Sunday, September 1, 2019

PROPOSIÇÃO DE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA CEREBRAL DO MEDO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE SOB O PRISMA DAS CONCEPÇÕES TEÓRICAS DE CÉREBRO EMOCIONAL EM JOSEPH LEDOUX VISANDO, DENTRE VÁRIAS OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA CIÊNCIAS CONTEXTUAIS


Universidade de São Paulo (USP)
Instituto de Psicologia
Disciplina Isolada História da Psiquiatria


PROPOSIÇÃO DE EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA  CEREBRAL DO MEDO DESDE A PRÉ-HISTÓRIA ATÉ A CONTEMPORANEIDADE SOB O PRISMA DAS CONCEPÇÕES TEÓRICAS DE CÉREBRO EMOCIONAL EM JOSEPH LEDOUX VISANDO, DENTRE VÁRIAS OUTRAS CONTRIBUIÇÕES PARA CIÊNCIAS CONTEXTUAIS


Gilberto Martins Borges Filho.’.


Atividade Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da Psiquiatria”
















São Paulo – 2019


Gilberto Martins Borges Filho.’.
Proposição de Evolução Histórica do sistema  cerebral do medo desdes a Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das Concepções Teóricas de Cérebro Emocional em Joseph LeDoux visando, dentre várais outras contribuições para Ciências Contextuais








Atividade Preliminar como Relacionada ao “Projeto doTrabalho de Término de Curso” (TTC) para Disciplina Especial “História da Psiquiatria”




















São Paulo – 2019



Epigrafe
[1-CANDIDATA A EPÍGRAFE]
A emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do organismo quando este entra em contato com as contingências (Skinner, 1974/1999).


[2-CANDIDATA A EPÍGRAFE]
A essência do behaviorismo radical pode ser resumida em quatro palavras: contextualismo, monismo, funcionalismo e antimentalismo. Esta não é, obviamente, a ocasião adequada para envolver-se em uma discussão prolongada acerca do behaviorismo radical, mas, felizmente, para os nossos propósitos presentes, podemos focalizar somente uns poucos aspectos da natureza do comportamento e da causalidade dentro da análise do comportamento e, então, aplicar isto ao possível papel que os pensamentos teriam na ação humana.





Ficha Catalográfica
Proposição de Evolução Histórica do Cérebro Emocional desdes a Pré-História até a contemporaneidade sob o Prisma das Concepções Teóricas de Joseph LeDoux visando, dentre varias outras contribuições para Ciências Contextuais.


Projeto de Trabalho de Término de Curso (TCC) da Disciplina Isolada intitulada “História da Psiquiatria” da Pós-Graduação da Psicologia do Instituto de Psicologia da USPPesquisa a ser apresentado para a Coordenação da Reunião Científica do Ambulatório de TEPT, Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) no Instituo de Psiquiatria - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo sob as Coordenações dos Professores DoutoresFelipe D'Alessandro F Corchs Coordenador da Reunião Científica Márcio BernickDD. Coordenador do AMBAN
Departamento e Instituto de Psiquiatria/Hospital das Clínicas/Faculdade de Medicina.

PALAVRAS CHAVES [KEY WORDS]=medo [fear]; cérebro emocional [emotional brain]; emoção [emotion]; eventos privados [ private events] cognição [cognition]; comportamento verbal [verbal behavior]; consciência [consciousness] OR comportamento consciente [CONSCIOUS BEHAVIOR; psicologia [psychology ]; behaviorismo [behaviorism] , behaviorismo radical [radical behaviorism]; auto-conhecimento [selfo knoledge/self awareness/ self discovery/self appraisal/self/self-consciousness]


[Veja DIREITO AUTORAL LINK: http://cms.alternative6.webnode.com/blog/ ]

    1. Apresentação

Através de um estudo que procurará fazer uma retrospectiva histórica, poderíamos tanto satisfazer os pré-requisitos das Disciplina Isolada História da Psiquiatria, bem como de outras disciplinas que necessariamente estariam envolvidas como a Biologia, a Psicologia, em Especial a Psicologia Evolutiva, O Behaviorismos Radical de Skinner, e sem desmerecer a participação das Neurociências, haja visto a ousa hipóteses de Joseph Ledou de se posicionar que todo comportamento os públicos e os privados, neste caso as emoções em especial o “medo” tenha localização específica a nível de estruturas cerebrais.
Tendo como ponto de partida as principais evidências relacionadas com Cérebro Emocional cujo seu principal interlocutor foi Jospeh Le Doux abaixo relacionadas:
Segundo Le Doux, as evidências seguintes: mostra, por exemplo, que nosso cérebro é capaz de detectar o perigo, antes que sintamos medo; 
A experiência com pacientes com cisão do cérebro e considerando também as experiências de conotação emocional com pacientes com cisão do cérebro em pacientes específicos (no caso um de Nome PS - esse paciente era considerado especial, porque embora ele só conseguisse falar de objetos que eram reconhecidos pelo hemisfério esquerdo, ele podia ler palavras em ambos os hemisférios, o que não acontecia com outros pacientes) as conexões nervosas entre os dois lados ou hemisférios (ponte calosa) do cérebro são rompidas na tentativa de controlar a epilepsia grave, realizada essa cisão do cérebro, os dois lados não podem mais se comunicar desta maneira, como as funções da linguagem do cérebro estão localizadas no hemisfério esquerdo, o indivíduo é capaz de falar somente daquilo que o cérebro esquerdo conhece.
Contrariamente, sendo apresentados a esta pessoa estímulos que acontecem que são registrados apenas pelo lado direito do cérebro, ela é incapaz de expressar verbalmente de que estímulo se trata. No entanto, a pessoa é capaz de reagir sem ter que expressar, o que fica claro que o estímulo foi registrado, mas incapaz de expressar verbalmente de que estímulo se trata. Porém, a pessoa é capaz de reagir sem ter que expressar, o que fica claro que o estímulo foi registrado. Porém, quando o estímulo era apresentado ao lado direito do cérebro ele não conseguiu descrever que estímulo era, mas ele conseguiu dizer que sensação despertava - se era bom ou ruim. Por exemplo, quando o hemisfério esquerdo viu a palavra "mamãe", o hemisfério esquerdo classificou como boa, e quando o lado direito viu a palavra "diabo", o esquerdo classificou como má.
Embora o hemisfério esquerdo não tinha a menor ideia de que estímulo se tratava (ele não conseguiu dizer que palavra era), o hemisfério esquerdo deu a avaliação emocional correta. Isto porque o significado emocional do estímulo de alguma maneira vazou para o hemisfério esquerdo, mas a identidade não. De fato, o paciente apresentava emoções conscientes, vivenciadas pelo hemisfério esquerdo, que eram produzidas por estímulos que ele dizia nunca ter visto.
Posto isso, há que demonstrar maior número de evidências possíveis e plausíveis que consubstanciem que a origem  cerebral das emoções, onde sua atenção reside em explicar a maneira como o cérebro  detecta e reage a estímulos que despertam as emoções, e como se formam as lembranças emocionais e, de que maneira aspectos  inconscientes da mente dão origem a emoções conscientes.
Além disso, todo este estudo foi motivado pelo desejo de aprofundamento no conhecimento acerca do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, que foi nesta busca que houve a descoberta do Cérebro Emocional de Le Doux podendo se aprofundar e descobrir hipóteses a esclarecer e aprofundar melhor tanto aspectos relacionados a etiologia, como se instala, e se desenvolve o TEPT, a epidemiologia, como melhor notificá-lo, tendo atenção naqueles que desenvolverão a Fobia de Dirigir, ou sofreram Acidente de Trânsito principalmente mediante o comportamento do Beber e Dirigir, vindo a desenvolver TEPT. avaliando a performance do complexo comportamento de dirigir de forma segura, responsabilidade e cidadania. Além disso, verificar o quanto intervenções tipo a Mindfulness podem ser utilizados na prevenção e tratamento do TEPT que mediante dos resgate dos conteúdos relacionados medo e pesquisas ou documentação secundária ou primária enriquecerá bastante dando elementos mais sólidos para compreensão do TEPT, e no caso TEPT pós-acidente automobilístico.
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A necessidade de eleger também como alvo de aprofundamento, a Ciências Contextuais (Steven Hayes) deveu-se contato com estes conceitos e práticas mediante curso de lato senso, práticas ambulatoriais e dinâmicas de grupos participados, supervisões acontecidas principalmente na a Terapia de Aceitação e o Mindfulness (uma das suas competências) mediante a pesquisa numa dinâmica de retrospectiva histórica poderá fazer grandes interfaces com Medicina de Tráfego, além de infectologista, clínico, e do trabalho, com afinidade com a saúde mental e Medicina de Tráfego\Psicologia de Tráfego\Educação e Planejamento de Trânsito e deixando em aberto a possibilidade de levantar já que esta a Disciplina História da Psiquiatria adveio de da História da Medicina existe ambiente de proximidade para se almejar-se buscas, mas pelo menos estar bem atento a conteúdos correlacionados com essas disciplinas – especialidades do aluno.
Há tempos pensava-se desenvolver algo relacionado com as Fobias/Ansiedades relacionadas ao Trânsito, mais especificamente o TEPT. Foi feito visita durante o curso de AT na Clínica Belina, onde tive oportunidade de conversar com Profa. Cláudia Balestero, onde achei excelente como eles abordam as fobias, principalmente o medo de dirigir, por causas das mais variadas.
Além disso, existem poucas pesquisas feitas com relação a TEPT e com o estudo ampliaria tanto na formação, como no aperfeiçoamento de profissionais da áreas da Saúde Mental, Psicologia, Psicologia de Trânsito, Educação de Trânsito na abordagem de motoristas e mesmo de candidatos a CNH.
Além disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor compreensão do processo retrospectiva histórica da Psiquiatria, e disciplinas relacionadas ou que se pretende entrelaçar elos e propiciando acondiçoes indiretas para melhoria da condução veicular e o processo ensino aprendizagem fomentado pela Educação de Transito dentro da sua transversalidade como prevê as Diretrizes Básicas da Educação, promovendo respeito pelas leis de trânsito, exercendo a cidadania e respeitando uns aos outros para poder ser respeitado numa perspectiva de trânsito humanizado e dentro de uma mobilidade sustentável. E, tudo isto repercutindo também no planejamento tanto na formação do condutor, como também no planejamento de ações para o trânsito, bem como no planejamento urbano voltado onde cada vez mais o usuários vulneráveis das vias públicas vem sendo priorizados.
Poder-se-ia ampliar na Universidade de São Paulo, especificamente no instituto de Psiquiatria-AMBAN/Instituto de Psicologia possibilidades de ampliação de linhas de pesquisas de TEPT, agora voltada para Trânsito, ampliação do serviço de Atendimento ao TEPT e considerando sua etiologia relacionada com acidentes de trânsito, bem como suas causas de fobias relacionadas também a condução veicular.
Além disso, poder-se-ia verificar ganhos nos aspectos sociais com melhor compreensão do processo de condução veicular e o processo ensino aprendizagem fomentado pela Educação de Transito dentro da sua transversalidade como prevê as Diretrizes Básicas da Educação, promovendo respeito pelas leis de trânsito, exercendo a cidadania e respeitando uns aos outros para poder ser respeitado numa perspectiva de trânsito humanizado e dentro de uma mobilidade sustentável. E, tudo isto repercutindo também no planejamento tanto na formação do condutor, como também no planejamento de ações para o trânsito, bem como no planejamento urbano voltado onde cada vez mais o usuários vulneráveis das vias públicas vem sendo priorizados.

