebro estão
localizadas no hemisfério esquerdo, o indivíduo é capaz de falar
somente daquilo que o cérebro esquerdo conhece.
Contrariamente, sendo apresentados
a esta pessoa estímulos que acontecem que são registrados apenas
pelo lado direito do cérebro, ela é incapaz de expressar
verbalmente de que estímulo se trata. No entanto, a
pessoa é capaz de reagir sem ter que expressar, o que fica
claro que o estímulo foi registrado, mas incapaz de
expressar
verbalmente de que estímulo se trata. Porém, a pessoa é capaz de
reagir sem ter que expressar, o que fica claro que o estímulo foi
registrado. Porém, quando o estímulo era apresentado ao lado
direito do cérebro ele não conseguiu descrever que estímulo era,
mas ele conseguiu dizer que sensação despertava - se era bom ou
ruim. Por exemplo, quando o hemisfério esquerdo viu a palavra
"mamãe", o hemisfério esquerdo classificou como boa, e
quando o lado direito viu a palavra "diabo", o esquerdo
classificou como má.
Embora
o hemisfério esquerdo não tinha a menor ideia de que
estímulo se tratava (ele não conseguiu dizer que palavra era), o
hemisfério esquerdo deu a avaliação emocional correta. Isto porque
o significado emocional do estímulo de alguma maneira vazou para o
hemisfério esquerdo, mas a identidade não. De fato, o paciente
apresentava emoções conscientes, vivenciadas pelo hemisfério
esquerdo, que eram produzidas por estímulos que ele dizia nunca ter
visto.
Posto
isso, há que demonstrar maior número de evidências possíveis e
plausíveis que consubstanciem que a origem cerebral das
emoções, onde sua atenção reside em explicar a maneira como o
cérebro detecta e reage a estímulos que despertam as emoções,
e como se formam as lembranças emocionais e, de que maneira
aspectos inconscientes da mente dão origem a emoções
conscientes.
Além
disso, todo este estudo foi motivado pelo desejo de aprofundamento no
conhecimento acerca do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, que
foi nesta busca que houve a descoberta do Cérebro Emocional de Le
Doux podendo se aprofundar e descobrir hipóteses a esclarecer e
aprofundar melhor tanto aspectos relacionados a etiologia, como se
instala, e se desenvolve o TEPT, a epidemiologia, como melhor
notificá-lo, tendo atenção naqueles que desenvolverão a Fobia de
Dirigir, ou sofreram Acidente de Trânsito principalmente mediante o
comportamento do Beber e Dirigir, vindo a desenvolver TEPT. avaliando
a performance do complexo comportamento de dirigir de forma segura,
responsabilidade e cidadania. Além disso, verificar o quanto
intervenções tipo a Mindfulness podem ser utilizados na prevenção
e tratamento do TEPT que mediante dos resgate dos conteúdos
relacionados medo e pesquisas ou documentação secundária ou
primária enriquecerá bastante dando elementos mais sólidos para
compreensão do TEPT, e no caso TEPT pós-acidente automobilístico.
.
A
necessidade de eleger também como alvo de aprofundamento, a Ciências
Contextuais (Steven Hayes) deveu-se contato com estes conceitos e
práticas mediante curso de lato senso, práticas ambulatoriais e
dinâmicas de grupos participados, supervisões acontecidas
principalmente na a Terapia de Aceitação e o Mindfulness (uma das
suas competências) mediante a pesquisa numa dinâmica
de retrospectiva histórica poderá fazer grandes
interfaces com Medicina de Tráfego, além de infectologista,
clínico, e do trabalho, com afinidade com a saúde mental e Medicina
de Tráfego\Psicologia de Tráfego\Educação e Planejamento de
Trânsito e deixando em aberto a possibilidade de levantar já que
esta a Disciplina História da Psiquiatria adveio de da História da
Medicina existe ambiente de proximidade para se almejar-se buscas,
mas pelo menos estar bem atento a conteúdos correlacionados com
essas disciplinas – especialidades do aluno.
Há tempos
pensava-se desenvolver algo relacionado com as Fobias/Ansiedades
relacionadas ao Trânsito, mais especificamente o TEPT. Foi feito
visita durante o curso de AT na Clínica Belina, onde tive
oportunidade de conversar com Profa. Cláudia Balestero, onde achei
excelente como eles abordam as fobias, principalmente o medo de
dirigir, por causas das mais variadas.
Além
disso, existem poucas pesquisas feitas com relação a TEPT e com o
estudo ampliaria tanto na formação, como no aperfeiçoamento de
profissionais da áreas da Saúde Mental, Psicologia, Psicologia de
Trânsito, Educação de Trânsito na abordagem de
motoristas e mesmo de candidatos a CNH.
Além
disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor
compreensão do processo retrospectiva histórica da
Psiquiatria, e disciplinas relacionadas ou que se pretende entrelaçar
elos e propiciando acondiçoes indiretas para melhoria da condução
veicular e o processo ensino aprendizagem fomentado pela Educação
de Transito dentro da sua transversalidade como prevê as Diretrizes
Básicas da Educação, promovendo respeito pelas leis de trânsito,
exercendo a cidadania e respeitando uns aos outros para poder ser
respeitado numa perspectiva de trânsito humanizado e dentro de uma
mobilidade sustentável. E, tudo isto repercutindo também no
planejamento tanto na formação do condutor, como também no
planejamento de ações para o trânsito, bem como no planejamento
urbano voltado onde cada vez mais o usuários vulneráveis das vias
públicas vem sendo priorizados.
Poder-se-ia
ampliar na Universidade de São Paulo, especificamente no
instituto de Psiquiatria-AMBAN/Instituto de Psicologia
possibilidades de ampliação de linhas de pesquisas de TEPT, agora
voltada para Trânsito, ampliação do serviço de Atendimento ao
TEPT e considerando sua etiologia relacionada com acidentes de
trânsito, bem como suas causas de fobias relacionadas também a
condução veicular.
Além
disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor
compreensão do processo de condução veicular e o processo ensino
aprendizagem fomentado pela Educação de Transito dentro da sua
transversalidade como prevê as Diretrizes Básicas da Educação,
promovendo respeito pelas leis de trânsito, exercendo a cidadania e
respeitando uns aos outros para poder ser respeitado numa perspectiva
de trânsito humanizado e dentro de uma mobilidade sustentável. E,
tudo isto repercutindo também no planejamento tanto na formação do
condutor, como também no planejamento de ações para o trânsito,
bem como no planejamento urbano voltado onde cada vez mais o usuários
vulneráveis das vias públicas vem sendo priorizados.
Conforme
Skinner, “as condições que levam um organismo a ser 'emotivo'
nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo satisfatoriamente
classificadas" (p. 256), Skinner (1957/1992). Além
disso, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido
os dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual
importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas
emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder
explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante.
Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância
ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele,
não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que
seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são
aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento
humano” (p. 40).A análise das emoções dentro dessa perspectiva
requer que se analise o significado evolutivo biológico das
experiências emocionais. Verifica-se que a memória associativa é o
principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de
sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados
estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi
evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a
humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os
experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do
condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma
memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento
de um novo padrão de motilidade sistêmica.
