EFEITOS EMOCIONAIS DE ACIDENTES DE TRÂNSITO EM MOTORISTAS ETILISTAS: UMA REVISÃO DA LITERATURA
AUTORES: GILBERTO MARTINS BORGES FILHO; LEDNA BETCHER; JOÃO PEDRO MARTINS; ANTÔNIO PAULO HOLLANDA CALVALVANTE.
Introdução
A partir de Trabalho do Professor Dr. Francisco Assumpção Junior, ao que se Refere à “História da Psiquiatria” onde sugerido por Gilberto M Borges Filho.’. e aceito como tema para releitura “Analise Evolutiva do Sistema Cerebral do Medo: abordagem histórica sob o prisma das concepções teóricas de Cérebro Emocional considerando os avanços atuais estabelecidos das Neurociências”. e feito revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando aquilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais , em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Desde o lançamento do Research Domain Criteria (RDoC) pelo National Institute of Mental Health (NIMH) em 2009 o debate relacionado aos modelos de classificação dos transtornos mentais intensificou-se. A decepção diante dos insucessos parciais dos modelos até então utilizados motivou as lideranças do NIMH a propor um modelo alternativo que incluísse os avanços que a neurociência produziu nas últimas décadas, apontando para a necessidade de dar ênfase em uma psiquiatria translacional. (Maia & Campos, 2017).
Segundo Cohrs, 2019 Há um reconhecimento geral de que o DMS se relaciona com as psicopatologias e, como mencionado acima, há de fato uma notável coincidência entre o fenômeno clínico e os dados produzidos pela pesquisa básica e translacional. Entender a transição de fenômenos defensivos temporários para condições psiquiátricas persistentes e prejudiciais, entretanto, é um desafio. Na seção seguinte, propomos um mecanismo pelo qual a sinergia entre os cinco componentes do DMS promove a perpetuação, levando a um comprometimento funcional e a um grande sofrimento psicológico.
As classificações nosológicas psiquiátricas atuais mantêm uma visão categórica heterogênea das apresentações clínicas que contribuem para a sobreposição de sintomas entre diferentes distúrbios, influenciando, assim, o diagnóstico e o tratamento adequados. O United States National Institute of Mental Health (NIMH) propôs o projeto Research Domain Criteria (RDoC) como uma abordagem dimensional alternativa que engloba diferentes unidades de análise para a compreensão da psicopatologia. Embora essa perspectiva possa representar uma mudança de paradigma, ainda faltam investigações sobre sua aplicação para fenômenos dissociativos presentes em várias condições clínicas. A presente revisão analisa modelos teóricos de dissociação e sua presença em uma ampla gama de condições clínicas. A revisão da literatura indicou a adequação de um conceito transdiagnóstico de estados alterados de consciência, considerando dimensões de temporalidade, narrativa, corporificação, afeto e intersubjetividade. (INDELLI, Pamela et al. 2018).
Entende-se por Transtornos dissociativos atingem, de alguma forma, praticamente toda a população mundial. Por muitas vezes manifestarem-se de forma efêmera, são esquecidos ou desconsiderados. No entanto, quando os sintomas agravam-se, há a recorrência à ajuda psicológica ou psiquiátrica. O transtorno causa a perda de habilidades táteis, psíquicas e neurais, como a memória, capacidades motoras e até personalidade. As causas são similares às do Transtorno de estresse pós-traumático, como por exemplo, uma vez provado que os transtornos não são causados por traumas físicos, muitas vezes os pacientes recusam em dizer o motivo ou um trauma que levou-os à sua condição, o que dificulta o diagnóstico pelos psiquiatras, que necessitam de ajuda para obtê-lo.