    1. Problema da pesquisa.

Conforme Skinner, “as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo satisfatoriamente classificadas" (p. 256), Skinner (1957/1992). Além disso, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido os dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante. Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele, não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento humano” (p. 40).A análise das emoções dentro dessa perspectiva requer que se analise o significado evolutivo biológico das experiências emocionais. Verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica.
Dessa forma, verificando a importância deste tipo de descoberta, há que suscitar as repercussões importantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja vista da possibilidade de ele ocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre à nível dos seres com sistema nervoso, podendo também ocorrer em microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos. E, por conseguinte, levando em consideração que, segundo a Teoria do Esquema de Atenção (AST - Attention Schema Theory), desenvolvida nos últimos cinco anos, pode ser capaz de responder a essas perguntas. A teoria sugere que a consciência surge como uma solução para um dos problemas mais fundamentais enfrentados por qualquer sistema nervoso: muita informação flui constantemente para ser totalmente processada. O cérebro desenvolveu mecanismos cada vez mais sofisticados para processar profundamente alguns sinais selecionados em detrimento de outros, e na AST, a consciência é o resultado final dessa sequência evolutiva.Se a teoria estiver certa - e isso ainda precisa ser determinado - então a consciência evoluiu gradualmente nos últimos meio bilhão de ano.
Uma outra perspectiva que constitui o problema é fato de a definição de comportamento verbal de Skinner não gerou consenso entre os analistas de comportamento quanto à sua adequação ao estudo do fenômeno da linguagem. Por isso (ela- tirei) tem gerado outras propostas explicativas. As críticas mais relevantes tiveram em Steven Hayes o seu principal proponente. Juntamente com seus colaboradores, o autor afirma que uma definição de comportamento verbal a partir da história do falante não seria funcional, pois não abordaria separadamente a história do ouvinte com relação aos estímulos verbais. Nesse sentido, para os autores, Skinner falhou em não ter explicitado os processos comportamentais envolvidos na compreensão do estímulo verbal pelo ouvinte que interage com um falante. No artigo, analisou-se a consistência dessa crítica por meio de uma revisão do papel do ouvinte nos operantes verbais skinnerianos. A seguir, investigou-se na concepção de Hayes e colaboradores, os processos que ocorreriam quando são estabelecidas relações arbitrárias entre estímulos, fenômeno que os autores afirmam estar na base da produção do comportamento verbal. Concluiu-se por uma possível complementação entre as análises de Hayes e Skinner com base na mediação social arbitrária do reforçamento.
Em Skinner, As “emoções” são excelentes exemplos das causas fictícias às quais comumente atribuímos o comportamento. Corremos por causa do “medo” e brigamos por causa da “raiva”; ficamos paralisados pela “ira” e deprimidos pelo “pesar”. Estas causas, por seu turno, são atribuídas a eventos em nossa história ou a circunstâncias presentes - às coisas que nos amedrontam, ou nos encolerizam, ou nos deixam tristes. O comportamento, a emoção e o evento externo anterior constituem os três elos da familiar cadeia causal. O elo médio pode ser tomado tanto como psíquico quanto como fisiológico. No caso psíquico, argumenta-se que uma circunstância externa faz com que o indivíduo se sinta emocional e que o sentimento o leva a encetar a ação apropriada.
Conforme informa o mesmo autor, a famosa teoria de James-Lange - desenvolvida pelo psicólogo norte-americano William James e pelo médico dinamarquês C. G. Lange - sustentava, entretanto, que não se sente a causa interior da emoção, mas apenas alguma parte do próprio comportamento emocional. James lançou essa afirmação em forma clássica dizendo “que nos sentimos tristes porque choramos, irados porque lutamos, medrosos porque trememos, e não que choramos, lutamos, ou trememos porque estamos tristes, irados, ou medrosos, como pode ser o caso”. Esta teoria dava importância ao estudo das mudanças fisiológicas que “sentimos” na emoção e até certo ponto identificava o elo médio psíquico com o fisiológico. As alterações mais óbvias que estão presentes quando o leigo diz que “sente uma emoção” são as respostas dos músculos lisos e das glândulas - por exemplo, corar, empalidecer, chorar, suar, salivar, e contrair os pequenos músculos lisos da pele que produzem o arrepio dos pêlos no homem e eriçam os pêlos dos animais. Muitas dessas alterações são familiares na forma dos registros do “detector de mentiras”, que detecta, não a desonestidade, mas as respostas emocionais grandes quando o indivíduo se empenha em um comportamento pelo qual anteriormente foi punido. A despeito de extensiva investigação, não foi possível demonstrar que cada emoção se distinga por um padrão particular de respostas de glândulas e músculos lisos. Embora haja alguns padrões característicos dessas respostas, as diferenças entre as emoções com frequência não são grandes e não seguem as distinções usuais. Nem servem para diagnóstico de emoção em geral, pois ocorrem também sob outras circunstâncias - por exemplo, depois de um exercício pesado ou de uma lufada de ar frio. Diz-se comumente que certas respostas executadas pelos músculos faciais e posturais, “expressam” emoção. O riso, o grunhido, o rosnar, o mostrar de dentes, e as respostas musculares que acompanham a secreção das lágrimas são exemplos.
Os organismos inferiores geralmente têm um repertório deste tipo mais extenso. As expressões emocionais podem ser imitadas pelo comportamento operante, como no teatro, e frequentemente são modificadas pelo ambiente social para se conformarem a especificações culturais. Até certo ponto uma dada cultura tem seu próprio modo de rir, de chorar de dor, e assim por diante. Não tem sido possível especificai- conjuntos dados de respostas expressivas como característicos de emoções particulares, e em nenhum caso se diz que essas respostas sejam a emoção. Na busca do que ocorre “na emoção” o cientista encontrou-se em peculiar desvantagem. Onde o leigo identifica e classifica as emoções não apenas com facilidade, mas também com coerência considerável, o cientista, preocupado com respostas de glândulas e músculos lisos não está seguro de que poderia explicar a diferença mesmo entre emoções relativamente comuns como raiva e medo. Aparentemente alguns meios de identificação válidos para o leigo foram deixados de lado. Este não diz que o homem está irado apenas porque os pequenos vasos sanguíneos dilatam-se de modo que o indivíduo fica corado ou porque o pulso acelera, ou porque certos músculos colocam o queixo e os lábios em uma posição remi- niscente do grunhido do animal não-civilizado. Tudo isso pode acontecer “sem emoção”, e o leigo com frequência julga que alguém está zangado, mesmo quando não tem conhecimento dessas respostas - por exemplo, quando diz que o autor de uma carta deveria estar zangado quando a escreveu. Sabe que uma companheira está com medo quando anda com ela por uma rua escura, mesmo que não a veja tornar-se pálida ou não saiba que a secreção de seus sucos digestivos foi interrompida ou que seu pulso se acelerou. Em outras circunstâncias tudo isso poderia estar acontecendo, e de modo algum julga-lá-ia amedrontada.