Dessa
forma, verificando a importância deste tipo de descoberta, há que
suscitar as repercussões importantes nas concepções acerca do
Comportamento Emocional, haja vista da possibilidade de ele ocorrer
em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações
ocorre à nível dos seres com sistema nervoso, podendo também
ocorrer em
microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de
pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no
sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento
Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos
Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos
pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões
anos. E, por conseguinte, levando em consideração que, segundo a
Teoria do Esquema de Atenção (AST - Attention Schema Theory),
desenvolvida nos últimos cinco anos, pode ser capaz de responder a
essas perguntas. A teoria sugere que a consciência surge como uma
solução para um dos problemas mais fundamentais enfrentados por
qualquer sistema nervoso: muita informação flui constantemente para
ser totalmente processada. O cérebro desenvolveu mecanismos cada vez
mais sofisticados para processar profundamente alguns sinais
selecionados em detrimento de outros, e na AST, a consciência é o
resultado final dessa sequência evolutiva.Se a teoria estiver certa
- e isso ainda precisa ser determinado - então a consciência
evoluiu gradualmente nos últimos meio bilhão de ano.
Uma
outra perspectiva que constitui o problema é fato de a definição
de comportamento verbal de Skinner não gerou consenso entre os
analistas de comportamento quanto à sua adequação ao estudo do
fenômeno da linguagem. Por isso (ela- tirei) tem gerado outras
propostas explicativas. As críticas mais relevantes tiveram em
Steven Hayes o seu principal proponente. Juntamente com seus
colaboradores, o autor afirma que uma definição de comportamento
verbal a partir da história do falante não seria funcional, pois
não abordaria separadamente a história do ouvinte com relação aos
estímulos verbais. Nesse sentido, para os autores, Skinner
falhou em não ter explicitado os processos comportamentais
envolvidos na compreensão do estímulo verbal pelo ouvinte que
interage com um falante. No artigo, analisou-se a consistência dessa
crítica por meio de uma revisão do papel do ouvinte nos operantes
verbais skinnerianos. A seguir, investigou-se na concepção de Hayes
e colaboradores, os processos que ocorreriam quando são
estabelecidas relações arbitrárias entre estímulos, fenômeno que
os autores afirmam estar na base da produção do comportamento
verbal. Concluiu-se por uma possível complementação entre as
análises de Hayes e Skinner com base na mediação social arbitrária
do reforçamento.
Em
Skinner,
As
“emoções” são excelentes exemplos das causas fictícias às
quais comumente atribuímos o comportamento. Corremos por causa do
“medo” e brigamos por causa da “raiva”; ficamos paralisados
pela “ira” e deprimidos pelo “pesar”. Estas causas, por seu
turno, são atribuídas a eventos em nossa história ou a
circunstâncias presentes - às coisas que nos amedrontam, ou nos
encolerizam, ou nos deixam tristes. O comportamento, a emoção e o
evento externo anterior constituem os três elos da familiar cadeia
causal. O elo médio pode ser tomado tanto como psíquico quanto como
fisiológico. No caso psíquico, argumenta-se que uma circunstância
externa faz com que o indivíduo se sinta emocional e que o
sentimento o leva a encetar a ação apropriada.
Conforme
informa o mesmo autor, a famosa teoria de James-Lange - desenvolvida
pelo psicólogo norte-americano William James e pelo médico
dinamarquês C. G. Lange - sustentava, entretanto, que não se sente
a causa interior da emoção, mas apenas alguma parte do próprio
comportamento emocional. James lançou essa afirmação em forma
clássica dizendo “que nos sentimos tristes porque choramos, irados
porque lutamos, medrosos porque trememos, e não que choramos,
lutamos, ou trememos porque estamos tristes, irados, ou medrosos,
como pode ser o caso”. Esta teoria dava importância ao estudo das
mudanças fisiológicas que “sentimos” na emoção e até certo
ponto identificava o elo médio psíquico com o fisiológico. As
alterações mais óbvias que estão presentes quando o leigo diz que
“sente uma emoção” são as respostas dos músculos lisos e das
glândulas - por exemplo, corar, empalidecer, chorar, suar, salivar,
e contrair os pequenos músculos lisos da pele que produzem o arrepio
dos pêlos no homem e eriçam os pêlos dos animais. Muitas dessas
alterações são familiares na forma dos registros do “detector de
mentiras”, que detecta, não a desonestidade, mas as respostas
emocionais grandes quando o indivíduo se empenha em um comportamento
pelo qual anteriormente foi punido. A despeito de extensiva
investigação, não foi possível demonstrar que cada emoção se
distinga por um padrão particular de respostas de glândulas e
músculos lisos. Embora haja alguns padrões característicos dessas
respostas, as diferenças entre as emoções com frequência não são
grandes e não seguem as distinções usuais. Nem servem para
diagnóstico de emoção em geral, pois ocorrem também sob outras
circunstâncias - por exemplo, depois de um exercício pesado ou de
uma lufada de ar frio. Diz-se comumente que certas respostas
executadas pelos músculos faciais e posturais, “expressam”
emoção. O riso, o grunhido, o rosnar, o mostrar de dentes, e as
respostas musculares que acompanham a secreção das lágrimas são
exemplos.
Os
organismos inferiores geralmente têm um repertório deste tipo mais
extenso. As expressões emocionais podem ser imitadas pelo
comportamento operante, como no teatro, e frequentemente são
modificadas pelo ambiente social para se conformarem a especificações
culturais. Até certo ponto uma dada cultura tem seu próprio modo de
rir, de chorar de dor, e assim por diante. Não tem sido possível
especificai- conjuntos dados de respostas expressivas como
característicos de emoções particulares, e em nenhum caso se diz
que essas respostas sejam a emoção. Na busca do que ocorre “na
emoção” o cientista encontrou-se em peculiar desvantagem. Onde o
leigo identifica e classifica as emoções não apenas com
facilidade, mas também com coerência considerável, o cientista,
preocupado com respostas de glândulas e músculos lisos não está
seguro de que poderia explicar a diferença mesmo entre emoções
relativamente comuns como raiva e medo. Aparentemente alguns meios de
identificação válidos para o leigo foram deixados de lado. Este
não diz que o homem está irado apenas porque os pequenos vasos
sanguíneos dilatam-se de modo que o indivíduo fica corado ou porque
o pulso acelera, ou porque certos músculos colocam o queixo e os
lábios em uma posição remi- niscente do grunhido do animal
não-civilizado. Tudo isso pode acontecer “sem emoção”, e o
leigo com frequência julga que alguém está zangado, mesmo quando
não tem conhecimento dessas respostas - por exemplo, quando diz que
o autor de uma carta deveria estar zangado quando a escreveu. Sabe
que uma companheira está com medo quando anda com ela por uma rua
escura, mesmo que não a veja tornar-se pálida ou não saiba que a
secreção de seus sucos digestivos foi interrompida ou que seu pulso
se acelerou. Em outras circunstâncias tudo isso poderia estar
acontecendo, e de modo algum julga-lá-ia amedrontada.
H0:
A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados
negativos, não
seriam processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o
controle próprio de cada indivíduo.
H1:
A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados
negativos, seriam
processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o controle
próprio de cada indivíduo.
H0:
O Comportamento Emocional, não teria surgido há cerca
de 3,8 bilhões anos.
H2: O
Comportamento Emocional, teria surgido há cerca
de 3,8 bilhões anos.
H0: A
consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não
evoluiu nos últimos
meio bilhão de ano.
H3: A
consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não
evoluiu nos últimos
meio bilhão de ano.
H0: O
aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca
satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos,
bem como micro-organismos com ênfase no processamento e
compartilhamento de informações utilizando-se modelos de
condicionamentos tipo condicionamento clássico não poderia
esclarecer efetivamente quais as condições que levam um organismo a
ser 'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de
Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não
Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.