Segundo Skinner, o comportamento emocional, que ocorre sob a pele“A Fisiologia e, particularmente em relação ao comportamento, a Neurologia, realizaram de fato grandes progressos. As propriedades elétricas e químicas de muitas atividades neurais são agora diretamente observadas e medidas. O sistema nervoso é, contudo, muito menos acessível do que o comportamento e o meio, e a diferença cobra seu preço. Conhecemos alguns dos processos que afetam amplas áreas do comportamento — sensório, motor, motivacional e emocional — mas ainda estamos longe de saber com precisão o que está ocorrendo quando, por exemplo, uma criança aprende a beber de uma xícara, a chamar um objeto pelo nome ou a encontrar o lugar certo de uma peça num quebra-cabeças de armar, assim como estamos longe de realizar alterações no sistema nervoso, em consequência das quais uma criança venha a fazer tais coisas. É possível que nunca cheguemos a observar diretamente o que está ocorrendo no sistema nervoso no momento em que a resposta ocorre, porque algo parecido com o princípio de Heisenberg poderia aplicar-se no caso: qualquer meio empregado para observar a mediação neural do comportamento pode perturbar este.
A versão beta preliminar da décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018. A CID-11, a seção denominada “distúrbios devido ao uso de substâncias ou comportamentos viciantes”, no capítulo 6 (Transtornos mentais, comportamentais ou de desenvolvimento neurológico) recomendou algumas alterações importantes em termos de forma e conteúdo. Existem alterações propostas nas categorias de diagnóstico, tanto na eliminação quanto na adição de novas categorias. Também foram feitas alterações nos critérios de diagnóstico e nas classes de drogas psicoativas. Neste artigo em perspectiva, discutimos e analisamos as alterações propostas e sua relação com o Manual Diagnóstico e Estatístico da Associação Psiquiátrica Americana, 5ª edição, bem como a versão atual do CID. Em particular, também destacamos como os fatores socioculturais podem ter influenciado algumas dessas mudanças e fornecem uma perspectiva asiática sempre que relevante ( Debasish Basu, Abhishek Ghosh, 2018).
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4. Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5.
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.
Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex., transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias) e algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico”). Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso. 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
Especificador de Ataque de Pânico 215
Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer. Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
Com relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e uso de substâncias podes verificar: Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequência um pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos que se apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos epidemiológicos, aproximadamente dois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentam o transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrões diferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos de ansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidade de também se estender aos transtornos por uso de substâncias.
Em relação ao mesmo Transtorno do Sono-Vigília do Ritmo Circadiano e uso de substâncias, em especial a ingesta de bebidas alcóolicas tem como consequências Funcionais do Tipo Trabalho em Turnos Indivíduos com o tipo trabalho em turnos não apenas apresentam baixo desempenho profissional, mas também, aparentemente, correm o risco de sofrer acidentes quando estiverem dirigindo de volta para casa. Além disso, essas pessoas correm também o risco de má saúde mental (p. ex., transtorno por uso de álcool, transtorno por uso de substâncias, depressão) e de saúde física precária (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer). Pessoas com história de transtorno bipolar são particularmente vulneráveis a episódios de mania relacionados ao transtorno do tipo trabalho em turnos, resultantes de noites passadas em claro. Com frequência, o transtorno do tipo trabalho em turnos poderá criar problemas interpessoais.
Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos.
Objetivo Geral: levantar na literatura existente o maior número de informações acerca das sequelas emocionais dos acidentes de trânsito, em especial aqueles que foram diagnosticados como TEPT, mediante estudos realizados não somente, mas principalmente, nacionais, bem como fora do Brasil, considerando o pouco interesse despertado pelo tema e também as possíveis subnotificações.
Objetivos Específicos:
- Verificar os efeitos emocionais de acidentes de trânsito em motoristas etilistas;
- Pesquisar no sentido situar o TEPT no Trânsito causado pelo Beber e Dirigir dentro das novas classificações dentro de contextos Trantornos Emocionais e Dissociativos na décima primeira edição do sistema classificador médico da Organização Mundial da Saúde, Classificação Internacional de Doenças (CID-11) é de domínio público e a versão final aprovada deve ser lançada em 2018 e no Manual Diagnóstico e Estatístico-5 fatores socioculturais, dependência de substâncias, transtornos por uso de substâncias.
- Implementar a revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estesse Pós-Traumático.