    1. Hipóteses

H0: A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados negativos, não seriam processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o controle próprio de cada indivíduo.
H1: A maioria dos eventos privados como a emoção medo julgados negativos, seriam processados pelo cérebro de forma inconsciente, e sem o controle próprio de cada indivíduo.

H0: O Comportamento Emocional, não teria surgido há cerca de 3,8 bilhões anos.
H2: O Comportamento Emocional, teria surgido há cerca de 3,8 bilhões anos.

H0: A consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não evoluiu nos últimos meio bilhão de ano.

H3: A consciência, como resultado final da sequência evolutiva, não evoluiu nos últimos meio bilhão de ano.

H0: O aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos, bem como micro-organismos com ênfase no processamento e compartilhamento de informações utilizando-se modelos de condicionamentos tipo condicionamento clássico não poderia esclarecer efetivamente quais as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.

H4: O aprofundamento exaustivo de estudos e pesquisas juntamente com busca satisfatória de sistemática de classificação tanto de organismos, bem como micro-organismos com ênfase no processamento e compartilhamento de informações utilizando-se modelos de condicionamentos tipo condicionamento clássico poderia esclarecer efetivamente quais as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' ou seja ter Comportamento Emocional, e outros tipos de Comportamentos como o Inconsciente, o Consciente, o Verbal, o Não Verbal e bem como o aquele Comportamento Social.

H0: Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.

H5: Não haveria uma consciência rudimentar mais relacionada com Comportamento Emocional na maioria de espécies que não humana.

H0: O Pensamento Mágico não estaria diretamente relacionado com Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente Coletivo?

H6: O Pensamento Mágico estaria diretamente relacionado com Comportamento Emocional, os arquétipos junguianos e o Inconsciente Coletivo?