H4: O
aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca
satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos,
bem como micro-organismos com ênfase no processamento e
compartilhamento de informações utilizando-se modelos de
condicionamentos tipo condicionamento clássico poderia esclarecer
efetivamente quais as condições que levam um organismo a ser
'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de
Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não
Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.
H0:
Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com
Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.
H5:
Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com
Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.
H0:
O Pensamento Mágico não estaria diretamente relacionado com
Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente
Coletivo?
H6:
O Pensamento Mágico estaria diretamente relacionado com
Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente
Coletivo?
Segundo
Skinner, em sua obra que trata da “Ciência e Comportamento
humano”, medo é um estado
emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação
de eventual perigo.
A
ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a
vida de alguém, faz com que o
cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos
que provocam reações que caracterizam o medo.
O
aumento
do batimento cardíaco,
a aceleração
da respiração
e a contração
muscular são
algumas das características físicas desencadeadas pelo medo.
O
medo é uma sensação de alerta de extrema importância para a
sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano.
Inconscientemente,
as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo
preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto
ou a fuga.
Normalmente,
para surgir o medo é necessário a presença de um estímulo que
provoque ansiedade e insegurança no indivíduo. Porém, em
determinadas situações, o medo pode se desencadear apenas a partir
da ideia em relação a algo que seja desagradável.
Nos
seres humanos o medo também pode ser provocado por razões sem
fundamento ou lógica racional, quando estão baseados em crenças
populares ou lendas. O medo de fantasmas é um exemplo.
Existem
diferentes
tipos e níveis de medo,
que pode ir desde uma ligeira ansiedade ou desconforto até o pavor
total. As respostas do organismo também se apresentam de diferentes
modos de acordo com a intensidade do medo.
Quando
o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente
um indivíduo no âmbito físico, psicológico e social, os
psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
As
pessoas podem desenvolver fobias por várias coisas, como: medo de
palhaços (coulrofobia), medo de gatos (elurofobia), medo de tomar
banho (ablutofobia), medo de altura (acrofobia), medo de não ter
fobias (afobias), medo de ser tocado (afefobia), entre muitas outras.
O
autor mencionado revela, em obra identificada, que uma das coisas que
adquirimos no processo da evolução humana foi o medo que nos
mobiliza para proteger nossa família contra o perigo; foi esse
impulso que levou Crabtree a pegar a arma e a vasculhar a casa em
busca de um suposto intruso. O medo levou-o a atirar antes de
verificar perfeitamente no que atirava, e mesmo antes de reconhecer
que aquela voz era a de sua filha. Reações automáticas desse tipo
— supõem os biólogos — ficaram gravadas em nosso sistema
nervoso porque, durante um longo e crucial período da pré-história
humana, eram decisivas para a sobrevivência ou a morte. O que há de
mais importante a respeito dessas reações é que foram elas que
desempenharam a principal tarefa da evolução: deixar uma progênie
que passasse adiante essas mesmas predisposições genéticas — uma
triste ironia, se considerarmos a tragédia ocorrida na família
Crabtree. Mas, embora nossas emoções tenham sido sábios guias no
longo percurso evolucionário, as novas realidades com que a
civilização tem se defrontado surgiram com uma rapidez impossível
de ser acompanhada pela lenta marcha da evolução. Na verdade, as
primeiras leis e proclamações sobre ética — o Código de
Hamurabi, os Dez Mandamentos dos Hebreus, os Éditos do Imperador
Ashoka — podem ser interpretadas como tentativas de conter,
subjugar e domesticar as emoções. Como Freud observou em O
Mal-estar na Civilização, o aparelho social tem tentado impor
normas para conter o excesso emocional que emerge, como ondas, de
dentro de cada um de nós.
O
mesmo autor menciona em suas pesquisas que quando o homem da rua diz
que alguém está com medo, ou zangado, ou amando, geralmente está
falando de predisposições para agir de certas maneiras. O homem
“zangado” mostra uma alta probabilidade de lutar, insultar, ou de
algum modo infligir danos, e uma pequena probabilidade de auxiliar,
favorecer, confortar, ou amar. Alguém “que ama” mostra uma
grande tendência para auxiliar, favorecer, estar com, e cuidar de, e
uma pequena inclinação para ofender de qualquer maneira. No “medo”,
o homem tende a reduzir ou evitar contato com estímulos específicos
- correndo, escondendo-se, ou cobrindo os olhos e os ouvidos; ao
mesmo tempo tem menor probabilidade de avançar contra esses
estímulos ou para um território desconhecido. Esses fatos são
úteis, e algo parecido com o modo de classificação do leigo tem
seu lugar em uma análise científica. Os nomes das assim chamadas
emoções servem para classificar o comportamento em relação a
várias circunstâncias que afetam sua probabilidade.
O
procedimento mais seguro é manter a forma adjetiva. Assim como o
organismo faminto pode ser explicado sem muita dificuldade, ainda que
“fome” não seja um objeto, também pela descrição do
comportamento como amedrontado, afetuoso, tímido, e assim por
diante, não somos levados a procurar coisas chamadas emoções.
Idiotismos e estrangeirices comuns, in love, "com medo”, e
“com raiva”, sugerem a definição de uma emoção como um estado
conceituai, no qual uma resposta especial é função de
circunstâncias na história do indivíduo. No discurso casual e para
muitos propósitos científicos alguns desses modos de referência à
força presente, em termos de variáveis das quais ela for função,
é, frequentemente, desejável. Mas a emoção, assim definida, como
o impulso, não deve ser identificada com condições psíquicas ou
fisiológicas.
Não
há garantia de que o vocabulário do leigo sobreviverá sem
modificação em um estudo científico. Na discussão que se segue,
entretanto, os termos tomados do discurso casual são usados para
indicar observações familiares e apontar certos problemas
essenciais. Algumas emoções - alegria e tristeza, por exemplo -
acarretam o repertório total do organismo. Reconhece-se isto ao
dizer que uma emoção é excitante ou deprimente. Algumas emoções
afetam todo o repertório, mas de modo mais específico.
Provavelmente nenhum comportamento permanece imutável quando o
organismo se torna medroso ou zangado, mas as respostas relacionadas
a aspectos específicos do ambiente (o “objeto” do medo ou da
raiva) serão especialmente afetadas. Algumas das emoções mais
moderadas, como embaraço, simpatia e divertimento, podem ser
localizadas, mas estritamente em pequenas subdivisões do repertório.
As respostas que variam juntas em uma emoção o fazem em parte por
causa de uma consequência comum. As respostas que aumentam de força
na raiva infligem dano em pessoas ou objetos. Este processo muitas
vezes é biologicamente útil quando o organismo compete com outros
organismos ou luta com o mundo inanimado. Assim o agrupamento das
respostas que definem a raiva depende em parte de condicionamento.
O
comportamento que inflige dano é reforçado durante a cólera e
subsequentemente será controlado pelas condições que controlam a
raiva. Assim como o alimento é reforçador para o organismo faminto,
também o dano infligido em outro é reforçador para quem está
zangado. Assim como o faminto exclama “Boa!” quando recebe
alimento, também o colérico exclama “Boa!” quando seu oponente
for de algum modo ferido. Entretanto, parte do comportamento
acarretado por uma emoção é aparentemente incondicionado, e neste
caso o agrupamento deve ser explicado em termos de consequências
evolutivas. Por exemplo, em algumas espécies, morder, golpear e
arranhar parece ter sido fortalecido durante a raiva antes que o
condicionamento possa ter lugar.