Metodologia:
Foram utilizados bases de dados da BVS, Bireme, Scielo, Lilacs, Pubmed e também em serviços de saúde, em outras instituições que lidam com acidentes de trânsito como Polícia Rodoviária Federal, Polícias Militar, Civil, Serviços de Verificação de Óbitos, IML, e outros. Neste sentido, foi feito uma releitura com revisitação da literatura ora na temática específica relativa ao comportamento de beber e dirigir e verificando quilo que a literatura denomina de Transtornos Emocionais supra mencionados, em especial aqueles dissociativos, no qual merece destaque o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Procurou-se buscar dentro de uma visão ampla e complexa coletar informações com base na expertise dos autores, orientar os indivíduos que seriam pesquisados em estudos verificados no Comportamento de Beber e Dirigir, proporcionou-se ser verificado, o Beber e Dirigir apresenta um grande grande transtornos . E , desta forma pesquisando-se nas fontes secundárias a dados pesquisados através da Polícia Civil, Militar, Corpo de Bombeiros, Serviços Verificação de Orgãos/IML, e de motoristas cometidos através do Serviço de Reabilitação do INSS de tratamento de reabilitados com lesões que impossibilitaram, e não tiveram retorno ao trabalho., com relação a dados principalmente, nacionais.
Resultados
O Comportamento de beber e dirigir, dentro das classificações internacionais, no DSM5 insere-se na questão do “uso de substancias” que houve mudança em relação ao DSM4.
Reestruturação dos transtornos por uso de substâncias para obtenção de consistência e clareza. As categorias de abuso de substância e dependência de substância foram eliminadas e substituídas por uma nova categoria mais abrangente de transtornos por uso de substâncias – em que a substância específica usada define o transtorno específico. “Dependência” é facilmente confundida com o termo “adição”, mas a tolerância e a abstinência que anteriormente definiam dependência são, na verdade, respostas bastante normais à medicamentos prescritos que afetam o sistema nervoso central e não indicam necessariamente a presença de uma adição. Com a revisão e o esclarecimento desses critérios no DSM-5, esp”(?)
Com base nos achados publicados a partir dessa análise comum entre o DSM-5 e a CID-11, demonstrou-se que o agrupamento de transtornos conforme o que se convencionou chamar de fatores internalizantes e externalizantes representa uma estrutura com respaldo empírico. Inseridos tanto no grupo internalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente de ansiedade, depressivos e somáticos) como no grupo externalizante (que representa transtornos com sintomas proeminentemente impulsivos, da conduta disruptiva e por uso de substâncias), o compartilhamento de fatores de risco genéticos e ambientais, conforme demonstrado por estudos com gêmeos, provavelmente explica grande parte das comorbidades sistemáticas observadas em amostras clínicas e na comunidade. A disposição contígua de “transtornos internalizantes”, caracterizados por humor depressivo, ansiedade e sintomas fisiológicos e cognitivos relacionados, deve ajudar no desenvolvimento de novas abordagens diagnósticas, incluindo abordagens dimensionais, ao mesmo tempo que facilita a identificação de marcadores biológicos. De forma semelhante, a contiguidade do “grupo externalizante”, incluindo transtornos que exibem comportamento antissocial, perturbações na conduta, adições e transtornos do controle de impulsos, deve estimular avanços na identificação de diagnósticos, marcadores e mecanismos subjacentes.”
Modificadores do curso. Essencialmente todos os transtornos maiores não relacionados ao humor aumentam o risco de um indivíduo desenvolver depressão. Os episódios depressivos maiores que se desenvolvem no contexto de outro transtorno com frequência seguem um curso mais refratário. Uso de substâncias, ansiedade e transtorno da personalidade borderline estão entre os mais comuns, e os sintomas depressivos que se apresentam podem obscurecer e retardar seu reconhecimento. No entanto, a melhora clínica persistente nos sintomas depressivos pode depender do tratamento adequado dos transtornos subjacentes. Condições médicas crônicas ou incapacitantes também aumentam os riscos de episódios depressivos maiores. Doenças prevalentes como diabetes, obesidade mórbida e doença cardiovascular são frequentemente complicadas por episódios depressivos, e esses episódios têm mais probabilidade de se tornarem crônicos do que os episódios depressivos em indivíduos saudáveis.