    1. Justificativa

Segundo Skinner, em sua obra que trata da “Ciência e Comportamento humano”, medo é um estado emocional que surge em resposta a consciência perante uma situação de eventual perigo.
A ideia de que algo ou alguma coisa possa ameaçar a segurança ou a vida de alguém, faz com que o cérebro ative, involuntariamente, uma série de compostos químicos que provocam reações que caracterizam o medo.
O aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração e a contração muscular são algumas das características físicas desencadeadas pelo medo.
O medo é uma sensação de alerta de extrema importância para a sobrevivência das espécies, principalmente para o ser humano.
Inconscientemente, as características físicas reproduzidas pelo sentimento de medo preparam o corpo para duas prováveis reações naturais: o confronto ou a fuga.
Normalmente, para surgir o medo é necessário a presença de um estímulo que provoque ansiedade e insegurança no indivíduo. Porém, em determinadas situações, o medo pode se desencadear apenas a partir da ideia em relação a algo que seja desagradável.
Nos seres humanos o medo também pode ser provocado por razões sem fundamento ou lógica racional, quando estão baseados em crenças populares ou lendas. O medo de fantasmas é um exemplo.
Existem diferentes tipos e níveis de medo, que pode ir desde uma ligeira ansiedade ou desconforto até o pavor total. As respostas do organismo também se apresentam de diferentes modos de acordo com a intensidade do medo.
Quando o medo passa a ser patológico, ou seja, quando afeta profundamente um indivíduo no âmbito físico, psicológico e social, os psicólogos podem diagnosticar a pessoa como portadora de uma fobia.
As pessoas podem desenvolver fobias por várias coisas, como: medo de palhaços (coulrofobia), medo de gatos (elurofobia), medo de tomar banho (ablutofobia), medo de altura (acrofobia), medo de não ter fobias (afobias), medo de ser tocado (afefobia), entre muitas outras.
O autor mencionado revela, em obra identificada, que uma das coisas que adquirimos no processo da evolução humana foi o medo que nos mobiliza para proteger nossa família contra o perigo; foi esse impulso que levou Crabtree a pegar a arma e a vasculhar a casa em busca de um suposto intruso. O medo levou-o a atirar antes de verificar perfeitamente no que atirava, e mesmo antes de reconhecer que aquela voz era a de sua filha. Reações automáticas desse tipo — supõem os biólogos — ficaram gravadas em nosso sistema nervoso porque, durante um longo e crucial período da pré-história humana, eram decisivas para a sobrevivência ou a morte. O que há de mais importante a respeito dessas reações é que foram elas que desempenharam a principal tarefa da evolução: deixar uma progênie que passasse adiante essas mesmas predisposições genéticas — uma triste ironia, se considerarmos a tragédia ocorrida na família Crabtree. Mas, embora nossas emoções tenham sido sábios guias no longo percurso evolucionário, as novas realidades com que a civilização tem se defrontado surgiram com uma rapidez impossível de ser acompanhada pela lenta marcha da evolução. Na verdade, as primeiras leis e proclamações sobre ética — o Código de Hamurabi, os Dez Mandamentos dos Hebreus, os Éditos do Imperador Ashoka — podem ser interpretadas como tentativas de conter, subjugar e domesticar as emoções. Como Freud observou em O Mal-estar na Civilização, o aparelho social tem tentado impor normas para conter o excesso emocional que emerge, como ondas, de dentro de cada um de nós.
O mesmo autor menciona em suas pesquisas que quando o homem da rua diz que alguém está com medo, ou zangado, ou amando, geralmente está falando de predisposições para agir de certas maneiras. O homem “zangado” mostra uma alta probabilidade de lutar, insultar, ou de algum modo infligir danos, e uma pequena probabilidade de auxiliar, favorecer, confortar, ou amar. Alguém “que ama” mostra uma grande tendência para auxiliar, favorecer, estar com, e cuidar de, e uma pequena inclinação para ofender de qualquer maneira. No “medo”, o homem tende a reduzir ou evitar contato com estímulos específicos - correndo, escondendo-se, ou cobrindo os olhos e os ouvidos; ao mesmo tempo tem menor probabilidade de avançar contra esses estímulos ou para um território desconhecido. Esses fatos são úteis, e algo parecido com o modo de classificação do leigo tem seu lugar em uma análise científica. Os nomes das assim chamadas emoções servem para classificar o comportamento em relação a várias circunstâncias que afetam sua probabilidade.
O procedimento mais seguro é manter a forma adjetiva. Assim como o organismo faminto pode ser explicado sem muita dificuldade, ainda que “fome” não seja um objeto, também pela descrição do comportamento como amedrontado, afetuoso, tímido, e assim por diante, não somos levados a procurar coisas chamadas emoções. Idiotismos e estrangeirices comuns, in love, "com medo”, e “com raiva”, sugerem a definição de uma emoção como um estado conceituai, no qual uma resposta especial é função de circunstâncias na história do indivíduo. No discurso casual e para muitos propósitos científicos alguns desses modos de referência à força presente, em termos de variáveis das quais ela for função, é, frequentemente, desejável. Mas a emoção, assim definida, como o impulso, não deve ser identificada com condições psíquicas ou fisiológicas.
Não há garantia de que o vocabulário do leigo sobreviverá sem modificação em um estudo científico. Na discussão que se segue, entretanto, os termos tomados do discurso casual são usados para indicar observações familiares e apontar certos problemas essenciais. Algumas emoções - alegria e tristeza, por exemplo - acarretam o repertório total do organismo. Reconhece-se isto ao dizer que uma emoção é excitante ou deprimente. Algumas emoções afetam todo o repertório, mas de modo mais específico. Provavelmente nenhum comportamento permanece imutável quando o organismo se torna medroso ou zangado, mas as respostas relacionadas a aspectos específicos do ambiente (o “objeto” do medo ou da raiva) serão especialmente afetadas. Algumas das emoções mais moderadas, como embaraço, simpatia e divertimento, podem ser localizadas, mas estritamente em pequenas subdivisões do repertório. As respostas que variam juntas em uma emoção o fazem em parte por causa de uma consequência comum. As respostas que aumentam de força na raiva infligem dano em pessoas ou objetos. Este processo muitas vezes é biologicamente útil quando o organismo compete com outros organismos ou luta com o mundo inanimado. Assim o agrupamento das respostas que definem a raiva depende em parte de condicionamento.
O comportamento que inflige dano é reforçado durante a cólera e subsequentemente será controlado pelas condições que controlam a raiva. Assim como o alimento é reforçador para o organismo faminto, também o dano infligido em outro é reforçador para quem está zangado. Assim como o faminto exclama “Boa!” quando recebe alimento, também o colérico exclama “Boa!” quando seu oponente for de algum modo ferido. Entretanto, parte do comportamento acarretado por uma emoção é aparentemente incondicionado, e neste caso o agrupamento deve ser explicado em termos de consequências evolutivas. Por exemplo, em algumas espécies, morder, golpear e arranhar parece ter sido fortalecido durante a raiva antes que o condicionamento possa ter lugar.
Essas respostas geram gritos de dor e outros indícios de dano que então reforçam outras respostas para trazê-las à classe dos “comportamentos coléricos”. Por exemplo, se uma criança irada ataca, morde ou golpeia outra criança, tudo sem prévio condicionamento - e se a outra criança chora ou foge, então as mesmas consequências podem reforçar outros comportamentos da criança zangada que dificilmente poderiam ser inatos - por exemplo, importunar a outra criança, tirar o brinquedo dela, destruir seu trabalho, ou dizer-lhe nomes feios. O adulto possui um repertório completo de respostas verbais obviamente condicionadas que causam dano, todas elas fortes “na raiva” e todas curvariam com o comportamento incondicionado como função das mesmas variáveis.
Descobrem-se as variáveis das quais os estados emocionais são função - como quaisquer outras variáveis - procurando-as. Muitos casos são comezinhos. Um som alto e repentino frequentemente induz ao “medo”. Restrição física continuada ou outra interferência com o comportamento pode gerar “raiva”. Não receber um reforço costumeiro é um caso especial de restrição que gera um tipo de raiva denominada “frustração”. O comportamento que tem sido frequentemente punido pode ser emitido em uma forma denominada “tímida” ou “embaraçada”. Entretanto, não devemos esperar muito desses termos de uso cotidiano. Desenvolveram-se de circunstâncias que dão importância a casos típicos e que nunca foram testadas em condições que requeiram definição precisa. Mesmo uma emoção aparentemente bem marcada como a raiva pode não ser redutível a uma única classe de respostas ou atribuível a um único conjunto de operações.
A raiva produzida por certa circunstância pode não ser a mesma que a produzida por outra. Novamente, a interrupção de uma sequência estabelecida de respostas tem, em geral, um efeito emocional, mas quando alguém não pode escrever uma carta por não ter caneta, ou não pode abrir uma porta porque está trancada do outro lado, ou não pode conversar com alguém que é inteiramente surdo, ou não pode falar a mesma língua, os efeitos resultantes podem diferir em tantos modos quantas as diferentes circunstâncias. Agrupá-los todos juntos como “condições frustradoras” e descrever todas as mudanças no comportamento como “raiva” é uma simplificação enganadora. O reconhecimento de emoções mistas sugere que a classificação usual faz distinções que nem sempre correspondem aos fatos. As emoções sutis são ainda mais difíceis. As condições que o leigo chama de solidão, por exemplo, parecem ser uma forma atenuada de frustração devida à interrupção de uma sequência estabelecida de respostas que foram positivamente reforçadas pelo ambiente social.
O homem solitário não tem com quem conversar. Não importa para onde se volte, o comportamento não pode ser eficiente. A solidão devida à ausência de uma única pessoa que forneceu reforço na forma de afeição pode ser especialmente profunda, como o demonstram os que têm mal de amor. A solidão do indivíduo amigável que se encontra entre estranhos por longo tempo poderá ser de caráter diferente. Uma criança perdida na multidão sofre de um modo ainda diverso: todo o comportamento que foi anteriormente reforçado pelo aparecimento da mãe ou do pai agora falha: ela olha ao redor mas não os vê; chama-os e chora, mas não respondem. Dependendo de uma variedade de circunstâncias, o resultado pode estar próximo do medo, da raiva, ou da tristeza. No presente parece não haver uma classificação geral aplicável a todos esses exemplos. Notamos que os campos da motivação e da emoção estão muito próximos.
Na verdade, de acordo com o autor ao qual nos reportamos, podem se superpor. Qualquer privação extrema age provavelmente como uma operação emocional. O homem faminto é quase necessariamente frustrado e temeroso. A nostalgia inclui tanto um impulso como uma emoção. Se removermos um homem de seus ambientes característicos, grande parte de seu comportamento social não poderá ser emitido e pode, portanto, se tornar cada vez mais provável: voltará aos ambientes antigos sempre que possível e será então particularmente “sociável”. Outras partes de seu comportamento tomam-se fortes porque são automaticamente reforçadas sob a privação prevalecente; conversará com qualquer um que ouça coisas a respeito de seus antigos ambientes, dos velhos amigos, e sobre o que costumava fazer. Tudo isso é resultante de privação. Mas a nostalgia também é uma condição emocional na qual há um enfraquecimento geral de outras formas de comportamento - uma “depressão”, que pode ser bem profunda.
Não se pode classificar isto como resultado da privação porque o comportamento assim afetado não foi especificamente restringido. As distinções desta espécie podem parecer um pouco forçadas, mas são importantes quer estejamos interessados na compreensão, quer na alteração dessas condições. Definimos uma emoção, na medida em que se quer fazê- lo, como um estado particular de alta ou baixa frequência de uma ou mais respostas induzidas por qualquer uma dentre uma classe de operações. Podemos fazer tantas distinções quantas quisermos entre emoções separadas, embora esse esforço geralmente se esvazie em um sem-número de distinções realmente possíveis.
Existem métodos e práticas disponíveis para o levantamento dos efeitos de qualquer operação dada na qual se possa estar interessado, e um enunciado da relação parece não deixar nada importante inexplicado. As respostas reflexas que acompanham muitos desses estados de força não devem ser completamente desprezadas. Podem não nos ajudar a refinar as distinções, mas adicionam pormenores característicos ao quadro final do efeito de uma dada circunstância emocional. Ao descrever o fato de que críticas a seu trabalho “enfurecem o empregado”, podemos dizer, por exemplo: (1) que ele fica vermelho, que as palmas de suas mãos transpiram, e, se os dados forem observáveis, que para de digerir o almoço; (2) que sua face assume uma “expressão” característica de raiva; e (3) que tende a bater portas, a maltratar o gato, a falar secamente com os companheiros de trabalho, a brigar, e a assistir a brigas de má ou lutas de boxe com interesse especial. O comportamento operante em (3) parece acontecer em conjunto via uma consequência comum - alguém ou alguma coisa fica prejudicado. A “emoção total” - se isto tiver qualquer importância - é o efeito total que a crítica ao trabalho teve sobre o comportamento. As assim chamadas fobias fornecem exemplos extremos. As fobias geralmente são denominadas de acordo com as circunstâncias que originam a condição emocional: na claustrofobia, por exemplo, uma mudança possivelmente violenta no comportamento é o resultado do confinamento do organismo a um pequeno espaço; na agorafobia um efeito semelhante segue-se à colocação do organismo em um espaço amplo, aberto. Muitas fobias são geradas por circunstâncias mais específicas: um homem de comportamento normal em outras condições pode revelar excessivo medo de pássaros mortos por exemplo. Como descreveríamos esta última “emoção”? Provavelmente poderíamos mostrar que a visão inesperada de um pássaro morto elicia respostas reflexas consideráveis - palidez, suor, mudança nas pulsações, e assim por diante, assim como várias expressões executadas pela musculatura da face e do corpo. Se esta fosse a dimensão da fobia, poderíamos descrevê-la completamente como um conjunto de reflexos condicionados evocados pela visão de um pássaro morto, mas há outros efeitos importantes.
O comportamento de fuga será bastante poderoso. Parte dele - como voltar-se ou correr - terá sido incondicionado ou condicionado muito cedo na história do organismo. Outra parte - chamar alguém para retirar o pássaro, por exemplo - obviamente será de origem mais recente. O restante do repertório passa por uma mudança geral. Se o sujeito estiver jantando, observamos que para de comer ou come menos rapidamente. Se estiver empenhado em alguma outra ação, observamos uma alteração que pode ser descrita como “perda de interesse”. Vemos que tem maior probabilidade de sobressaltar-se com sons repentinos e de olhar ao redor cautelosamente antes de penetrar em novos territórios. Será menos provável que fale com uma frequência natural; que ria, que brinque e assim por diante. Estará predisposto a “ver” pássaro morto em lugar de um chapéu velho caído no chão, no sentido de que esse estímulo, que em certa medida lembra um pássaro morto, pode restabelecer todas as condições emocionais acima descritas. Essas mudanças podem persistir por um considerável período de tempo depois do estímulo ter sido removido. Uma descrição completa da fobia precisaria se referir a todas elas e isto obviamente requereria uma descrição do repertório comportamental inteiro do indivíduo.
O comportamento emocional e as condições que o geram são mais facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh, chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado. O “dramalhão”, como já notamos, é um trabalho literário destinado a induzir a secreção de lágrimas. Outros repertórios verbais destinam-se a evocar o riso. O uso de estímulos condicionados para eliciar respostas emocionais dessa maneira tem grande importância prática para os atores profissionais. Quando queremos eliminar respostas desse tipo, adotamos procedimentos apropriados ao reflexo condicionado.
Quando controlamos a tendência de um comportamento de rir em uma ocasião solene desviando sua atenção do evento divertido, simplesmente removemos os estímulos para o riso. Quando conseguimos o mesmo efeito através de pontapés nas canelas, simplesmente apresentamos estímulos para uma resposta incompatível. Também se faz uso prático de certas drogas que induzem ou eliminam reações emocionais. Por exemplo, nos serviços militares uma droga que reduza as respostas características de ansiedade ou medo obviamente é de grande valor sob condições da batalha. Com frequência também é desejável alterar predisposições emocionais. Em uma “conversa pra encorajar”, o técnico de uma equipe pode tirar vantagem do fato de que os jogadores se empenham com mais agressividade contra seus oponentes se estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar o mesmo procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas verbais que de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e populações civis são levados à ação agressiva com histórias de atrocidades, lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim por diante.
Desde que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser encontradas as operações científicas, não em uma análise teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil definir as consequências particulares do comportamento “favorável”, mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado de seu nome. O autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para suas personagens descrevendo-as em situações que reforçam esse comportamento ou que contra-atacam um comportamento oposto, desfavorável, e deste modo aumenta as probabilidades de que seu livro ou peça tenha êxito; mas o comportamento em pauta pode ser nada mais que a compra de livros ou ingressos ou a divulgação de artigos favoráveis. Aqui parte do efeito é o reforço, mas podemos distinguir uma espécie de operação que deve ser classificada como emocional. O anunciante interessado em gerar “boa vontade” para seu produto emprega os mesmos procedimentos, sendo o comportamento específico em foco a venda do produto.
A frequência, a severidade e o esquema de punição geram outros aspectos do comportamento geralmente atribuídos a sentimentos ou traços de caráter. Em muitos exemplos familiares, o comportamento tem tanto consequências reforçadoras como punitivas. Se o comportamento ainda ocorre, mas de forma enfraquecida, pode-se dizer que ele revela inibição, timidez, embaraço, medo ou cautela. Diz-se que a punição excessiva produz uma deficiência mais crítica de reforço positivo e torna a pessoa “mais vulnerável a uma depressão severa e à desistência”. Tratamos aquilo que é sentido não mudando os sentimentos, mas mudando as contingências — por exemplo, evocando o comportamento sem puni-lo, de forma que os estímulos adversativos vos condicionados possam extinguir-se.
O controle exercido por orientações, conselhos, regras ou leis é mais ostensivo do que o exercido pelas próprias contingências, em parte porque é menos sutil, enquanto o outro, por isso mesmo, parecia significar maior contribuição pessoal e valor interno. Fazer o bem porque se é reforçado pelo bem de outrem merece maior apreço do que fazer o bem porque a lei assim exige. No primeiro caso, a pessoa se sente bem disposta; no segundo, pode sentir pouco mais do que o medo de ser punida. A virtude cívica e a piedade são reservadas para aqueles que não se limitam a seguir regras. Este é necessariamente o caso quando as contingências tenham sido analisadas — quando, como na poesia e no misticismo, são consideradas inefáveis.
Portanto, ao exposto no presente item, a pesquisa científica terá por exposição desenvolver trabalho na tentativa de esclarecimento científico no sentido de que a relevância de uma teoria que possa demarcar concepções teóricas de cérebro emocional para crescimento do conhecimento em âmbito das ciências contextuais.