Essas
respostas geram gritos de dor e outros indícios de dano que então
reforçam outras respostas para trazê-las à classe dos
“comportamentos coléricos”. Por exemplo, se uma criança irada
ataca, morde ou golpeia outra criança, tudo sem prévio
condicionamento - e se a outra criança chora ou foge, então as
mesmas consequências podem reforçar outros comportamentos da
criança zangada que dificilmente poderiam ser inatos - por exemplo,
importunar a outra criança, tirar o brinquedo dela, destruir seu
trabalho, ou dizer-lhe nomes feios. O adulto possui um repertório
completo de respostas verbais obviamente condicionadas que causam
dano, todas elas fortes “na raiva” e todas curvariam com o
comportamento incondicionado como função das mesmas variáveis.
Descobrem-se
as variáveis das quais os estados emocionais são função - como
quaisquer outras variáveis - procurando-as. Muitos casos são
comezinhos. Um som alto e repentino frequentemente induz ao “medo”.
Restrição física continuada ou outra interferência com o
comportamento pode gerar “raiva”. Não receber um reforço
costumeiro é um caso especial de restrição que gera um tipo de
raiva denominada “frustração”. O comportamento que tem sido
frequentemente punido pode ser emitido em uma forma denominada
“tímida” ou “embaraçada”. Entretanto, não devemos esperar
muito desses termos de uso cotidiano. Desenvolveram-se de
circunstâncias que dão importância a casos típicos e que nunca
foram testadas em condições que requeiram definição precisa.
Mesmo uma emoção aparentemente bem marcada como a raiva pode não
ser redutível a uma única classe de respostas ou atribuível a um
único conjunto de operações.
A
raiva produzida por certa circunstância pode não ser a mesma que a
produzida por outra. Novamente, a interrupção de uma sequência
estabelecida de respostas tem, em geral, um efeito emocional, mas
quando alguém não pode escrever uma carta por não ter caneta, ou
não pode abrir uma porta porque está trancada do outro lado, ou não
pode conversar com alguém que é inteiramente surdo, ou não pode
falar a mesma língua, os efeitos resultantes podem diferir em tantos
modos quantas as diferentes circunstâncias. Agrupá-los todos juntos
como “condições frustradoras” e descrever todas as mudanças no
comportamento como “raiva” é uma simplificação enganadora. O
reconhecimento de emoções mistas sugere que a classificação usual
faz distinções que nem sempre correspondem aos fatos. As emoções
sutis são ainda mais difíceis. As condições que o leigo chama de
solidão, por exemplo, parecem ser uma forma atenuada de frustração
devida à interrupção de uma sequência estabelecida de respostas
que foram positivamente reforçadas pelo ambiente social.
O
homem solitário não tem com quem conversar. Não importa para onde
se volte, o comportamento não pode ser eficiente. A solidão devida
à ausência de uma única pessoa que forneceu reforço na forma de
afeição pode ser especialmente profunda, como o demonstram os que
têm mal de amor. A solidão do indivíduo amigável que se encontra
entre estranhos por longo tempo poderá ser de caráter diferente.
Uma criança perdida na multidão sofre de um modo ainda diverso:
todo o comportamento que foi anteriormente reforçado pelo
aparecimento da mãe ou do pai agora falha: ela olha ao redor mas não
os vê; chama-os e chora, mas não respondem. Dependendo de uma
variedade de circunstâncias, o resultado pode estar próximo do
medo, da raiva, ou da tristeza. No presente parece não haver uma
classificação geral aplicável a todos esses exemplos. Notamos que
os campos da motivação e da emoção estão muito próximos.
Na
verdade, de acordo com o autor ao qual nos reportamos, podem se
superpor. Qualquer privação extrema age provavelmente como uma
operação emocional. O homem faminto é quase necessariamente
frustrado e temeroso. A nostalgia inclui tanto um impulso como uma
emoção. Se removermos um homem de seus ambientes característicos,
grande parte de seu comportamento social não poderá ser emitido e
pode, portanto, se tornar cada vez mais provável: voltará aos
ambientes antigos sempre que possível e será então particularmente
“sociável”. Outras partes de seu comportamento tomam-se fortes
porque são automaticamente reforçadas sob a privação
prevalecente; conversará com qualquer um que ouça coisas a respeito
de seus antigos ambientes, dos velhos amigos, e sobre o que costumava
fazer. Tudo isso é resultante de privação. Mas a nostalgia também
é uma condição emocional na qual há um enfraquecimento geral de
outras formas de comportamento - uma “depressão”, que pode ser
bem profunda.
Não
se pode classificar isto como resultado da privação porque o
comportamento assim afetado não foi especificamente restringido. As
distinções desta espécie podem parecer um pouco forçadas, mas são
importantes quer estejamos interessados na compreensão, quer na
alteração dessas condições.
Definimos
uma emoção, na medida em que se quer fazê- lo, como um estado
particular de alta ou baixa frequência de uma ou mais respostas
induzidas por qualquer uma dentre uma classe de operações. Podemos
fazer tantas distinções quantas quisermos entre emoções
separadas, embora esse esforço geralmente se esvazie em um
sem-número de distinções realmente possíveis.
Existem
métodos e práticas disponíveis para o levantamento dos efeitos de
qualquer operação dada na qual se possa estar interessado, e um
enunciado da relação parece não deixar nada importante
inexplicado. As respostas reflexas que acompanham muitos desses
estados de força não devem ser completamente desprezadas. Podem não
nos ajudar a refinar as distinções, mas adicionam pormenores
característicos ao quadro final do efeito de uma dada circunstância
emocional. Ao descrever o fato de que críticas a seu trabalho
“enfurecem o empregado”, podemos dizer, por exemplo: (1) que ele
fica vermelho, que as palmas de suas mãos transpiram, e, se os dados
forem observáveis, que para de digerir o almoço; (2) que sua face
assume uma “expressão” característica de raiva; e (3) que tende
a bater portas, a maltratar o gato, a falar secamente com os
companheiros de trabalho, a brigar, e a assistir a brigas de má ou
lutas de boxe com interesse especial. O comportamento operante em (3)
parece acontecer em conjunto via uma consequência comum - alguém ou
alguma coisa fica prejudicado. A “emoção total” - se isto tiver
qualquer importância - é o efeito total que a crítica ao trabalho
teve sobre o comportamento. As assim chamadas fobias fornecem
exemplos extremos. As fobias geralmente são denominadas de acordo
com as circunstâncias que originam a condição emocional: na
claustrofobia, por exemplo, uma mudança possivelmente violenta no
comportamento é o resultado do confinamento do organismo a um
pequeno espaço; na agorafobia um efeito semelhante segue-se à
colocação do organismo em um espaço amplo, aberto. Muitas fobias
são geradas por circunstâncias mais específicas: um homem de
comportamento normal em outras condições pode revelar excessivo
medo de pássaros mortos por exemplo. Como descreveríamos esta
última “emoção”? Provavelmente poderíamos mostrar que a visão
inesperada de um pássaro morto elicia respostas reflexas
consideráveis - palidez, suor, mudança nas pulsações, e assim por
diante, assim como várias expressões executadas pela musculatura da
face e do corpo. Se esta fosse a dimensão da fobia, poderíamos
descrevê-la completamente como um conjunto de reflexos condicionados
evocados pela visão de um pássaro morto, mas há outros efeitos
importantes.