Os sintomas são apresentados com o propósito de identificação de um ataque de pânico; no entanto, o ataque de pânico não é um transtorno mental e não pode ser codificado. Os ataques de pânico podem ocorrer no contexto de um transtorno de ansiedade, além de outros transtornos mentais (p. ex., transtornos depressivos, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos por uso de substâncias) e algumas condições médicas (p. ex., cardíaca, respiratória, vestibular, gastrintestinal). Quando a presença de um ataque de pânico é identificada, ela deve ser anotada como um especificador (p. ex., “transtorno de estresse pós-traumático com ataques de pânico”). Para transtorno de pânico, a presença de ataque de pânico está inclusa nos critérios diagnósticos, e o ataque de pânico não é usado como especificador. Um surto abrupto de medo ou de desconforto intenso que alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos seguintes sintomas: Nota: O surto abrupto pode ocorrer a partir de um estado calmo ou de um estado ansioso. 1. Palpitações, coração acelerado ou taquicardia. 2. Sudorese. 3. Tremores ou abalos. 4. Sensações de falta de ar ou sufocamento. 5. Sensações de asfixia. 6. Dor ou desconforto torácico. 7. Náusea ou desconforto abdominal. 8. Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio. 9. Calafrios ou ondas de calor. 10. Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento).
Especificador de Ataque de Pânico 215
Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (sensação de estar distanciado de si mesmo). 12. Medo de perder o controle ou “enlouquecer”. 13. Medo de morrer. Nota: Sintomas específicos da cultura (p. ex., tinido, dor na nuca, gritos ou choro descontrolado) podem ser vistos. Não devem ser contabilizados como um dos quatro sintomas requeridos.
Com relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e uso de substâncias podes verificar: Questões Diagnósticas Relativas ao Gênero Em contextos clínicos, o transtorno de ansiedade generalizada é diagnosticado com frequência um pouco maior no sexo feminino do que no masculino (cerca de 55 a 60% dos indivíduos que se apresentam com o transtorno são do sexo feminino). Em estudos epidemiológicos, aproximadamente dois terços são do sexo feminino. Os indivíduos de ambos os sexos que experimentam o transtorno de ansiedade generalizada parecem ter sintomas similares, mas demonstram padrões diferentes de comorbidade compatíveis com as diferenças de gênero na prevalência dos transtornos. No sexo feminino, a comorbidade está em grande parte confinada a transtornos de ansiedade e depressão unipolar, enquanto, no masculino, a comorbidade tem mais probabilidade de também se estender aos transtornos por uso de substâncias.
Em relação ao mesmo Transtorno do Sono-Vigília do Ritmo Circadiano e uso de substâncias, em especial a ingesta de bebidas alcóolicas tem como consequências Funcionais do Tipo Trabalho em Turnos Indivíduos com o tipo trabalho em turnos não apenas apresentam baixo desempenho profissional, mas também, aparentemente, correm o risco de sofrer acidentes quando estiverem dirigindo de volta para casa. Além disso, essas pessoas correm também o risco de má saúde mental (p. ex., transtorno por uso de álcool, transtorno por uso de substâncias, depressão) e de saúde física precária (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer). Pessoas com história de transtorno bipolar são particularmente vulneráveis a episódios de mania relacionados ao transtorno do tipo trabalho em turnos, resultantes de noites passadas em claro. Com frequência, o transtorno do tipo trabalho em turnos poderá criar problemas interpessoais.
Comorbidade O transtorno tipo trabalho em turnos foi associado a aumento do transtorno por uso de álcool, de outros transtornos por uso de substâncias e depressão. Uma grande variedade de distúrbios da saúde física (p. ex., distúrbios gastrintestinais, doença cardiovascular, diabetes, câncer) foi associada à exposição prolongada a trabalhos em regime de turnos.
Considerações finais
Os efeitos emocionais dos acidentes de trânsito podem gerar uma infinidade de emoções, que os sobreviventes e suas famílias podem vivenciar, dentre elas o medo, fobias gerais e específicas dos acidentes de trânsito, “flashbacks”, pesadelos, irritabilidade e raiva explosiva. (DESENVOLVER MAIS)
Referências bibliográficas.
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THE END
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