    1. Tema


 Referencia (material estudado)


 Relevância - cientifica
- social


 Motivação – intelectual
- profissional
CRITÉRIOS teórico
a)conhecimento /
\ profissional (experiência)


leituras
Ideias – informações cursos
seminários
Pesquisadores


b) fontes, acessíveis
tempo, condições


c) encantador


d) delimitar o tema
- focalizar
- parte
- aprofundar
- ponto de vista
- exemplificar


Contexto histórico




2.2. RELEVÂNCIA ACADÊMICA
- ampliar conhecimentos
- encadeamento de estudos
- contribuição acadêmica


2.3. RELEVÂNCIA PROFISSIONAL
- aplicabilidade – Pratica
- transformação social
- utilização


2.4. RELEVÂNCIA SOCIAL
-todos devem apresentá-la
- dimensão social/política



    1. Objetivos (gerais e específicos).

Geral
Recuperar o maior número de evidências possíveis e plausíveis possíveis que consubstanciem que a origem  cerebral das emoções, onde sua atenção reside em explicar a maneira como o cérebro  detecta e reage a estímulos que despertam as emoções, como se dá o aprendizado  emocional e como se formam as lembranças emocionais e, de que maneira aspectos  inconscientes da mente dão origem a emoções conscientes tendo como ponto de partida aquelas supramencionadas na justificativa, também fatos históricos revistos dentro dos conteúdos apresentados que suscitem possibilidade de averiguação científica, no intuito de consolidar o que se propõe.
Específicos:

1) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;
2) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;

3) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com estudos, pesquisas, métodos, processos apresentados sobre emoção medo relacionados tanto a animais vertebrados, invertebrados, bem como micro-organismos;

4) Recuperar o maior número de conteúdos das aulas da História da Psiquiatria, e materiais recomendados e materiais de fontes secundárias e primárias relacionados nas mais variadas formas de expressão relacionados com a cérebro humano ou de outros animais.