O
comportamento de fuga será bastante poderoso. Parte dele - como
voltar-se ou correr - terá sido incondicionado ou condicionado muito
cedo na história do organismo. Outra parte - chamar alguém para
retirar o pássaro, por exemplo - obviamente será de origem mais
recente. O restante do repertório passa por uma mudança geral. Se o
sujeito estiver jantando, observamos que para de comer ou come menos
rapidamente. Se estiver empenhado em alguma outra ação, observamos
uma alteração que pode ser descrita como “perda de interesse”.
Vemos que tem maior probabilidade de sobressaltar-se com sons
repentinos e de olhar ao redor cautelosamente antes de penetrar em
novos territórios. Será menos provável que fale com uma frequência
natural; que ria, que brinque e assim por diante. Estará predisposto
a “ver” pássaro morto em lugar de um chapéu velho caído no
chão, no sentido de que esse estímulo, que em certa medida lembra
um pássaro morto, pode restabelecer todas as condições emocionais
acima descritas. Essas mudanças podem persistir por um considerável
período de tempo depois do estímulo ter sido removido. Uma
descrição completa da fobia precisaria se referir a todas elas e
isto obviamente requereria uma descrição do repertório
comportamental inteiro do indivíduo.
O
comportamento emocional e as condições que o geram são mais
facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes
queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os
reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda
como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh,
chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda
dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que
permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de
acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo
elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado. O “dramalhão”,
como já notamos, é um trabalho literário destinado a induzir a
secreção de lágrimas. Outros repertórios verbais destinam-se a
evocar o riso. O uso de estímulos condicionados para eliciar
respostas emocionais dessa maneira tem grande importância prática
para os atores profissionais. Quando queremos eliminar respostas
desse tipo, adotamos procedimentos apropriados ao reflexo
condicionado.
Quando
controlamos a tendência de um comportamento de rir em uma ocasião
solene desviando sua atenção do evento divertido, simplesmente
removemos os estímulos para o riso. Quando conseguimos o mesmo
efeito através de pontapés nas canelas, simplesmente apresentamos
estímulos para uma resposta incompatível. Também se faz uso
prático de certas drogas que induzem ou eliminam reações
emocionais. Por exemplo, nos serviços militares uma droga que reduza
as respostas características de ansiedade ou medo obviamente é de
grande valor sob condições da batalha. Com frequência também é
desejável alterar predisposições emocionais. Em uma “conversa
pra encorajar”, o técnico de uma equipe pode tirar vantagem do
fato de que os jogadores se empenham com mais agressividade contra
seus oponentes se estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar
o mesmo procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas
verbais que de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e
populações civis são levados à ação agressiva com histórias de
atrocidades, lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim
por diante.
Desde
que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser
encontradas as operações científicas, não em uma análise
teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma
compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar
mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional
particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece
uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil
definir as consequências particulares do comportamento “favorável”,
mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser
descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar
crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim
por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da
parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado
de seu nome. O autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para
suas personagens descrevendo-as em situações que reforçam esse
comportamento ou que contra-atacam um comportamento oposto,
desfavorável, e deste modo aumenta as probabilidades de que seu
livro ou peça tenha êxito; mas o comportamento em pauta pode ser
nada mais que a compra de livros ou ingressos ou a divulgação de
artigos favoráveis. Aqui parte do efeito é o reforço, mas podemos
distinguir uma espécie de operação que deve ser classificada como
emocional. O anunciante interessado em gerar “boa vontade” para
seu produto emprega os mesmos procedimentos, sendo o comportamento
específico em foco a venda do produto.
A
frequência, a severidade e o esquema de punição geram outros
aspectos do comportamento geralmente atribuídos a sentimentos ou
traços de caráter. Em muitos exemplos familiares, o comportamento
tem tanto consequências reforçadoras como punitivas. Se o
comportamento ainda ocorre, mas de forma enfraquecida, pode-se dizer
que ele revela inibição, timidez, embaraço, medo ou cautela.
Diz-se que a punição excessiva produz uma deficiência mais crítica
de reforço positivo e torna a pessoa “mais vulnerável a uma
depressão severa e à desistência”. Tratamos aquilo que é
sentido não mudando os sentimentos, mas mudando as contingências —
por exemplo, evocando o comportamento sem puni-lo, de forma que os
estímulos adversativos vos condicionados possam extinguir-se.
O
controle exercido por orientações, conselhos, regras ou leis é
mais ostensivo do que o exercido pelas próprias contingências, em
parte porque é menos sutil, enquanto o outro, por isso mesmo,
parecia significar maior contribuição pessoal e valor interno.
Fazer o bem porque se é reforçado pelo bem de outrem merece maior
apreço do que fazer o bem porque a lei assim exige. No primeiro
caso, a pessoa se sente bem disposta; no segundo, pode sentir pouco
mais do que o medo de ser punida. A virtude cívica e a piedade são
reservadas para aqueles que não se limitam a seguir regras. Este é
necessariamente o caso quando as contingências tenham sido
analisadas — quando, como na poesia e no misticismo, são
consideradas inefáveis.
Portanto,
ao exposto no presente item, a pesquisa científica terá por
exposição desenvolver trabalho na tentativa de esclarecimento
científico no sentido de que a relevância de uma teoria que possa
demarcar concepções teóricas de cérebro emocional para
crescimento do conhecimento em âmbito das ciências contextuais.
Referencia
(material estudado)
Relevância
- cientifica
-
social
Motivação
– intelectual
-
profissional
CRITÉRIOS
teórico
a)conhecimento
/
\
profissional (experiência)
leituras
Ideias
– informações cursos
seminários
Pesquisadores
b)
fontes, acessíveis
tempo,
condições
c)
encantador
d)
delimitar o tema
-
focalizar
-
parte
-
aprofundar
-
ponto de vista
-
exemplificar
Contexto
histórico
2.2.
RELEVÂNCIA
ACADÊMICA
-
ampliar conhecimentos
-
encadeamento de estudos
-
contribuição acadêmica
2.3.
RELEVÂNCIA
PROFISSIONAL
-
aplicabilidade – Pratica
-
transformação social
-
utilização
2.4.
RELEVÂNCIA
SOCIAL
-todos
devem apresentá-la
-
dimensão social/política
Objetivos
(gerais e específicos).
Geral
Recuperar
o maior número de evidências possíveis e plausíveis possíveis
que consubstanciem que a origem cerebral das emoções, onde
sua atenção reside em explicar a maneira como o cérebro
detecta e reage a estímulos que despertam as emoções, como se dá
o aprendizado emocional e como se formam as lembranças
emocionais e, de que maneira aspectos inconscientes da mente
dão origem a emoções conscientes tendo
como ponto de partida aquelas supramencionadas na justificativa,
também fatos históricos revistos dentro dos conteúdos apresentados
que suscitem possibilidade de averiguação científica, no intuito
de consolidar o que se propõe.
Específicos:
1)
Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da
Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes
secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de
expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a
animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;
2)
Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da
Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes
secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de
expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a
animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;
3)
Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da
Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes
secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de
expressão relacionados com estudos, pesquisas, métodos, processos
apresentados sobre emoção medo relacionados tanto a animais
vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;
4) Recuperar
o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria,
e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e
primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão
relacionados com a cérebro humano ou de outros animais.
Há
800 mil anos começou a processar informação, se tornando Homo
Sapiens. O que aconteceu na Revolução Cognitiva? História e
biologia. A
imensa diversidade de realidades imaginadas que os sapiens inventaram
e a diversidade resultante de padrões de comportamento são os
principais componentes do que chamamos “culturas”. Desde que
apareceram, as culturas nunca cessaram de se transformar e se
desenvolver, e essas alterações irrefreáveis são o que
denominamos “história”. A Revolução Cognitiva é, portanto, o
ponto em que a história declarou independência da biologia. Até a
Revolução Cognitiva, os feitos de todas as espécies humanas
pertenciam ao reino da biologia, ou, se quisermos, da pré-história.
A partir da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas
substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio
de explicar o desenvolvimento do Homo sapiens. (Harari).
Por
outro lado, Segundo DARWICH, R A e TOURINHO, E Z. R. 2005)
Skinner(1981/1984) deu especial importância ao argumento segundo o
qual a seleção natural apresenta uma falha na medida em que,
atuando ao longo de milhões de anos, não necessariamente garante
que os indivíduos sejam aptos para a sobrevivência em um ambiente
diferente daquele no qual características genéticas foram
selecionadas. Considerando-se um "meio que muda constantemente,
a bagagem genética não acompanha o ambiente e o organismo apresenta
então suscetibilidades que são pouco úteis, pouco eficientes e até
ameaçadoras no mundo transformado" (Micheletto, 1995, p. 162).
A sobrevivência de organismos em um ambiente constantemente em
mudança tornou-se possível na ontogênese, portanto, apenas na
medida em que foram selecionados mecanismos que possibilitam a
aquisição de novas respostas, para além das garantidas
geneticamente.
A
reprodução sob as mais variadas condições tornou-se possível com
a evolução de dois processos através dos quais organismos
individuais adquiriram comportamento apropriado a novos ambientes.
Através de condicionamento respondente (pavloviano), respostas
elaboradas anteriormente pela seleção natural puderam ficar sob
controle de novos estímulos. Através de condicionamento operante,
novas respostas puderam ser fortalecidas ("reforçadas")
por eventos imediatamente posteriores a elas (Skinner,
1981/1984,p.12).
Assim
sendo, o condicionamento operante é tido como um segundo tipo de
seleção por consequências cuja evolução, de acordo com Skinner
(1981/1984), ocorreu "paralelamente a dois outros produtos das
mesmas contingências de seleção natural a sensibilidade ou
suscetibilidade a reforçamento por certos-de consequências e um
suprimento de comportamentos menos especificamente ligados a
estímulos eliciadores ou liberadores" (p. 12) como são, por
exemplo, os conjuntos de comportamento tidos como instintivos. Antes,
Skinner (1953/1965) assim se pronunciou a respeito:
Tanto
no condicionamento operante, quanto na seleção evolutiva de
características comportamentais, as conseqüências alteram a
probabilidade futura. Reflexos e outros padrões inatos de
comportamento evoluem porque aumentam as chances de sobrevivênciada.
Operantesse fortalecem porque são seguidos por conseqüências
importantes na vida do indivíduo (DARWICH, R A e
TOURINHO, E Z. R. 2005, p.90).
A
preocupação com os processos comportamentais é bastante antiga. No
século IV a.C., Aristóteles já havia publicado obras sobre a
origem, a reprodução,
a anatomia e o movimento dos animais. Cunha (1983) menciona que
Descartes (1641) foi considerado um inspirador inicial ao conceber o
mecanismo natural do reflexo como uma explicação do comportamento
animal, inclusive do comportamento humano, em que não houvesse a
intervenção da razão. Ao separar radicalmente o espírito e o
corpo como duas ordens incomensuráveis de substâncias, ele
contribuiu para o avanço da ciência do comportamento, dividida em
dois ramos: psicológico e biológico que, frequentemente ao
longo da história, ora se chocam ora se aproximam.
A
emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a
eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e
exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do
organismo quando este entra em contato com as contingências
(Skinner, 1974/1999). Eventos que ocorrem dentro do corpo podem, de
fato, estar sob o controle de estímulos internos ou externos
sujeitos a seqüência numa rede de relações funcionais. A escassez
de estudos relacionando os aspectos fisiológicos e comportamentais
das emoções contribuem para o enfraquecimento dessas duas
importantes áreas de pesquisa.
Ainda
assim, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido os
dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual
importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas
emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder
explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante.
Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância
ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele,
não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que
seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são
aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento
humano” (p. 40).
Segundo
DARWICH, R A e TOURINHO, E Z. R. 2005) Em suma, após
afirmar que" as condições que levam um organismo a ser
'emotivo' nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo
satisfatoriamente classificadas" (p. 256), Skinner
(1957/1992) apontou que tais condições são relacionadas com o
reforço e com estados de privação e de estimulação
aversiva. Assim sendo, Skinner propôs uma análise do sentir no
contexto de relações comportamentais operantes. Em outros
termos, apesar de distinguir a presença de componentes respondentes
e operantes de respostas emocionais, Skinner destacou aí também
a importância das consequências. Pode-se concluir, portanto,
que respostas emocionais são apresentadas como fenômenos complexos
que envolvem tanto a e liciação de condições corporais
específicas quanto a emissão de operantes. Assim, a definição ou
nomeação de uma resposta emocional advém da discriminação verbal
das condições corporais presentes no momento e da relação de
contingência entre a presença de tais estímulos (públicos e
privados ) e a emissão de operantes anteriormente
selecionados. Dentre as para que uma resposta emocional seja
identificada, Holland e Skinner (1961) indicaram a importância das
predisposições para a ação:
A
ênfase nas predisposições para a emissão de determinados
operantes, nos termos de variações na probabilidade do responder,
decorre da observação de que um conjunto de alterações nas
condições corporais muitas vezes fisiologicamente idênticas
caracteriza diferentes respostas emocionais, o que torna as condições
corporais insuficientes para a discriminação verbal do que é
sentido. Segundo Holland e Skinner (1961), "um estímulo
doloroso ou elicia muitas respostas que fazem parte do comportamento
respondente observado nas emoções de medo ou raiva" (p. 209).
Casos de medo, raiva, ansiedade e mesmo sensações resultantes de
esforço físico envolvem a chamada , a qual "descreve o efeito
de um grande número de respostas que são eliciadas ao mesmo tempo
por certos estímulos" (p. 211).
Ou
seja, Skinner não levou em consideração como Staats, alguns dos
comportamentos apreendidos exceto o comportamento operante. Em
geral, um comportamento aprendido é aquele que um
organismo desenvolve como resultado da experiência. Comportamentos
aprendidos contrastam com comportamentos inatos, que são
geneticamente programados e podem ser realizados sem qualquer
experiência prévia ou treinamento. É claro, alguns comportamentos
têm tanto elementos inatos quanto aprendidos. Por exemplo, os
tentilhões-zebra são geneticamente programados para aprender uma
música, mas a música que eles cantam depende do que eles ouvem de
seus pais.
A
propriedade de um estímulo que evoca emoção pode ter a função de
produzir o condicionamento clássico. Se apresentarmos um estímulo
neutro emparelhado ao estímulo eliciador de emoção, então o
estímulo neutro passará a evocar a resposta emocional. Há aqui
transferência de função. Além disso, um estímulo emocional tem
uma segunda função: pode atuar como estímulo reforçador. Os
estímulos eliciadores de emoção são importantes também pela
função diretiva: no caso positivo, controlará comportamentos de
aproximação e se negativos, comportamentos de fuga ou esquiva
(Staats, 1996).
A
análise das emoções dentro dessa perspectiva requer que se analise
o significado evolutivo biológico das experiências emocionais.
Quando uma pessoa experimenta estados fisiológicos ela sente, isto
é, o sentir adquire funções estimuladoras. Portanto, sentir
implica estímulos extras quando os indivíduos experimentam
sensações corporais que são parte das reações respondentes, cuja
discriminação possibilita nomear a condição sentida verbalmente.