    1. Referencial teórico.

Há 800 mil anos começou a processar informação, se tornando Homo Sapiens. O que aconteceu na Revolução Cognitiva? História e biologia. A imensa diversidade de realidades imaginadas que os sapiens inventaram e a diversidade resultante de padrões de comportamento são os principais componentes do que chamamos “culturas”. Desde que apareceram, as culturas nunca cessaram de se transformar e se desenvolver, e essas alterações irrefreáveis são o que denominamos “história”. A Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a história declarou independência da biologia. Até a Revolução Cognitiva, os feitos de todas as espécies humanas pertenciam ao reino da biologia, ou, se quisermos, da pré-história. A partir da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio de explicar o desenvolvimento do Homo sapiens. (Harari).
Por outro lado, Segundo DARWICH, R A e  TOURINHO, E Z. R. 2005) Skinner(1981/1984) deu especial importância ao argumento segundo o qual a seleção natural apresenta uma falha na medida em que, atuando ao longo de milhões de anos, não necessariamente garante que os indivíduos sejam aptos para a sobrevivência em um ambiente diferente daquele no qual características genéticas foram selecionadas. Considerando-se um "meio que muda constantemente, a bagagem genética não acompanha o ambiente e o organismo apresenta então suscetibilidades que são pouco úteis, pouco eficientes e até ameaçadoras no mundo transformado" (Micheletto, 1995, p. 162). A sobrevivência de organismos em um ambiente constantemente em mudança tornou-se possível na ontogênese, portanto, apenas na medida em que foram selecionados mecanismos que possibilitam a aquisição de novas respostas, para além das garantidas geneticamente.
A reprodução sob as mais variadas condições tornou-se possível com a evolução de dois processos através dos quais organismos individuais adquiriram comportamento apropriado a novos ambientes. Através de condicionamento respondente (pavloviano), respostas elaboradas anteriormente pela seleção natural puderam ficar sob controle de novos estímulos. Através de condicionamento operante, novas respostas puderam ser fortalecidas ("reforçadas") por eventos imediatamente posteriores a elas (Skinner, 1981/1984,p.12).
Assim sendo, o condicionamento operante é tido como um segundo tipo de seleção por consequências cuja evolução, de acordo com Skinner (1981/1984), ocorreu "paralelamente a dois outros produtos das mesmas contingências de seleção natural a sensibilidade ou suscetibilidade a reforçamento por certos-de consequências e um suprimento de comportamentos menos especificamente ligados a estímulos eliciadores ou liberadores" (p. 12) como são, por exemplo, os conjuntos de comportamento tidos como instintivos. Antes, Skinner (1953/1965) assim se pronunciou a respeito:


Tanto no condicionamento operante, quanto na seleção evolutiva de características comportamentais, as conseqüências alteram a probabilidade futura. Reflexos e outros padrões inatos de comportamento evoluem porque aumentam as chances de sobrevivênciada. Operantesse fortalecem porque são seguidos por conseqüências importantes na vida do indivíduo (DARWICH, R A  e  TOURINHO, E Z. R. 2005, p.90).


A preocupação com os processos comportamentais é bastante antiga. No século IV a.C., Aristóteles já havia publicado obras sobre a origem, a reprodução, a anatomia e o movimento dos animais. Cunha (1983) menciona que Descartes (1641) foi considerado um inspirador inicial ao conceber o mecanismo natural do reflexo como uma explicação do comportamento animal, inclusive do comportamento humano, em que não houvesse a intervenção da razão. Ao separar radicalmente o espírito e o corpo como duas ordens incomensuráveis de substâncias, ele contribuiu para o avanço da ciência do comportamento, dividida em dois ramos: psicológico e biológico que, frequentemente ao longo da história, ora se chocam ora se aproximam.
A emoção é um estado do corpo. O que uma pessoa sente relaciona-se a eventos dos três sistemas nervosos (interoceptivo, proprioceptivo e exteroceptivo), os quais são importantes para a economia interna do organismo quando este entra em contato com as contingências (Skinner, 1974/1999). Eventos que ocorrem dentro do corpo podem, de fato, estar sob o controle de estímulos internos ou externos sujeitos a seqüência numa rede de relações funcionais. A escassez de estudos relacionando os aspectos fisiológicos e comportamentais das emoções contribuem para o enfraquecimento dessas duas importantes áreas de pesquisa.
Ainda assim, Staats (1996) afirma que embora Skinner tenha reconhecido os dois tipos de condicionamento, não os considerou de igual importância. Priorizou os operantes e considerou as respostas emocionais como eventos colaterais os quais não tinham poder explicativo em relação ao comportamento e condicionamento operante. Staats (1996) afirma que Skinner deixou de dar a devida importância ao condicionamento clássico, “não construiu métodos para ele, não estabeleceu fundamentos ou programas de estudo para aqueles que seguiram sua abordagem para estudar a emoção, como as emoções são aprendidas ou quais são os seus efeitos sobre o comportamento humano” (p. 40).
Segundo DARWICH, R A e  TOURINHO, E Z. R. 2005) Em suma, após afirmar que" as condições que levam um organismo a ser 'emotivo' nunca foram estudadas exaustivamente ou mesmo satisfatoriamente classificadas" (p. 256), Skinner (1957/1992) apontou que tais condições são relacionadas com o reforço e com estados de privação e de estimulação aversiva. Assim sendo, Skinner propôs uma análise do sentir no contexto de relações comportamentais operantes. Em outros termos, apesar de distinguir a presença de componentes respondentes e operantes de respostas emocionais, Skinner destacou aí também a importância das consequências. Pode-se concluir, portanto, que respostas emocionais são apresentadas como fenômenos complexos que envolvem tanto a e liciação de condições corporais específicas quanto a emissão de operantes. Assim, a definição ou nomeação de uma resposta emocional advém da discriminação verbal das condições corporais presentes no momento e da relação de contingência entre a presença de tais estímulos (públicos e privados ) e a emissão de operantes anteriormente selecionados. Dentre as para que uma resposta emocional seja identificada, Holland e Skinner (1961) indicaram a importância das predisposições para a ação:
A ênfase nas predisposições para a emissão de determinados operantes, nos termos de variações na probabilidade do responder, decorre da observação de que um conjunto de alterações nas condições corporais muitas vezes fisiologicamente idênticas caracteriza diferentes respostas emocionais, o que torna as condições corporais insuficientes para a discriminação verbal do que é sentido. Segundo Holland e Skinner (1961), "um estímulo doloroso ou elicia muitas respostas que fazem parte do comportamento respondente observado nas emoções de medo ou raiva" (p. 209). Casos de medo, raiva, ansiedade e mesmo sensações resultantes de esforço físico envolvem a chamada , a qual "descreve o efeito de um grande número de respostas que são eliciadas ao mesmo tempo por certos estímulos" (p. 211).
Ou seja, Skinner não levou em consideração como Staats, alguns dos comportamentos apreendidos exceto o comportamento operante. Em geral, um comportamento aprendido é aquele que um organismo desenvolve como resultado da experiência. Comportamentos aprendidos contrastam com comportamentos inatos, que são geneticamente programados e podem ser realizados sem qualquer experiência prévia ou treinamento. É claro, alguns comportamentos têm tanto elementos inatos quanto aprendidos. Por exemplo, os tentilhões-zebra são geneticamente programados para aprender uma música, mas a música que eles cantam depende do que eles ouvem de seus pais.
A propriedade de um estímulo que evoca emoção pode ter a função de produzir o condicionamento clássico. Se apresentarmos um estímulo neutro emparelhado ao estímulo eliciador de emoção, então o estímulo neutro passará a evocar a resposta emocional. Há aqui transferência de função. Além disso, um estímulo emocional tem uma segunda função: pode atuar como estímulo reforçador. Os estímulos eliciadores de emoção são importantes também pela função diretiva: no caso positivo, controlará comportamentos de aproximação e se negativos, comportamentos de fuga ou esquiva (Staats, 1996).
A análise das emoções dentro dessa perspectiva requer que se analise o significado evolutivo biológico das experiências emocionais. Quando uma pessoa experimenta estados fisiológicos ela sente, isto é, o sentir adquire funções estimuladoras. Portanto, sentir implica estímulos extras quando os indivíduos experimentam sensações corporais que são parte das reações respondentes, cuja discriminação possibilita nomear a condição sentida verbalmente.
Verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica. Em nossa versão celular deste comportamento de condicionamento, usamos um campo elétrico controlado de corrente contínua como o estímulo condicionado e um peptídeo quimiotático específico como estímulo não condicionado. Este estudo permitiu demonstrar que Amoeba proteus é capaz de vincular dois eventos passados ​​independentes, e a memória associativa induzida pode ser registrada por pelo menos quatro horas. Pela primeira vez, observou-se que uma resposta sistêmica a um estímulo específico pode ser modificada pelo aprendizado em organismos unicelulares. Esta descoberta abre um novo quadro na compreensão dos mecanismos subjacentes ao complexo comportamento sistêmico envolvido na migração celular e na capacidade adaptativa das células para o meio externo. ( De la Fuente, 2018).
Dessa forma, verificando a importância deste tipo de descoberta, há que suscitar as repercussões importantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja vista da possibilidade de eleocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre à nível dos seres com sistema nervoso, podendo também ocorrer em microrganismos, motivo este no qual propomos, por meio de pesquisas científicas, com demarcação teórica, contribuir no sentido de alargamos conhecimento de que o Comportantento Emocional no qual nos amparamos não é privilegico dos Homo Sapiens, hanvendo, por isso, demarcar suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos.
Joseph LeDoux (apud fulando) considera as emoções como funções biológicas do sistemas nervoso. Ele crê que estudando como as emoções se processam no cérebro pode ajudar-nos a entendê-las. Esse estudo do funcionamento do cérebro é muito diferente dos estudos das emoções do ponto de vista psicológico, onde os mecanismos cerebrais relacionados são desconsiderados. O autor considera a investigação psicológica valiosa, mas considera que o estudo das emoções como função do cérebro é bem mais eficaz.
Por outro lado, verifica-se que a memória associativa é o principal tipo de aprendizagem em que organismos complexos dotados de sistemas nervosos evoluídos respondem eficientemente a determinados estímulos ambientais. Esta propriedade cognitiva fundamental foi evidenciada em diferentes espécies multicelulares, de cefalópodes a humanos, mas nunca em células individuais. Aqui, seguindo os experimentos de Pavlov com cães que fundaram os princípios do condicionamento clássico, observamos o desenvolvimento de uma memória associativa em Amoeba proteus, que corresponde ao surgimento de um novo padrão de motilidade sistêmica. Em nossa versão celular deste comportamento de condicionamento, usamos um campo elétrico controlado de corrente contínua como o estímulo condicionado e um peptídeo quimiotático específico como estímulo não condicionado. Este estudo permitiu demonstrar que Amoeba proteus é capaz de vincular dois eventos passados ​​independentes, e a memória associativa induzida pode ser registrada por pelo menos quatro horas. Pela primeira vez, observou-se que uma resposta sistêmica a um estímulo específico pode ser modificada pelo aprendizado em organismos unicelulares. Esta descoberta abre um novo quadro na compreensão dos mecanismos subjacentes ao complexo comportamento sistêmico envolvido na migração celular e na capacidade adaptativa das células para o meio externo. ( De la Fuente, 2018)
Com isto pode-se verificar a importância deste tipo de descoberta, pode trazer repercussões imporantes nas concepções acerca do Comportamento Emocional, haja visto da possibilidade dele ocorrer em microorganismos e repercutir na que o processamento de informações ocorre a nível dos seres com sistema nervoso, pode também ocorrer em microrganismos e fazendo com que se consolidado mediante mais pesquisas poderá fazernos pensar que o Comportantento Emocional que sabemos não é privilegico dos Homo Sapiens pode com isto ter suas origens nos pimórdios da origem da vida , ou seja há cerca de 3,8 bilhões anos.