Verifica-se
que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que
organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos
respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta
propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes
espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em
células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com
cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico,
observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba
proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de
motilidade sistêmica. Em nossa versão celular deste comportamento
de condicionamento, usamos um campo elétrico controlado de corrente
contínua como o estímulo condicionado e um peptídeo quimiotático
específico como estímulo não condicionado. Este estudo permitiu
demonstrar que Amoeba proteus é capaz de vincular dois eventos
passados independentes, e a memória associativa induzida pode
ser registrada por pelo menos quatro horas. Pela primeira vez,
observou-se que uma resposta sistêmica a um estímulo específico
pode ser modificada pelo aprendizado em organismos unicelulares. Esta
descoberta abre um novo quadro na compreensão dos mecanismos
subjacentes ao complexo comportamento sistêmico envolvido na
migração celular e na capacidade adaptativa das células para o
meio externo. ( De la Fuente, 2018).
Dessa
forma, verificando a importância deste tipo de
descoberta, há que suscitar as repercussões importantes
nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja vista da
possibilidade de eleocorrer em microorganismos e repercutir na
que o processamento de informações ocorre à nível
dos seres com sistema nervoso, podendo também ocorrer em
microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de
pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no
sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento
Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos
Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos
pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões
anos.
Joseph
LeDoux (apud fulando) considera as emoções como funções
biológicas do sistemas nervoso. Ele crê que estudando como as
emoções se processam no cérebro pode ajudar-nos a entendê-las.
Esse estudo do funcionamento do cérebro é muito diferente dos
estudos das emoções do ponto de vista psicológico, onde os
mecanismos cerebrais relacionados são desconsiderados. O autor
considera a investigação psicológica valiosa, mas considera que o
estudo das emoções como função do cérebro é bem mais eficaz.
Por
outro lado, verifica-se que a memória associativa é o
principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de
sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados
estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi
evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a
humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os
experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do
condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma
memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento
de um novo padrão de motilidade sistêmica. Em nossa versão celular
deste comportamento de condicionamento, usamos um campo elétrico
controlado de corrente contínua como o estímulo condicionado e um
peptídeo quimiotático específico como estímulo não
condicionado. Este estudo permitiu demonstrar que Amoeba
proteus é capaz de vincular dois eventos passados independentes,
e a memória associativa induzida pode ser registrada por pelo menos
quatro horas. Pela primeira vez, observou-se que uma resposta
sistêmica a um estímulo específico pode ser modificada pelo
aprendizado em organismos unicelulares. Esta descoberta abre um novo
quadro na compreensão dos mecanismos subjacentes ao complexo
comportamento sistêmico envolvido na migração celular e na
capacidade adaptativa das células para o meio externo. ( De la
Fuente, 2018)
Com
isto pode-se verificar a importância deste tipo de descoberta, pode
trazer repercussões imporantes nas concepções acerca do
Comportamento Emocional, haja visto da possibilidade dele ocorrer em
microorganismos e repercutir na que o processamento de informações
ocorre a nível dos seres com sistema nervoso, pode também
ocorrer em microrganismos e fazendo com que se consolidado mediante
mais pesquisas poderá fazernos pensar que o Comportantento Emocional
que sabemos não é privilegico dos Homo Sapiens pode com isto ter
suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de
3,8 bilhões anos.
As
emoções nos acontecem involuntariamente,
não adianta querer que elas aconteçam. O controle sobre
nossas reações emocionais é muito pequeno. Como temos um
controle limitado sobre as emoções elas podem invadir a nossa
consciência. Isso porque existem mais conexões dos sistemas
emocionais para os cognitivos do que conexões dos sistemas
cognitivos para os emocionais. Isso talvez explique, porque
às vezes somos tomados de lembranças emocionais que não
conseguimos controlar e não sabemos porque surgiram.
Finalmente, as
emoções podem ser tanto úteis,
nos motivando a atitudes futuras, como
patológicas,
quando, por exemplo, o medo dá lugar a ansiedade, o prazer
torna-se um vício, o amor uma obsessão, etc. A saúde mental
depende da higiene emocional e, na grande maioria, os
problemas mentais são consequência de uma organização
emocional.
Para
o seu estudo das emoções, o autor considera as emoções
como funções biológicas do sistemas nervoso.
Ele crê que estudando como as emoções se processam no cérebro
pode ajudar-nos a entendê-las. Esse estudo do funcionamento do
cérebro é muito diferente dos estudos das emoções do ponto de
vista psicológico, onde os mecanismos cerebrais relacionados são
desconsiderados. O autor considera a investigação psicológica
valiosa, mas considera que o estudo das emoções como função do
cérebro é bem mais eficaz.
As
diversas formas de emoções são mediadas por sistemas neurais
distintos. Desta maneira, não existe um único sistema
responsável por todas as emoções. Por exemplo, o sistema que
fazemos uso para nos defendermos do perigo é diferente do sistema de
procriação e os sentimentos resultantes de ativação desses
sistemas - medo e prazer sexual - não possuem uma origem em
comum. O que o autor quer colocar é que para entendermos como se
processa a emoção, temos que estudar as diferentes classes de
emoções, já que não existem um sistema único
responsável pela emoção. E, como esses sistemas são
distintos, as descobertas realizadas específicas por cada sistema
não devem ser misturadas.
Ainda
de acordo com
Skinner, se
o problema da emoção for concebido apenas como questão de estados
interiores, não é provável que se consiga progressos em tecnologia
prática. Não é de qualquer auxílio, na solução de um problema
prático, dizer-se que algum aspecto do comportamento do homem se
deve à frustração ou à ansiedade; precisamos também saber como a
frustração ou a ansiedade foi induzida e como pode ser alterada. No
final, encontramo-nos lidando com dois eventos - o comportamento
emocional e as condições manipuláveis das quais esse comportamento
é função - que constituem o objeto próprio do estudo da emoção.
Há certos casos tipos quais três estágios podem ser identificados.
Uma
condição emocional crônica às vezes leva a certas formas de
doença. Por exemplo, o homem cujo negócio está às portas da
falência pode se sujeitar a uma longa série de circunstâncias que
geram uma condição crônica de frustração e ansiedade. Parte da
emoção total pode constituir-se de respostas reflexas no trato
alimentar, em resultado dos quais o homem pode vir a ser tornar
fisicamente doente - úlceras, por exemplo. Aqui é lídimo atribuir
a doença a uma “emoção” como causa, porque definimos a emoção
como um padrão de comportamento. Poderíamos do mesmo modo atribuir
crânio fraturado à emoção, se a lesão aconteceu como resultado
de comportamento imprudente. Mas isto é bem diferente de argumentar
que se deve o comportamento emocional à emoção. Um homem não
negligencia seus negócios por causa da ansiedade ou da tristeza. Tal
afirmação é, na melhor das hipóteses, meramente um modo de
classificar um tipo particular de negligência. A única causa válida
é a condição externa da qual se demonstra que o comportamento de
negligenciar, como parte de um padrão emocional conhecido como
ansiedade ou tristeza, é uma função. Negligência semelhante, que
poderia ser atribuída a um caso amoroso preocupante, poderia não
“ser devido a uma emoção especial”, simplesmente seria o efeito
de um conjunto de circunstâncias diferentes.
Para
remediar o comportamento negligente em ambos os casos, devemos atacar
as circunstâncias externas que são por ele responsáveis. Não se
confunda emoção com um “estado” hipotético, com o
comportamento observado durante uma emoção; não se confunda com a
fome nada além do comer. O homem encole- rizado, como o homem
faminto, mostra uma disposição para agir de certa maneira. Pode
nunca chegar a agir daquela maneira, mas, não obstante, podemos
lidar com a probabilidade de que o fará. Assim como inferimos de uma
história de privação que um homem provavelmente está faminto
mesmo que seja incapaz de comer, também inferimos que provavelmente
está zangado, mostrando que geralmente se comporta de um modo
zangado em ocasiões semelhantes. Da mesma maneira que inferimos que
o homem está faminto através de sua preocupação com cenas de
comida, também inferimos que está zangado por causa das respostas
relativamente supérfluas que covariam nessa emoção. Em nenhum
desses casos o sujeito precisa emitir o comportamento final
importante para o qual está predisposto. O leigo faz uma distinção
suplementar entre uma emoção e uma predisposição para a emoção.
Fala da última como disposição quando o estado é temporário.
(“Fulano está com boa disposição”) e como um temperamento
quando é de longa duração (“Tem um temperamento mesquinho”).
Disposições e temperamentos representam uma espécie de
probabilidade de segunda ordem - a probabilidade de que uma dada
circunstância originará a probabilidade de uma dada resposta.
O
comportamento emocional e as condições que o geram são mais
facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes
queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os
reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda
como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh,
chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda
dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que
permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de
acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo
elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado.
O
“dramalhão”, como já notamos, é um trabalho literário
destinado a induzir a secreção de lágrimas. Outros repertórios
verbais destinam-se a evocar o riso. O uso de estímulos
condicionados para eliciar respostas emocionais dessa maneira tem
grande importância prática para os atores profissionais. Quando
queremos eliminar respostas desse tipo, adotamos procedimentos
apropriados ao reflexo condicionado. Quando controlamos a tendência
de um comportamento de rir em uma ocasião solene desviando sua
atenção do evento divertido, simplesmente removemos os estímulos
para o riso. Quando conseguimos o mesmo efeito através de pontapés
nas canelas, simplesmente apresentamos estímulos para uma resposta
incompatível. Também se faz uso prático de certas drogas que
induzem ou eliminam reações emocionais. Por exemplo, nos serviços
militares uma droga que reduza as respostas características de
ansiedade ou medo obviamente é de grande valor sob condições da
batalha. Com freqüência também é desejável alterar
predisposições emocionais. Em uma “conversa pra encorajar”, o
técnico de uma equipe pode tirar vantagem do fato de que os
jogadores se empenham com mais agressividade contra seus oponentes se
estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar o mesmo
procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas verbais que
de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e populações civis
são levados à ação agressiva com histórias de atrocidades,
lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim por diante.
Desde
que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser
encontradas as operações científicas, não em uma análise
teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma
compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar
mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional
particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece
uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil
definir as conseqüências particulares do comportamento “favorável”,
mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser
descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar
crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim
por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da
parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado
de seu nome.
O
autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para suas personagens
descrevendo-as em situações que reforçam esse comportamento ou que
contra-atacam um comportamento oposto, desfavorável, e deste modo
aumenta as probabilidades de que seu livro ou peça tenha êxito; mas
o comportamento em pauta pode ser nada mais que a compra de livros ou
ingressos ou a divulgação de artigos favoráveis. Aqui parte do
efeito é o reforço, mas podemos distinguir uma espécie de operação
que deve ser classificada como emocional. O anunciante interessado em
gerar “boa vontade” para seu produto emprega os mesmos
procedimentos, sendo o comportamento específico em foco a venda do
produto.
Metodologia.
Coleta
de Dados.
Os procedimentos de coleta de dados foram realizados no período a
combinar com o Coordenador, pois encontra-se sob pedido de dilação
de prazo. Já encaminhado para o mesmo. C "resumo".
O termo "análise do comportamento" foi retirado da
estratégia em função dos resultados nulos obtidos na Coleta 1.
A
identificação das especialidades médicas foi possível por meio da
consulta à Resolução do Conselho Federal de Medicina n.
2.005/2012, que refere 53 especialidades médicas (2012). A inserção
dessas especialidades no procedimento em questão foi realizada a fim
de localizar os trabalhos de analistas do comportamento que produzem
conhecimento em interface com a Medicina. As 53 especialidades foram
agregadas em 45 áreas e os termos combinados à palavra-chave
"psicologia" corresponderam ao nome da área e/ou a outra
palavra relativa ao seu objeto de estudo, com o acréscimo do
operador booleano AND.
Todas as combinações que compuseram o procedimento da Coleta 2
estão descritas na
Critérios
de Inclusão e de Exclusão dos Artigos Encontrados. Os
critérios de inclusão consistiram na publicação ter ocorrido no
período de 2014 a 2019, no idioma Português/inglês, e que
remetesse a artigos científicos com enfoque na Cérebro Emocional e
a retrospectiva histórica fomentada pelos conteúdos da Disciplina
Isolada “História da Psiquiatria”. Foram excluídos resumos: (a)
repetidos; (b) incompletos (base de dados não fornecia o resumo por
completo); (c) de outras áreas (d) que não se referiam a trabalhos
com enfoque das neurociências e analítico-comportamental
(behaviorista radical); (f) que não correspondiam à atuação da
Psicologia; e (g) de autores brasileiros sem afiliação
institucional no próprio país. Esse último critério foi possível
por meio da consulta ao Currículo Lattes dos pesquisadores. Os
critérios de exclusão foram adaptados de Ferreira, Soares,
Orlandini, e Sabião (2008).
Registro
de Dados Coletados.
Em ambas as coletas, primeiramente, os descritores e palavras-chave
foram inseridos no portal da BVS-Psi Brasil. Posteriormente, os
resultados eram registrados em uma planilha do Microsoft
Excel e
os resumos que constavam no Index Psi Periódicos
Técnico-Científicos, SciELO e LILACS foram consultados para leitura
na íntegra. As listas com esses resumos foram impressas, aumentando
o controle na seleção dos estudos a serem analisados. Nessa etapa,
a consulta dos artigos completos foi feita nos casos em que não foi
possível identificar os critérios de inclusão e de exclusão da
publicação em estudo exclusivamente pelo resumo.
Definida
a pertinência do material, o download do
artigo científico completo foi realizado, bem como a leitura desse
na íntegra, com a posterior inserção dos dados coletados em uma
planilha desenvolvida no Microsoft
Excel a
partir das seis variáveis de estudo: Ano de Publicação, Tipo de
Estudo, Objetivos, Participantes, Procedimentos e Conclusões.
9.
Cronograma.
Em
função da dilação de prazo já requerida por e-mail e reiterada.
10.
Referências bibliográficas.
ABREU,
Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal
para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na
mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,
Guadalajara , v. 20, n. 3, p. 367-381,
2012 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>.
acessos em 27 jun. 2019.
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Companhia de Bolso, 2009.
LAKATOS,
Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
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LeDoux,
J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida
emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The
Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27,
1998
SKINNER, B. F. Ciência
e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970
Saban,
M. T. (2011). Introdução
à terapia de aceitação e compromisso.
Santo André: ESETes.
F.
Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.
Yuval
Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da
Humanidade.29aEdição. Editora Harper.
ANEXO I – ATESTADO DE TER CURSADO DISCIPLINA ISOLADA HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA COM DESEMPENHO EXCELENTE COM DIREITO A CRÉDITO E REGISTRO NO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
THE END