  1. As emoções nos acontecem involuntariamente, não  adianta querer que elas aconteçam. O controle sobre nossas reações emocionais é muito  pequeno. Como temos um controle limitado sobre as emoções elas podem invadir a nossa  consciência. Isso porque existem mais conexões dos sistemas emocionais para os  cognitivos do que conexões dos sistemas cognitivos para os emocionais. Isso talvez  explique, porque às vezes somos tomados de lembranças emocionais que não conseguimos  controlar e não sabemos porque surgiram.

  1. Finalmente, as emoções podem ser tanto úteis, nos motivando a atitudes  futuras, como patológicas, quando, por exemplo, o medo dá lugar a ansiedade, o  prazer torna-se um vício, o amor uma obsessão, etc. A saúde mental depende da higiene  emocional e, na grande maioria, os problemas mentais são consequência de uma  organização emocional.


Para o seu estudo das emoções, o autor considera as emoções como funções biológicas do sistemas nervoso. Ele crê que estudando como as emoções se processam no cérebro pode ajudar-nos a entendê-las. Esse estudo do funcionamento do cérebro é muito diferente dos estudos das emoções do ponto de vista psicológico, onde os mecanismos cerebrais relacionados são desconsiderados. O autor considera a investigação psicológica valiosa, mas considera que o estudo das emoções como função do cérebro é bem mais eficaz.
As diversas  formas de emoções são mediadas por sistemas neurais distintos. Desta maneira, não  existe um único sistema responsável por todas as emoções. Por exemplo, o sistema que  fazemos uso para nos defendermos do perigo é diferente do sistema de procriação e os  sentimentos resultantes de ativação desses sistemas - medo e prazer sexual - não  possuem uma origem em comum. O que o autor quer colocar é que para entendermos como se  processa a emoção, temos que estudar as diferentes classes de emoções, já que não  existem um sistema único responsável pela emoção. E, como esses sistemas são  distintos, as descobertas realizadas específicas por cada sistema não devem ser  misturadas.

Ainda de acordo com Skinner, se o problema da emoção for concebido apenas como questão de estados interiores, não é provável que se consiga progressos em tecnologia prática. Não é de qualquer auxílio, na solução de um problema prático, dizer-se que algum aspecto do comportamento do homem se deve à frustração ou à ansiedade; precisamos também saber como a frustração ou a ansiedade foi induzida e como pode ser alterada. No final, encontramo-nos lidando com dois eventos - o comportamento emocional e as condições manipuláveis das quais esse comportamento é função - que constituem o objeto próprio do estudo da emoção. Há certos casos tipos quais três estágios podem ser identificados.
Uma condição emocional crônica às vezes leva a certas formas de doença. Por exemplo, o homem cujo negócio está às portas da falência pode se sujeitar a uma longa série de circunstâncias que geram uma condição crônica de frustração e ansiedade. Parte da emoção total pode constituir-se de respostas reflexas no trato alimentar, em resultado dos quais o homem pode vir a ser tornar fisicamente doente - úlceras, por exemplo. Aqui é lídimo atribuir a doença a uma “emoção” como causa, porque definimos a emoção como um padrão de comportamento. Poderíamos do mesmo modo atribuir crânio fraturado à emoção, se a lesão aconteceu como resultado de comportamento imprudente. Mas isto é bem diferente de argumentar que se deve o comportamento emocional à emoção. Um homem não negligencia seus negócios por causa da ansiedade ou da tristeza. Tal afirmação é, na melhor das hipóteses, meramente um modo de classificar um tipo particular de negligência. A única causa válida é a condição externa da qual se demonstra que o comportamento de negligenciar, como parte de um padrão emocional conhecido como ansiedade ou tristeza, é uma função. Negligência semelhante, que poderia ser atribuída a um caso amoroso preocupante, poderia não “ser devido a uma emoção especial”, simplesmente seria o efeito de um conjunto de circunstâncias diferentes.
Para remediar o comportamento negligente em ambos os casos, devemos atacar as circunstâncias externas que são por ele responsáveis. Não se confunda emoção com um “estado” hipotético, com o comportamento observado durante uma emoção; não se confunda com a fome nada além do comer. O homem encole- rizado, como o homem faminto, mostra uma disposição para agir de certa maneira. Pode nunca chegar a agir daquela maneira, mas, não obstante, podemos lidar com a probabilidade de que o fará. Assim como inferimos de uma história de privação que um homem provavelmente está faminto mesmo que seja incapaz de comer, também inferimos que provavelmente está zangado, mostrando que geralmente se comporta de um modo zangado em ocasiões semelhantes. Da mesma maneira que inferimos que o homem está faminto através de sua preocupação com cenas de comida, também inferimos que está zangado por causa das respostas relativamente supérfluas que covariam nessa emoção. Em nenhum desses casos o sujeito precisa emitir o comportamento final importante para o qual está predisposto. O leigo faz uma distinção suplementar entre uma emoção e uma predisposição para a emoção. Fala da última como disposição quando o estado é temporário. (“Fulano está com boa disposição”) e como um temperamento quando é de longa duração (“Tem um temperamento mesquinho”). Disposições e temperamentos representam uma espécie de probabilidade de segunda ordem - a probabilidade de que uma dada circunstância originará a probabilidade de uma dada resposta.
O comportamento emocional e as condições que o geram são mais facilmente examinados quando postos em uso prático. Às vezes queremos eliciar os reflexos que comumente ocorrem na emoção. Os reflexos, como vimos, não podem ser executados segundo a demanda como o “comportamento voluntário”. O poeta que exclama: “Oh, chorai por Adonais!” não espera que o leitor realmente responda dessa maneira, segundo o pedido. Não há relação interpessoal que permita a uma pessoa evocar comportamento emocional em outra de acordo com essa fórmula. A única possibilidade é usar um estímulo elicia- dor, seja condicionado ou incondicionado.
O “dramalhão”, como já notamos, é um trabalho literário destinado a induzir a secreção de lágrimas. Outros repertórios verbais destinam-se a evocar o riso. O uso de estímulos condicionados para eliciar respostas emocionais dessa maneira tem grande importância prática para os atores profissionais. Quando queremos eliminar respostas desse tipo, adotamos procedimentos apropriados ao reflexo condicionado. Quando controlamos a tendência de um comportamento de rir em uma ocasião solene desviando sua atenção do evento divertido, simplesmente removemos os estímulos para o riso. Quando conseguimos o mesmo efeito através de pontapés nas canelas, simplesmente apresentamos estímulos para uma resposta incompatível. Também se faz uso prático de certas drogas que induzem ou eliminam reações emocionais. Por exemplo, nos serviços militares uma droga que reduza as respostas características de ansiedade ou medo obviamente é de grande valor sob condições da batalha. Com freqüência também é desejável alterar predisposições emocionais. Em uma “conversa pra encorajar”, o técnico de uma equipe pode tirar vantagem do fato de que os jogadores se empenham com mais agressividade contra seus oponentes se estiverem zangados. O hábil interrogador pode usar o mesmo procedimento para levar uma testemunha a emitir respostas verbais que de outra forma poderiam ser contidas. Soldados e populações civis são levados à ação agressiva com histórias de atrocidades, lembranças de injúrias presentes ou passadas e assim por diante.
Desde que as histórias individuais estão aqui implicadas devem ser encontradas as operações científicas, não em uma análise teórica, mas no estudo de cada caso à medida que surge, uma compreensão clara do que está sendo feito; contudo, pode tornar mais eficazes essas práticas. Uma predisposição emocional particularmente importante é aquela na qual o indivíduo favorece uma determinada pessoa, grupo ou estado de coisas. É difícil definir as conseqüências particulares do comportamento “favorável”, mas um efeito razoavelmente específico muitas vezes pode ser descoberto. O político pode promover comícios políticos, beijar crianças, publicar pormenores autobiográficos favoráveis, e assim por diante, apenas para reforçar uma resposta bem específica da parte do eleitorado: colocar um sinal no quadrinho da cédula ao lado de seu nome.
O autor ou dramaturgo gera respostas favoráveis para suas personagens descrevendo-as em situações que reforçam esse comportamento ou que contra-atacam um comportamento oposto, desfavorável, e deste modo aumenta as probabilidades de que seu livro ou peça tenha êxito; mas o comportamento em pauta pode ser nada mais que a compra de livros ou ingressos ou a divulgação de artigos favoráveis. Aqui parte do efeito é o reforço, mas podemos distinguir uma espécie de operação que deve ser classificada como emocional. O anunciante interessado em gerar “boa vontade” para seu produto emprega os mesmos procedimentos, sendo o comportamento específico em foco a venda do produto.

  1. Metodologia.

Coleta de Dados. Os procedimentos de coleta de dados foram realizados no período a combinar com o Coordenador, pois encontra-se sob pedido de dilação de prazo. Já encaminhado para o mesmo. C "resumo". O termo "análise do comportamento" foi retirado da estratégia em função dos resultados nulos obtidos na Coleta 1.
A identificação das especialidades médicas foi possível por meio da consulta à Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 2.005/2012, que refere 53 especialidades médicas (2012). A inserção dessas especialidades no procedimento em questão foi realizada a fim de localizar os trabalhos de analistas do comportamento que produzem conhecimento em interface com a Medicina. As 53 especialidades foram agregadas em 45 áreas e os termos combinados à palavra-chave "psicologia" corresponderam ao nome da área e/ou a outra palavra relativa ao seu objeto de estudo, com o acréscimo do operador booleano AND. Todas as combinações que compuseram o procedimento da Coleta 2 estão descritas na
Critérios de Inclusão e de Exclusão dos Artigos Encontrados. Os critérios de inclusão consistiram na publicação ter ocorrido no período de 2014 a 2019, no idioma Português/inglês, e que remetesse a artigos científicos com enfoque na Cérebro Emocional e a retrospectiva histórica fomentada pelos conteúdos da Disciplina Isolada “História da Psiquiatria”. Foram excluídos resumos: (a) repetidos; (b) incompletos (base de dados não fornecia o resumo por completo); (c) de outras áreas (d) que não se referiam a trabalhos com enfoque das neurociências e analítico-comportamental (behaviorista radical); (f) que não correspondiam à atuação da Psicologia; e (g) de autores brasileiros sem afiliação institucional no próprio país. Esse último critério foi possível por meio da consulta ao Currículo Lattes dos pesquisadores. Os critérios de exclusão foram adaptados de Ferreira, Soares, Orlandini, e Sabião (2008).
Registro de Dados Coletados. Em ambas as coletas, primeiramente, os descritores e palavras-chave foram inseridos no portal da BVS-Psi Brasil. Posteriormente, os resultados eram registrados em uma planilha do Microsoft Excel e os resumos que constavam no Index Psi Periódicos Técnico-Científicos, SciELO e LILACS foram consultados para leitura na íntegra. As listas com esses resumos foram impressas, aumentando o controle na seleção dos estudos a serem analisados. Nessa etapa, a consulta dos artigos completos foi feita nos casos em que não foi possível identificar os critérios de inclusão e de exclusão da publicação em estudo exclusivamente pelo resumo.
Definida a pertinência do material, o download do artigo científico completo foi realizado, bem como a leitura desse na íntegra, com a posterior inserção dos dados coletados em uma planilha desenvolvida no Microsoft Excel a partir das seis variáveis de estudo: Ano de Publicação, Tipo de Estudo, Objetivos, Participantes, Procedimentos e Conclusões.


9. Cronograma.

Em função da dilação de prazo já requerida por e-mail e reiterada.





10. Referências bibliográficas.


  1. ABREU, Paulo Roberto; HUBNER, Maria Martha Costa. O comportamento verbal para B. F. Skinner e para S. C. Hayes: uma síntese com base na mediação social arbitrária do reforçamento. Acta comport.,  Guadalajara ,  v. 20, n. 3, p. 367-381,   2012 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0188-81452012000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  27  jun.  2019.

  1. Darwin, C. A expressao das emoçoes no homem e nos animais. São Paulo, Companhia de Bolso, 2009.

  1. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

  1. LeDoux, J. (2001). O cérebro emocional – os misteriosos alicerces da vida emocional. Rio de Janeiro: Objetiva; The Emotional Brain: The Mysterious Underpinnings of Emotional Life Paperback – March 27, 1998


  1. SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970


  1. Saban, M. T. (2011). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Santo André: ESETes.  

  1. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974), 1995.


  1. Yuval Noah Harari (2011) Sapiens –Uma Breve História da Humanidade.29aEdição. Editora Harper.



ANEXO I – ATESTADO DE TER CURSADO DISCIPLINA ISOLADA HISTÓRIA DA PSIQUIATRIA COM DESEMPENHO EXCELENTE COM DIREITO A CRÉDITO E REGISTRO NO ESCRITÓRIO DE DIREITOS AUTORAIS DA FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL




THE END
























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